Vamos continuar nossa viagem pela Croácia em mais um texto delicioso e informativo da Marilda. A cidade de hoje é Split, mais uma dica cheia de encanto e História 😉

Mapa disponível em www.lonelyplanet.com
Quando chegamos a Split pensamos: “Meu Deus, que lugar delicioso!”. Delicioso é mesmo o adjetivo mais apropriado. Andar por seu calçadão à beira mar, compara-se ao prazer gastronômico de saborear “aquele” prato surpreendente, com a perfeita combinação de ingredientes. Mas vamos por partes.
Split é a segunda maior cidade da Croácia – menor apenas que a capital Zabreb – e a maior da região da Dalmácia. Todavia, com seus 200.000 habitantes, está longe de ter cara de cidade grande. E fora de sua zona turística na costa, a cidade é bem espalhada.
O percurso de Dubrovnik para Split foi super tranquilo pela recém-descoberta A1. Cerca de 220 km. Lembrando que o trajeto pode ser feito pela autopista – mais rápido – ou pela costa – mais bonito e lento, porém com bastante curvas.
Split é conhecida por sua tradição em formar boas equipes de polo aquático (informação esta que foi confirmada por meu esposo, amante dos esportes). Por isso, é comum encontrar na cidade um número expressivo de parques aquáticos. Estes, porém, estão fora da zona turística.
Por este motivo também, nosso hotel de 3 estrelas bem simples, tinha mais cara de uma hospedagem do SESC. Quando abrimos as cortinas do quarto, demos de cara com duas mega piscinas olímpicas, bandeirolas e arquibancadas de ambos os lados! Sentimo-nos no camarote da imprensa.
Mas chega de desmerecer o hotel. Foi só uma brincadeirinha. Apesar de realmente simples, sem luxo, era bastante limpo, silencioso, boa cama, bons lençóis e banheiro, estacionamento próprio, um lindo e amplo parque em frente e muito próximo do calçadão. Íamos andando.
Ah sim… “O” calçadão! Com um “quê” que nos fez lembrar o igualmente maravilhoso “Passeio das Delícias” em Sevilha, na Espanha, o calçadão à beira do Adriático “inebria e entontece”. Branco, largo, com pássaros a cantar e sobrevoá-lo e pessoas em suas mesas ao ar livre, degustando um café, fazendo um lanche ou apenas embriagando-se com “l’ambiance”.
Em Split, a atração principal é indubitavelmente o Palácio de Diocleciano, construído no início do século IV para ser a última residência do imperador após sua renúncia por motivo de doença.
O palácio hoje em dia já não conserva sua fachada original. A população veio paulatinamente incorporando suas dependências à cidade, construindo e aproveitando suas áreas úteis. Todavia, muito do seu interior continua intacto!
Como pontos imperdíveis tem-se, primeiramente, a Catedral de São Domnus, construída para ser o mausoléu do imperador e considerada a menor do mundo! Uma fofa! Também não se deve deixar de passar por aquela que é considerada pelos croatas como “a rua mais estreita do país”, a “Deixa-me passar”!
Se for supersticioso e quiser voltar, não deixe de dar uma boa alisada no dedão do pé do Bispo de Split. É o que dizem os locais. Uma enorme e linda estátua de bronze localizada na saída da rua principal do palácio – este tem um formato quadrado e possui duas ruas largas e principais que se cruzam, além de outras inúmeras vielas. As vezes formam-se filas para acariciar o famigerado hálux.
Na magnífica praça central onde as ruas principais se cruzam há restaurantes, lojinhas, agências de turismo, entre outros. Lá também pode se observar ruínas originais da obra e as impressionantes esfinges trazidas do Egito que datam de 1.500 a.C.!

A lindíssima praça no centro do palácio onde as duas ruas principais se encontram. À esquerda está a entrada para a pequena catedral.
Nesta mesma praça encontram-se guias turísticos que fazem passeios de meia, uma ou duas horas pelos arredores do palácio, a depender do gosto e interesse do cliente. Nós fizemos e recomendamos! Eles mostram detalhes que, sem orientação, passar-nos-ia despercebidos.
O Palácio de Diocleciano – onde hoje em dia, inclusive, muitos moradores de Split têm suas residências – é uma caixinha de surpresas. Vale caminhar por suas ruelas observando calma e cuidadosamente seus detalhes.
Numa de suas praças, por exemplo, pode-se verificar diversos estilos arquitetônicos de diferentes épocas num só lugar! O Templo de Júpiter, também original da construção do século III, também merece a visita. E esperamos que vocês possam contar com a presença super carismática do “vovozinho” que guarda sua entrada.

Dentro do palácio, tem-se nessa praça, prédios com quatro estilos arquitetônicos diferentes, de diferentes épocas.
À noite, além é claro do convidativo calçadão – fico aqui imaginando o romantismo daquele local para os casais enamorados em uma noite de luar – vários bares e restaurantes permeiam os arredores do palácio. Os hotéis dão boas indicações.
Ana, não consegui ver nenhuma foto do post, acredita? Será que porque estou entrando pelo Mac (safari)? Beijos!!!
Oi, Rafa!
Pois é!
Abro no meu e vejo, mas se abro em outro pc, por exemplo, já não aparece.
Estou tentando resolver, mas até agora nada 😦
Post show. Parabens Marilda, vcs realmente entendem de viagem hein?