Existe um lugar que, por mais que se estique, a razão humana não toca. Um rio… com suas próprias vontades, senhor dos seus caminhos.
Silencioso, guarda em suas águas escuras os mistérios inexplicáveis de uma natureza indomável, corajosa. Pulsa em seu leito e enche de vida as vidas ribeirinhas.
Generoso, agreste, encantador. Reflete no espelho d’água a beleza do sertanejo. Testemunha da fartura e da estiagem. Companheiro incansável na riqueza e na pobreza.
É do cacto, do pó, do gado magro buscando água na sua ‘beira’, das lavadeiras com suas bacias, das fazendas verdes, reluzentes em desigualdade.
O rio todo dia é fim e começo. É calmaria e redemoinho. É a existência frágil mergulhada em dias turbulentos. Todo dia, o rio é vida que recomeça, é destino que deságua na incerteza.
No seu caminho não deixa promessas nem vestígios. Apenas passa. Porque tudo passa. Porque como o rio, o destino da vida é passar, levando consigo só o que cabe no peito.
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