Sabe quando você tropeça e no tropeço acha uma nota de cinquenta reais no chão? Pois é, mais ou menos assim fomos parar no Classic Fusca. Quando planejamos ir a Tiradentes sequer sabíamos da existência desse evento e, de repente, assim que chegamos na cidade nos deparamos com uma praça repleta de fuscas, de todas as cores, anos e peculiaridades. Uma fusquetada polida e radiante brilhava no Largo das Forras, principal ponto de encontro em Tiradentes.
O que é mais interessante e coincidentemente intrigante é que meu companheiro de união instável, Sir Hélio, além de estudante de engenharia mecânica, também é um fuscólotra incorrigível e há alguns meses me colocou de lado para se dedicar integralmente à montagem artesanal de seu próprio fusca, algo tipo: fusca, faça você mesmo! Ah-Ah. Resumindo: ele simplesmente surtou com tudo aquilo. Estávamos, definitivamente, no lugar certo, na hora certa.
Essa foi a terceira edição do festival, que acontece anualmente em Tiradentes/MG. “O evento tem foco na preservação da história deste carro e é o único hoje no país aprovado pela lei Federal de incentivo a cultura, Rouanet, e pela lei Estadual de incentivo a cultura de Minas Gerais” (texto disponível em www.classicfuscafestival.blogspot.com).
O mais bacana é que, além da reunião de fuscas e outros modelos, segundo o Hélio, derivados da mesma plataforma do idolatrado besouro – Variant, SP2, Brasília, TL, fusca 4 portas – ainda rola uma feirinha de antiguidades, no geral, automobilísticas.
Um festival de peças “mosca branca”, em outras palavras, raríssimas. Tratam-se de peças originais que deixaram de ser fabricadas e hoje só são encontradas em alguns poucos sites, em sua maioria de colecionadores. Caríssimas, mas na feirinha estavam com preços moderados e até possíveis para quem há muito vinha desejando adquirir uma dessas (Hélio César).
Claro que não sairíamos de lá imunes ao consumo. O Hélio, eufórico como um menino que acabou de ganhar a primeira bicicleta, saiu da feira orgulhoso, carregando o, agora seu, singelo volante original dos primeiros fuscas e que deixou de ser fabricado na década de 70. Uma jóia, fuscamente falando, que, depois de muita negociação, saiu por R$ 250:
Fora isso, o festival deixou a cidade linda, já que – vamos combinar – nenhum veículo automotor combina mais com o cenário de Tiradentes que o invocado besourinho. E a trilha sonora, Beatles e Blues, embalava o evento o dia todo e podia ser ouvida de vários cantos da cidade, arrematando com chave de ouro nosso final de semana em Tiradentes.
– O Classic Fusca 2011 aconteceu nos dias 28,29 e 30 de outubro – Largo das Forras, Tiradentes/MG
– Mais sobre o Festival em www.classicfuscafestival.blogspot.com
– Twitter @classicfusca
Imagino como Hélio deve ter surtado! Aliás, é impossível não ficar com um sorriso bobo com um cenário desses repleto de fusquinhas fofos que são verdadeiras relíquias *-*
quem sabe agora ele não se empolga e inicia o blog dele 😀
Meu filho! Já sabe né? Vc acompanha de perto essa paixão do Hélio. Ele voltou ainda mais apaixonado e, depois de Tiradentes, até eu passei a gostar dos bichinhos. Agora consigo perceber que eles realmente têm seu charme. Vamos ver se agora o blog sai 😉
Tirou foto com meu Fusquinha, hein!
Sério?
kkkkk Que legal vc aparecer por aqui, Luiz!
Qual é o seu?
😉