Sabe que depois de bater perna, subindo e descendo ladeira em um terreno arisco de pedras irregulares, a última coisa que você quer ao procurar um lugar para comer é ficar disputando uma mesa com outra dezena de turistas. Mais ou menos assim é o Largo das Forras, engarrafado tantos nas ruas como nos pequenos salões dos restaurantes que o cercam.
Nada contra as Forras, coração hipertenso de Tiradentes. Indiscutível que por lá há excelentes lugares para comer, mas nós fizemos uma outra opção: sair do circuito turístico e buscar algo mais “local”. Foi assim que no sabádo -29/10/11 – decidimos ir até o Empório Santo Antônio. Peguei um panfleto do lugar no Chico Doceiro e, desde então, fiquei tentada a conhecer.
O Zé Antonio, proprietário da nossa pousadinha querida, também foi só elogios ao Restaurante. Não deu outra: “ói” nós lá! kkkkk
É um lugar simples em uma rua afastada e sem graça, o que o torna desconhecido para turistas desavisados e bem freqüentado por moradores locais.
O buffet é pequeno, mas basta um olhar mais atencioso para perceber que há uma variedade interessante de bons pratos mineiros:
O atendimento – tenho que ser repetitiva nesse quesito – impecável. Atenciosos e solícitos, sempre dispostos a oferecer o melhor da natural hospitalidade mineira.
Eu fui direto na costelinha de porco ao chutney de abacaxi. Simplesmente perfeita!
O Hélio se aventurou no Leitão à Pururuca e ficou impressionado com a maciez do miolo em contraste com a crocância da casquinha “pururucada”.
Tudo muito saboroso, à altura do que nós, turistas, esperamos da reputada cozinha mineira.
O cardápio ainda contava com os doces caseiros, melados, convidativos, simples,mas provocativos:
O buffet custa R$ 24,00 por pessoa, incluindo as sobremesas e servindo-se à vontade. Bebidas são cobradas à parte. E pagamento só em dinheiro ou cheque.
Não, não, não. Não tirem conclusões precipitadas com meu pratinho esmilinguido. Já disse que não sou tão boa de boca assim, embora reafirme que a costelinha estava divina. Levem em consideração o prato do Hélio, que terminou limpo como saiu do armário:
Para finalizar, nos ofereceram um cafezinho. O Hélio, fumante insolúvel, até hoje não aprendeu a negar café. E olhem que delicadeza:
Um cafezinho no ponto, rapadura (eu acho) e biscoitinhos caseiros. Cortesia da casa! Ficamos clientes.
Endereço: Rua Belica, 133-A, Parque das Abelhas, em frente à quadra municipal. Há indicação da localização do restaurante nas placas turísticas da cidade.
Funcionamento: apenas para almoço, de quarta a domingo, das 12h às 17h. Quartas, quintas e sextas a la carte. Sábados e domingos, buffet self service.
Boa dica para fugir da muvuca.
Também estive por lá recentemente. Base em Ouro Preto e tour pelas cidades vizinhas. Ouro Preto é magnífica. Recomento na sua próxima ida a Minas Gerais.
Olá Antunes!
Obrigada pela dica. Tenho Ouro Preto nos meus planos sim! Tenho uma queda (livre) por cidades históricas!
E o Empório foi um achado. Vale a dica tb para o seu retorno a Tiradentes 😉
Hum! Interessante. Mas a opinião realmente está desvinculada?
Sim, Lizabeth. É totalmente desvinculada. Não faço parcerias de publicidade e, se um dia fizer, o post será claramente denominado como “post patrocinado” (o que não é bem o perfil do blog).
A opinião sobre o Empório é totalmente imparcial, não deixando de ser pessoal. Você, por exemplo, pode almoçar lá e não gostar de nada. Acontece. Mas minha torcida é que ele agrade a outras pessoas tanto quanto agradou a mim. 😉
Abraço,
Anna