Sabe aquela história de “quando a vida te der um limão, faça uma limonada”? Certo! Mas não basta ser limonada, tem que ser bem docinha.
Então, vamos lá. Íamos nós felizes e cantarolantes, ao som do ABBA, deslizando de fusqueta vermelho pela Rodovia Airton Senna (que liga Aracaju ao Litoral Sul de Sergipe). Era nossa primeira viagem no sonho recém realizado do Hélio, qual seja, a aquisição de um fusca 1975, ironicamente, novinho em folha ( ou quase novinho em folha).
Ventinho no quebra-vento, dia de céu limpo, em um azul radiante. Tudo eram flores até, após a segunda curva da rodovia, um “pipoco”, um distribuidor queimado e, na sequência, um fusca recolhido ao acostamento. Acabava ali o nosso Plano A: chegar ao nosso destino de fusca. O plano B era simples e emergencial: procurar uma sombra para tornar possível a espera do socorro.
Uma arvorezinha a poucos metros do fusca ( que a essa altura já não saía do lugar pra nada) parecia ser a nossa salvação. Mas ficar em pé, ainda que na sombra, também não parecia o mais humanamente adequado. Um calor de 37° pairava reluzente sobre a areia branca à margem da estrada e o asfalto grelharia qualquer peru de Natal em poucos minutos. De repente, O Hélio puxa um cigarro, lança um olhar questionador na direção do fusca e sai dizendo que está tudo resolvido.
Um minuto depois ele me retorna com um dos bancos do fusca nos braços. E, dois minutos depois, ele vem com o segundo banco. Fusca tem disso, os bancos encaixam e desencaixam, práticos e providenciais, como aqueles produtos vendidos na Polishop, ideais para churrascos, praia e filas de banco. Leve seu estofado para onde quiser e tenha sempre um lugar confortável para sentar ao seu alcance 😉
Pronto! Com dois bancos e uma sombra, montamos nosso próprio oásis à beira da estrada. Só ficou faltando um isopor, equipado com umas cervejas e refrigerantes, porque pão integral de ameixa eu tinha na mala. Matamos o tempo falando besteira, comendo pão de ameixa e rindo da cara dos motoristas que passavam olhando pra gente, sem entender nada. Eis a nossa limonada! 🙂
Acabou que quebrar o carro e fazer um piquenique de emergência foi mais animado que chegar ao nosso destino sem nenhuma história para contar.
Adorei! kkkkkkkkkkkkk Se tivessem programado, o dia não seria tão divertido o quanto foi… Só me tire uma dúvida. O pão integral de ameixa é o que a esposa de Campos faz?? Estou morrendo de saudade daquele pãozinho! Era o meu preferido!
Bjosssssss
kkkkkkkk Amiga, o próprio! Havia acabado de comprar, pois o Campos havia passado naquela sexta pela manhã pela Copcal, com o carro cheio daqueles pães maravilhosos. Próxima sexta compro de novo. Se quiser, compro um pra você e deixo na sua casa, afinal, somos vizinhas! kkkkkkk
Xero e saudade,
Anninha
Adoreiiiiiiiiiiiiiiiii……. eita saudades de você… te amo…rsrsrsrsrsrsrs…. sua cara.
Para o Hélio deve ter sido uma grande frustração, depois de tanto trabalho e investimentos, doido para exibir seu precioso Fusca, e o danado lhe deixa na mão!
Mas, isso é moleza para o futuro Engenheiro Mecânico, com certeza vai deixar o possante novinho em folha novamente. Então será só alegria!
Posso imaginar a cara dos motoristas que passavam e assistiam aquela cena… Devem ter pensado: Esses aí devem ser malucos! kkkkkkkkkkkkkkkk. Na próxima aventura fusqueta, não esqueça as cervejas e os refrigerantes.
Pois é, Santana! O engenheiro mecânico até que de cara deu o diagnóstico: distribuidor. De cara também trocaram e colocaram o bichinho para andar. A demora foi esperar o distribuidor socorro chegar kkkkk. Ainda bem, nos rendeu uma tarde divertida. 🙂
Os fusquinhas são meios sentimentais; pode ser que a trilha sonora não tenha agradado rsrsrsrsrsrsrsr.
Que é isso, Lopes? Um fusca que não gostar de ABBA, não merece viver… kkkkkk
Adorei a estória Ana. É a cara de Tio Hélio mesmo fazer isso (risos), sem falar que é sempre bom ter estórias assim para contar!
Dei uma entradinha rápida, só por curiosidade mesmo, mas achei um encanto seu blog. Com mais tempo bisbilhotarei tudo! 😉
Beijos!
Passando só pra me corrigir (risos). Escrevi tão automaticamente ”estória” que depois me veio a dúvida se o correto seria ”história” ou ”estória” de fato, e pesquisando encontrei que ”estória” é um vocabulário que a norma culta não aceita mais de tão ultrapassado que está. Pois bem, erro corrigido! Até mais!
Ah, Igor! Adorei sua visita e, pode ficar relaxado, que a linguagem do blog é bem coloquial mesmo. A norma culta às vezes não atende a realidade informal do texto proposto. Então, vira e mexe rola naturalmente um “pra”, um “tá” e uma frase começando com um oblíquo… kkkkkk Não dá para fazer um texto informal falando “Amo-te” kkkkkk
Em breve, quero ver relatos seus por aqui! 😉
Bjos
Anna
Olá pessoal.Quero parabepizar pelo Blog, e compartilhar com os internautas da satisfação de ser fusqueiro. Isso pois encontramos na web vários amantes do nosso querido besouro, e graças a pessoas de bom gosto como nós o fusca haverá de reinar ainda muitos anos dentro os carros. E pensar que ainda existem alguns menos afortunados de inteligência que fazem aquela brincadeirinhas mal gosto. Até posso entender esse pensamento quando vindo de quem nunca nem ao menos entrou em um fusca, mas fico muito irritado quando quem profere esse tipo de comentário é alguém que usa o fusca no dia-dia.Ontem mesmo testemunhei um episódio desses, e não me contive, tive que intervir em defesa do carro. Apos minha argumentação as pessoas que presenciaram a cena apoiaram-me, e o infeliz autor do comentário teve que calar-se, e o mais ridículo da cena, saiu guiando seu fusca (um 1985-86 com bastante potencial).Espero realmente que aquele fusca encontre um bom companheiro, pois afinal de contas o fusca não é mesmo um carro, como diz o Tota, ele é uma lenda.
Oi Ana, ótima história pra contar, kkkkk. Nem sempre os planos funcionam como desejamos, mas “limonada” é sempre bem vinda, rsrsrs!!!!
Não é, Gina! kkkkkk Gelada e bem docinha 😉
Estou acompanhando seus posts sobre a Ilha, Praia do Forte e imediações. Excelentes!
Abraço,
Anna