Sim! Eu tenho um amigo chamado Caju ( Pedro Cajueiro para os desavisados). E ele é redator. E é um querido. E eu exploro meus amigos e peço que eles façam posts quando se hospedam em Aracaju. E costumo insistir até conseguir minha matéria… rsrsrs. Chata ou não, está aí o resultado: o relato do Caju sobre sua passagem pelo Ibis Budget, em março de 2015 😉
______________________
Inaugurado em dezembro na capital Sergipana, a proposta do Ibis Budget é ser um local para descansar. O check-in deve ser feito a partir de 16:00 e o check-out às 12:00, achei tarde o check-in.
De fora o Hotel é até simpático, mas percebe-se que segue a lógica arquitetônica de tudo hoje, com placas revestindo toda a fachada. Também senti falta de árvores em toda a calçada, deixando o ambiente muito cinza e árido, nem parece que fica tão perto da orla.
Ao entrar, damos de cara com um balcão com duas atendentes e uma fila que nos separa delas. Pensei “fila?”, estou me sentindo na Subway. Foi aí que percebi ter encontrado a melhor definição para o Ibis Budget: a Subway dos hotéis. É simples, igual em todo lugar, mas dá pra encarar se você tiver consciência do que está consumindo. Tem gente que vai dizer que é besteira, que adora o Subway, mas sabemos que a lanchonete não é lá nenhuma maravilha do universo.
Esperando minha vez de ser atendido no caixa, vi um casal ser atendido e subir o elevador. Logo em seguida fui atendido e percebi que o lance é um hotel expresso mesmo. Você paga antes e consome depois. E aí volta o homem (do casal que tinha subido) perguntando se existia alguma forma de terem o dinheiro de volta, porque a mulher dele não gostou do quarto. O que ela esperava? Um Copacabana Palace por 94 a diária? Tsc, tsc.
Depois de pagar a conta (hotel pré-pago), subimos pro quarto pra deixar a bagagem. Ainda no corredor, o hotel cheira a cola e o acabamento é daqueles feito às pressas, barato. Claro que o cheiro de cola um dia vai sair, mas se já tinham alguns meses de inaugurado, fico imaginando como estava em dezembro.
O elevador estava com portas sujas e ainda com plásticos revestindo, só que rasgados, deixando um aspecto desleixado.
Até a placa de numeração do quarto te dá uma dica sobre a pretensão do Hotel (ou a falta dela), com uma fonte muito informal, beirando o infantil.
O festival de acabamentos ruins continua aqui, mas é só lembrar dos 94 reais para aceitar com tranquilidade o produto entregue. De qualquer forma, algumas coisas só serão percebidas se vistas de perto.
A ida a Aracaju estava atrelada a um casamento. Voltamos da festa tarde, umas 3 da matina. E fomos tomar banho. Depois de abrir o chuveiro não conseguimos fechar mais. A água caía forte e sem parar. A torneira estava frouxa, solta e o jeito era ligar para pedir ajuda. Só que no quarto não tem telefone (tampouco frigobar, tivemos que comprar água na lojinha antes de subir pro quarto, R$ 5 = 1,5 l). Então tive que colocar uma roupa correndo e ir até o corredor, em frente aos elevadores pra pedir que mandassem alguém pra fechar a torneira. foram mais de 10 minutos esperando e esvaziando o tanque do hotel. Eu já imaginava todo mundo acordando no outro dia sem água pra tomar banho. A ajuda chegou e me disse: é, realmente não dá pra fechar a torneira. Hahahahahaha. Eu já tinha percebido isso. “Teremos que mudar os senhores de quarto”. E ele foi atrás do registro da água, que não fica no quarto. Depois de mais uns minutos a cachoeira parou.
Mudamos de quarto, este com beliche (o da foto) e porta do sanitário que não fechava. Mas tudo correu bem até a hora de ir embora.
Esperando no hall do Hotel um casal, fiz mais algumas fotos pra mostrar a decoração e alguns detalhes que dão ar de desleixo também na entrada. Depois foi só depositar a chave numa urna e ir embora sem precisar dar mais qualquer satisfação. Dá pra voltar, como se volta em uma Subway, sem pretensão.
______________________________
Apesar dos pesares, para quem procura uma sugestão econômica de hospedagem, o Ibis Budget é uma opção barata em ótima localização.
Logo atrás do Celi Hotel, na Av. Oceânica ( que, diferente do que você imaginou, não ‘beira o oceano’). Trata-se de uma via logo atrás da Av. Santos Dumont/SE-100 (que, embora caísse como uma luva no endereço do aeroporto é, na verdade, a legítima avenida ‘beira mar’ de Aracaju).
Fica o nosso agradecimento ao amigo Caju, que em meio a sua vida louca de jobs e briefings, arrumou um tempinho para nos enviar esse texto exclusivo… Ah-Ra… E eu nem enchi tanto o saco dele assim 😛
Publicidade
Por fora parece um hotel tão bonitinho kkkk
Caju me saiu um excelente observador, analisando cada mínimo detalhe e fazendo links muito pertinentes.
Seus amigos são um sucesso, hein Anna? hahaha 🙂