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Oficina de Ladrilhos – ARACAJU.SE

17 jun

Buscando no Google, a informação é basicamente a mesma: os ladrilhos hidráulicos –  essas peças usuais na arquitetura, largamente utilizadas nas construções do século XIX – são uma tradição milenar. Sua utilização como revestimentos remonta o século IV, quando passaram a ornar as imponentes construções do Império Bizantino. Desde então, passaram a compor a arquitetura de casarios e casarões na Europa e, posteriormente, no Brasil Colônia. Resumindo, quem nunca entrou em uma casa antiga, cujo piso trazia uma dessas formas?

Os ladrilhos foram exaustivamente utilizados no Brasil do século XIX e início do século XX, período também em que surgiram as primeiras fábricas nacionais dessas peças:

Anúncio de 1918 - disponível em marcianassrallah.com.br

Anúncio de 1918 – disponível em marcianassrallah.com.br

Mas, com o passar do tempo e na onda monocromática do Modernismo, caíram em desuso e foram, hidraulicamente ou não, mergulhados no esquecimento. De repente, voltaram com tudo e atualmente até a mais it das girls sabe o que é um ladrilho hidráulico. Virou tendência, virou moda, mas continua artesanal e rústico, tal qual era nos tempos áureos dos casarões abastados, de varandas generosas e cozinhas tamanho família.

Casa Rui Barbosa - Cozinha

Cozinha da Casa Rui Barbosa – foto gentilmente enviada pela leitora Fernanda Costa, arquiteta da Fundação Casa de Rui Barbosa (casaruibarbosa.gov.br)

Foi o que descobrimos na OFICINA DE LADRILHOS. Um lugar  simples, empoeirado e incrível, faceiramente localizado à margem da Rodovia dos Náufragos, em Aracaju.

A placa há muito já havia me chamado a atenção, mas foi por uma questão puramente imobiliária que, sedenta de preços mais em conta, fui bater nessa lojinha de fachada colorida e modesta.

Ladrilhos e mais ladrilhos, por todos os lados. E pra mim que, até então, achava uma raridade encontrar uma casa do ramo de decoração que vendesse um material tão singular, era como ser chocólatra e entrar na Fantástica Fábrica de Chocolate.

De todas as formas, todas as cores, pra pronta entrega ou por encomenda, nas formas e cores escolhidas por você.  E não! Eu não estava sonhando.

Eu, que faria qualquer esforço por uma varanda ladrilhada, e estava pronta e feliz, na medida do possível, pra pagar R$ 38,00 por cada ladrilho e esperar 30 dias para entrega deles, agora tinha prateleiras de ladrilhos, prontinhos, por R$ 12,00 cada peça.

Não bastasse isso, o razoável espaço se divide entre o estoque das peças e a resumida oficina:

Moldes de latão pelas paredes:

E pigmentos distribuídos em recipientes improvisados:

A produção, artesanal, conta com uma forma de ferro onde são encaixados os moldes que  serão preenchidos com as cores.

E assim segue o artesão, ladrilho a ladrilho, apenas com pigmentos e cimento e, daí porque o nome hidráulico, pelo fato de ser feito apenas com massa molhada, sem nenhum processo de queima (pesquei do site deles… ihihih)

A chance de presenciar todo o processo só confirmou minha admiração por essa arte milenar.  Não só pela beleza clássica desses mosaicos, mas por seu ar colonial e cativante, sempre fui atraída por essas cores que remetiam a outro tempo. Por tudo isso, pra quem aprecia as peças ou a história, ou os dois, acho a Oficina dos Ladrilhos um passeio imperdível.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Endereço e Telefone: Rodovia dos Náufragos, 7458, Robalo, Aracaju/SE – (79) 9971-0569

Sitehttp://www.oficinadeladrilhos.com

NÃO trabalham com cartões de crédito. O valor total da sua compra pode ser parcelado em uma entrada de 50% e o restante no ato da entrega das peças.

– As peças avulsas saem por R$ 15,00. O metro quadrado custa R$ 300,00, com cada peça saindo por R$ 12,00.  (valores praticados em junho de 2013)

#ficadica – A Rodovia dos Náufragos leva ao litoral sul da capital. Dá acesso à Ponte Joel Silveira e à Orla do Pôr do Sol.  É a continuação da Av. Melício Machado, que corta a Zona de Expansão e o Bairro Aruana. Uma vez nessa região, pode esticar o passeio até a Orla do Pôr do Sol e ao Bistrô Twin, que tem uma vista imperdível do Rio Vaza Barris. Falamos dele aqui.

– Mais sobre Aracaju no nosso post Aracaju – post a post.

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Orlinha do Bairro Industrial – ARACAJU

25 mar

Aracaju é uma simpática e jovial senhora de cento e tantos anos. Já falei do Bairro onde a bonita nasceu aqui, mas ficou faltando falar de outra freguesia, tão antiga e histórica quanto, onde começou a despontar o potencial manufatureiro da recém-nascida capital.

O Bairro nasceu Maçaranduba, virou Chica Chaves, tentou ser Siqueira de Menezes, foi apelidado de Tecido, mas, no final das contas – por conta das indústrias de tecido que ali se instalaram e por abrigar uma crescente comunidade proletária –  ficou, definitivamente, estabelecido como Bairro Industrial. Um olhar atento e você consegue encontrar pistas das fábricas que povoavam o bairro, detalhes que  resistiram ao tempo e à fúria autofágica do desenvolvimento.

O Bairro Industrial é pura História, mas, pelo andar da carruagem, não teria final feliz, já que estava entregue ao esquecimento, degradando seu valor, até a iniciativa providencial de instaurar ali uma nova orla para a cidade e restaurar a dignidade daquela região.

Assim nasceu, há alguns anos, a Orlinha do Bairro Industrial, revitalizando a área e trazendo um novo ponto de visitação, embalado pela vista (a melhor vista, por sinal) da então recém-inaugurada Ponte Aracaju-Barra.

Hoje, vale a pena esticar o passeio até lá. Passar o tempo curtindo o balanço do rio e o visual nostálgico, presente aqui e ali, em algumas casinhas que datam do início do século XX.

Para as crianças, parquinho animado, principalmente após as 16h nos finais de semana, quando várias famílias e turminhas de amigos se espalham pela margem do rio, curtindo as passarelas, ciclovias e quiosques da orlinha.

No final da tarde, aos finais de semana, barracas de lanches, mesinhas e mais gente reunida, praticamente uma praça de alimentação \o/

Nesse quesito –  alimentação –  vá tranquilo, pois boa comida também faz parte do cardápio do Bairro.

Restaurante Sapatão – Orlinha do Bairro Industrial

O Sapatão, que já tratamos exaustivamente aqui, logo no início da Orlinha. O Canoas, mais adiante. E o Gordo Light, depois da Orla, no trecho que segue margeando o rio, mas ainda sem reforma (sim, há esperança e boatos que a Orlinha, toda arrumadinha, se estenderá  até lá).

Gordo Light – Bairro Industrial – Aracaju

E, assim como a Colina, a Orlinha também oferece um sorvete imperdível, assinado pela grife sorveteira mais famosa de Aracaju, o pomposo Sorvete do Castelo Branco.

A Sorveteria Brilho do Sol fica bem no início da Orlinha, quase em frente ao primeiro redutor de velocidade (por aqui, o popular quebra-molas), sentido Centro-Bairro Industrial.

Vários sabores e horário de funcionamento mais elástico. Gosto dessa variedade.

E se você ainda quiser um passeio ainda mais fora do protocolo, vale até piquenique sob a sombra das árvores. Eu adotei a prática de sair de casa de cesta e cuia para tomar café da manhã por lá (coisas da Anna Rosa, como diria meu pai)

No mais, logo depois do parquinho, está o Centro de Artesanato Chica Chaves que, apesar da boa intenção, já foi objeto de várias reclamações por parte dos artesãos locais. Pouco visitado e sem muita projeção na maioria dos roteiros turísticos, nem sei ao certo se continua funcionando, mas para prestigiar, não custa ir até lá conferir.

 

INFORMAÇÕES ÚTEIS

1. Você vai ouvir dizer que o Bairro Industrial é perigoso. Certo. Como tantos outros bairros, tem histórico de assaltos, o que, por sua vez, não o torna violento. Para curtir seu passeio, estão valendo as regras básicas de segurança aplicadas em qualquer lugar do mundo:

– Evite horários críticos, tipo, depois das 22:00h. Procure horários mais movimentados. Eu costumo ir  no início da manhã ou finalzinho da tarde.

– Não dê mole com seus aparatos eletrônicos (câmeras e celulares), bolsas e mochilas. Basta ter a atenção e cautela de sempre, como se faz em Paris, Buenos Aires ou São Paulo.

2. O píer é muito legal e, certamente, você vai querer seguir  por ele para esgotar os ângulos da ponte e de Aracaju.

Mas aqui, um AVISO: CUIDADO com as tábuas faltando pelo caminho. A falta de atenção pode terminar  num acidente bem desagradável.

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3. Para saber COMO CHEGAR à Orlinha, pode pescar  no nosso post sobre o Teleférico.

4. E por falar em teleférico, com esse post fechamos as quatros principais atrações da Zona Norte de Aracaju, que podem ser feitas casadinhas, otimizando  seu roteiro. A listinha, preferencialmente (considerando as respectivas localizações), pode ser executada nessa ordem:

Praça dos Mercados

– Orlinha do Bairro Industrial

Parque da Cidade e Teleférico

Colina do Santo Antônio.

5. Mais sobre a História do Bairro Industrial aqui (deixa de preguiça e clica. Vale a pena! rs).

6. Aracaju tin-tin por tin-tin em Aracaju- post a post.

Teleférico de ARACAJU

25 nov

Ah, sim!  Aracaju tem teleférico! E nem é novidade. Mas, mesmo assim, muita gente vem a Aracaju e vai embora sem sequer ouvir falar.

O teleférico fica no Parque da Cidade, que fica no Bairro Industrial, que fica na Zona Norte. E este é o ponto. Por estar do outro lado da cidade, não tão explorado pelo fluxo turístico convencional, o parque acaba ficando fora do roteiro. Não cometa esse erro.

Vale a pena se aventurar nas cadeirinhas que atravessam o pedacinho de mata atlântica preservada do Morro do Urubu e o resumido zoológico que também integra o parque.

Todo o aparato de cabos e roldanas liga  a parte baixa a parte mais alta do morro, integrado por duas estações de embarque e desembarque.

Chegando ä parte alta, tão logo saia da estação do teleférico,  você irá se deparar com a imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Mas nem se anime com o mirante aos pés da imagem. A mata cobre a vista e você não vai conseguir ver muita coisa de lá. O que vale a pena mesmo é seguir pela trilha que  leva à rampa de Voo Livre.

Embora nunca na vida tenha visto uma asa-delta sequer pela região, após uma curta caminhada por dentro do mato, você chega à rampa que, por sua vez, com ou sem asa-delta, propicia uma das melhores vistas de Aracaju.

Depois, é só voltar ao teleférico e, com o mesmo bilhete, retornar à estação de embarque. De lá, você ainda pode alongar o passeio e o corpo, caminhando pelo parque, sob a sombra agradável de suas árvores centenárias e aproveitando para prestigiar os bichinhos do zoológico.

Parque da Cidade - Aracaju.SE

O acesso ao parque e ao zoológico é gratuito. O teleférico custa R$ 14,00 por pessoa, com meia   entrada para estudantes e policiais (valores praticados em novembro de 2012) e o bilhete garante ida e volta de uma estação a outra.

Confira os horários de funcionamento:

Apesar de ser um passeio bacana, o parque não tem muita estrutura e não é tão bem cuidado como outros parques da cidade, como o da Sementeira e o dos Cajueiros, ambos na Zona Sul. Para petiscar, tem o Canto do Chorinho e rolam  umas barraquinhas aos finais de semana, que vendem comida e bebidas ao lado do estacionamento, também gratuito.

COMO CHEGAR

O caminho mais fácil é via Orlinha do Bairro Industrial. Siga pela Av. Beria Mar (que beira o rio), sentido Centro da cidade. Como se diz por aqui, siga direto sempre na mesma avenida e, lá na frente, já na região do centro, irá surgir a Praça dos Mercados, à sua esquerda:

Continue seguindo direto e, após os mercados e o terminal de ônibus, esta avenida faz uma suave curva para a esquerda.  Logo após a curva, você irá virar à direita, na Rua General Calazans:

Início da Av. General Calazans – Orlinha do Bairro Industrial

Pronto! Esta já é a Avenida da Orlinha do Bairro Industrial. Continue seguindo direto. Você irá passar por baixo da Ponte Aracaju-Barra e continuar seguindo na sua linha reta:

Poucos metros após a ponte, à esquerda, você encontrará o Seminário Propedêutico. Siga até o final do calçadão e vire à esquerda, na esquina do seminário, no ponto exato onde termina a via asfaltada:

Caminho para o Parque da Cidade - Bairro Industrial - ARACAJU

Virando à esquerda, siga direto (esta já é a rua do parque). Você irá passar pelo semáforo da esquina do Moinho de Sergipe (à direita, na foto abaixo) e continuar seguindo direto:

Pronto. Logo após cruzar o sinal, em poucos metros você verá a entrada do Parque da Cidade, à direita:

Confira no Mapa:

A – Ponte Aracaju-Barra

B – Orlinha do Bairro Industrial

C – Moinho de Sergipe

Moinho de Sergipe – Ind. Sarandi – Bairro Industrial – ARACAJU

DICA ÚTIL

Aproveitando a ida até o Parque da Cidade, você pode aproveitar para conhecer outros pontos interessantes de Aracaju, que também ficam nesta região da cidade:

 – Orlinha do Bairro Industrial – a melhor vista da Ponte Aracaju-Barra e onde você poderá almoçar no Sapatão ou no Gordo Light.

Colina do Santo Antônio – onde é obrigatório parar e tomar o precioso sorvete  da Colina.

E  Praça dos Mercados – onde, após o passeio, você pode fazer uma pausa calórica no Restaurante Caçarola.

– Mais sobre Aracaju em Dicas de Aracaju – post a post.

MARINETE do FORRÓ. Aracaju – Itinerário 2012

1 jun

Segue o itinerário da MARINETE DO FORRÓ 2012, com os horários e roteiros. Para quem ainda não conhece, mate a curiosidade e encontre mais informações sobre esta atração divertidíssima do São João Sergipano lendo esse post.

Clique na imagem para ampliar.

Para formato PDF, aqui: Marinete – PDF

MUSEU DA GENTE SERGIPANA: Museu-Loja-Café – Casadinha “Da Gente” – ARACAJU.SE

11 mar

Como fiquei devendo,  aqui vamos nós tratar do queridinho do momento em Aracaju, o Museu da Gente.

E não é pra menos. O Museu é uma joia cultural, misturando a imponência do passado –  expressa nessa belíssima construção eclética do século XIX – com a interação criativa da tecnologia para fazer o visitante viajar na história dessa gente, tão simples e tão rica.

Salão de Entrada do Museu – ARACAJU.SE

Grupo de visitantes no átrio do Museu. Visitas guiadas a cada 30 minutos.

A estética é impecável. O aparato tecnológico também, com aquele cheirinho de Cultura e História no ar.

Só a chance de conhecer o belo e valoroso prédio do antigo Colégio Atheneuzinho – totalmente restaurado para abrigar o museu –  com seus garbosos janelões abertos para a tranquila vista do Rio Sergipe, já faria valer a visita, que, de quebra, é GRATUITA.

Além disso, além de ter a chance de conhecer o museu, duas coisas  não podem faltar na sua visita:  a LOJA DA GENTE e o CAFÉ DA GENTE, igualmente imperdíveis (quase obrigatórias).

LOJA DA GENTE

Assim que atravessar a imponente porta de entrada do museu, voltando seu olhar para a direita, você vai se deparar com ela:

Um encanto de canto. Um cantinho charmoso e cativante, forrado de doçura e criatividade assinado pela artista Monica Schneider. Oowwn… Mas não pode tirar foto… Uma pena e um convite: para conhecer de perto os segredinhos da Loja da Gente… Ah-ah… Você vai ter que ir lá, conferir pessoalmente! 😉

 Aproveitando a visita, acabei comprando duas gaiolinhas customizadas, lindinhas. Note que o pessoal lá de casa curtiu rsrsrsrs

Gaiola customizada – R$ 50,00.

A LOJA DA GENTE funciona no mesmo horário do Museu (confira no final do post) . Aceita cartões, VISA e MASTER e, inclusive, o Banese Card ( o Cartão “da Gente”, sergipanos e/ou  funcionários públicos)

CAFÉ DA GENTE:

Não deixe de conhecer Café da Gente  na sua visita ao Museu. É uma delícia de lugar, tanto nos pratos como na proposta. Um ambiente elegante e cultural, com livros para folhear,  jogo americano assinado por artistas locais e cardápio criativo:

O menu mescla itens regionais com um toque de sofisticação. O resultado são pratos inventivos e inesperados, como o Petit Gateau de Macaxeira (onde, macaxeira = aipim/mandioca), recheado com charque e acompanhado por uma pequena porção de vinagrete:

Petit Gateau de Macaxeira

E os Cajuzinhos de Frango, que são na verdade coxinhas, cuja massa é feita à base de caldo de galinha e suco de caju, decorados com uma castanha  bem torradinha, que dá a forma “frutada” ao pestisco.

Além disso, pedimos um quiche de queijo coalho com tomate seco e um sanduíche simples, mas muito macio e saboroso –  Croque Vosmicê:

Quiche (queijo coalho e tomate seco)

Croque Vosmicê (queijo coalho, presunto e molho de queijo)

Todos tira-gostos, já que, como chegamos depois das 15h, já não estavam servindo os pratos executivos do almoço (servidos pontualmente até as 15h). Encerrando os trabalhos, adoçando a vida e molhando o bico, uma torta molhadinha de abacaxi com coco para mim e um chopp gelado e espumante para o Hélio:

Torta de abacaxi com coco

Chopp Heineken

Na primeira oportunidade, voltamos para experimentar o almoço executivo. Perfeito!

Almoço - Café da Gente

No formato “prato executivo“, você escolhe uma carne, um molho e dois acompanhamentos. Eu sou fã do nhoc de charque, do molho de queijo e da farofa de banana da terra, que aparece na foto acima. O molho de manga também é perfeito, combinado com frango, purê de batata doce (divino) e batata com ervas, foto abaixo.

Almoço no Museu

Por essas e outras, apenas acho que incluir o Museu também no seu roteiro calórico é uma boa pedida. Os valores dos pratos variam entre R$22,00 e R$ 32,00, depende da carne escolhida.

Antes de finalizar, só mais uma dica bem a cara de Sergipe para sua petiscada  no Museu: as coxinhas de caranguejo, com massa de macaxeira (aipim) e molho tártaro. Se o recheio te agrada, permita-se.

Coxinhas de Caranguejo

O CAFÉ DA GENTE  funciona de terça a domingo, das 10h às 20h. Almoço até as 15h. Aceitam cartões (Visa, Master e o cartão da gente – BaneseCard… que, embora “da gente”, sempre dá problemas na hora de passar na maquineta… Coisas “da gente”!). Confira a Fan Page do Café aqui.

No horário de funcionamento do museu, o acesso ao Café é pela entrada principal. Atravessando o átrio do prédio, você se depara com um totem de localização. Cruzando o corredor que se abre atrás do totem, o café está à sua esquerda (razão pela qual eu discordo totalmente da seta oficial):

Após 18h, quando o museu fecha, o acesso se dá por um pequeno portão que se abre para o estacionamento:

E, por falar em estacionamento, na saída ou na chegada, permita-se uma pausa para apreciar os murais de azulejos assinados por artistas da terra:

ÚTIL:

HORÁRIO DO MUSEU: de terça a sexta, das 10h às 16h/ Sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h (horário de funcionamento atualizado em abril de 2015). A Loja da Gente segue o mesmo horário e o Café estende seu funcionamento até as 20h, também de terça a domingo.

VISITAS GRATUITAS. Não é permitido tirar fotos em alguns dos nos salões interativos. Visitas livres/individuais.

Site do Museu: http://www.museudagentesergipana.com.br

Telefone do Museu: (79) 3218-1551

Facebook do Café: http://www.facebook.com/cafedagente

Telefone do Café: (79) 3246-3186

Site da Mônica Schneider: http://monicaschneider.com.br/

Mais sobre o Museu aqui (no Miss) e ali  (no blog amigo A gente Viaja).

LOCALIZAÇÃO: Av. Ivo do Prado, nº398, Centro… Em outras palavras, ele fica na continuação da Av. Beira Mar (que, por sua vez, beira o rio e não o mar, lembre-se disso), sentido centro da cidade (dividindo esquina com o prédio da Construtora Cosil). Confira no mapa:

E pra seu passeio não morrer no Museu, confira todas nossas dicas de  Aracaju em Aracaju post a post .

Colina do Santo Antônio – ARACAJU.SE

16 jan

Era uma vez um povoado, que virou cidade, que virou capital. Eu acho que ainda não disse isso aqui, mas, não tenho dúvida que, por essas e outras, um dos lugares mais emblemáticos de Aracaju é a Colina do Santo Antônio.

Colina do Santo Antonio – Av. João Ribeiro – Jan.2012.

Com sua singela igreja cravada no alto da colina, cercada por casinhas simples, coloridas e despretensiosas, o que encanta não é nenhum aparato turístico estrategicamente montado para atrair a turistada. Pelo contrário, o mais bacana é a simplicidade do lugar, envolto em uma atmosfera de cidadezinha de interior, vivendo em um ritmo próprio, em passos tranquilos, no coração da capital.

Mas, voltando ao Povoado, vamos esclarecer que o hoje Bairro Santo Antônio, na verdade, nasceu Povoado Santo Antônio do Aracaju, na dita Barra do Contiguiba, às margens do Rio Sergipe. O povoadinho humilde seguia sua vida tranquila, em volta da modesta igreja de taipa (hoje a bonitinha Igreja de Santo Antônio),  quando, pela união de interesses  políticos e comerciais, foi “promovido” a cidade, para, de cara, tornar-se capital do Estado, em 17 de março de 1855. Assim nasceu Aracaju, na Colina do Santo Antônio.

O ponto alto do passeio é a Igreja e, claro, o pátio da Igreja  – Praça Siqueira de Menezes –  com direito a uma das vistas mais bacanas da cidade:

Av. João Ribeiro - 1920 (imagem disponível em aracajuantigga.blogspot.com.br)

Av. João Ribeiro – 1920 (imagem disponível em aracajuantigga.blogspot.com.br)

Mas não se engane, concentrando toda sua energia desbravadora  no topo. Toda a colina vale a pena e garante imagens peculiares da capital, em recortes visuais que mais parecem tirados da João Ribeiro de 1920 (acima).

Casinhas, casarões,  uma igrejinha no meio da praça…  Permita-se fugir da correria da cidade (ou dos irritantes 10 minutos das excursões turísticas) para apenas sentar em um dos bancos da praça e deixar o tempo passar sem compromisso.

Nesse embalo, complete seu passeio com uma passadinha na Sorveteria Santo Antonio, bem ao lado da Igreja:

A dica calórica é o sorvete de mangaba (um dos mais procurados), mas eu, que não sou tão fã da fruta, já fui de morango, brigadeiro e até sonho de valsa, todos igualmente saborosos. Uma bola, na casquinha, R$ 3,00/ No copinho, R$ 2,50:

Atualização em 18 de março de 2012 – experimente também os novos sabores: jabuticaba  e jaca,  indicados, respectivamente, pela Ana Paula e pelo César, leitores do blog.

Se você tiver sorte,  enquanto se lambuza com seu sorvete (que derrete na velocidade da luz em razão do calor escaldante), ainda pode ter a chance de ouvir a Professora Olívia tocar divinamente seu piano. O instrumento  fica próximo à janela e os mais curiosos (me inclua nesse bolo! rs… Adoro piano) costumam encostar  nas grades brancas de sua casa para apreciar sua música.

À tarde, ainda tem o mungunzá ou os biscoitos amanteigados da Dona Passinha, uma figura de pessoa. Entre um biscoito e dois dedos de prosa, ainda conhecemos Dona Emília, moradora da colina há mais de 30 anos.

Dona Passinha (dentro da barraca), Dona Emília (sentada) e o mungunzá. Coisas da Colina!

Biscoitinho amanteigado da Dona Passinha – o potinho, R$3,00.

No mais, vale tomar nota que, de segunda a sexta, das 10h às 16h, funciona o posto de informações turísticas:

Ele fica na praça, atrás da Igreja, bem em frente à barraca da Dona Passinha. A utilidade mesmo é pegar, grátis, o mapa turístico  mais coerente –

de Aracaju:

Detalhe: O posto “turístico” não funciona finais de semana e feriados, ou seja, nos dias de maior fluxo turístico… #fail total.  E o mapa, como você pode ver, é patrocinado pela Caixa, então não estranhe a indicação insistente de lotéricas e agências desse banco, mais até que pontos turísticos. Mas, vamos relevar, o mapa é coerente e satisfatoriamente informativo e ajuda, inclusive, aos correntistas da Caixa, que saberão onde sacar dinheiro em Aracaju. De tudo se tira proveito 😉

Bela vista, sorvetinho, biscoito e boa gente. Desconfio ser esta a receita de sucesso da Colina.

COMO CHEGAR:

– Tomando como referência a Av. Beira Mar, prossiga nesta avenida, sentido centro da cidade. Siga direto sempre, passando pela Praça Fausto Cardoso e, na sequência, pela Praça dos Mercados. Após os Mercados, prossiga no sentido do fluxo, fazendo a volta no terminal de ônibus. No semáforo com a Av. Antônio Cabral, vire à esquerda (único sentido permitido) e, em seguida, à direita, na  esquina da 19º Circunscrição do Exército, na Av. Simeão Sobral, como aparece na foto:

Prossiga na Av. Simeão Sobral. Você irá passar, à direita,  pela esquina do  LOJÃO FASOUTO, acesso para ponte Aracaju-Barra. Para chegar na Colina, não vire, continue seguindo direto:

 Passando o Lojão,  vire na próxima esquina à direita,  onde há um semáforo. Pronto, ao  virar à direita, você já está na avenida que leva à Colina, Av. João Ribeiro. Siga direto e logo verá a Igreja surgir no topo da  ladeira. Confira o percurso no mapa (onde A= Av. Beira Mar e B = Colina do Santo Antônio, na Praça Siqueira de Menezes), Clique na imagem para ampliar:

Lembrando que: Av. Beira Mar beira o Rio (Sergipe) e não o mar. Depois do Iate Clube ela passa a ser chamada de Av. Ivo do Prado e no  centro da cidade, na região dos Mercados, ela segue como Av. Rio Branco. Ocorre que, nessa área, ninguém a conhece como Av. Rio Branco e sim como Rua da Frente. Lembre-se disso caso precise pedir informações, ok?

Itinerário do Forró – ARACAJU.SE

21 jun

POST ATUALIZADO – 2013 😉

Se tem uma coisa de que Aracaju realmente se orgulha é de ser uma capital forrozeira e, no mês de junho, por aqui, tudo é motivo pra “forrozar”.  Tem forró nos quatro cantos da cidade, até porque, a zabumba e o baião cortam a cidade pra lá e pra cá… De “buzu” ou de barquinho… É só escolher! 😀

MARINETE DO FORRÓ:

Olha! Não sei dizer ao certo quando a Marinete do Forró começou, só sei que em 2007 eu já curtia horrores dentro dessa jardineira animada, cortando Aracaju na base do licor e da  sanfona… Muuuuito divertido!

Esse ano, a Marinete começou a passear no dia 15 de junho e vai até o dia 29 do mesmo mês. Nesse período, ela sai diariamente, da frente do Hotel da Costa (em frente à Orlinha, na “ponta” norte da Orla de Atalaia), em dois horários: às 08h e às 14h.

O roteiro são os principais pontos turísticos da cidade, com paradas curtas em cada um deles e, claaaaro, forró o tempo todo, garantido por um animado trio pé de serra que viaja dentro do ônibus, dando o tom da festa.

O passeio é gratuito, mas tem que chegar cedo, porque a fila é grande e ninguém quer ficar de fora… A lotação é de 40 pessoas 😦   :

Antes de entrar no ônibus, o guia que acompanha o passeio coloca pulseirinhas de identificação nos passageiros “marineteiros”:

O roteiro principal passa pelo Calçadão da  13 de Julho, Praça dos Mercados, Orlinha do Bairro Industrial, Colina do Santo Antônio, Praça Fausto Cardoso. Esse ano tem novidade: nos finais de semana e feriados, no horário das 14h, o roteiro é litoral sul (esse eu não fiz ainda).

E olha ela vindo… kkkkk

Olha  ela indo… kkkkkk

E a musiquinha tocando: “Olha isso aqui tá muito bom! Isso aqui tá bom demais… Olha quem tá fora quer entrar… Mas quem tá dentro não sai!!” 🙂 🙂

Animado demais, minha gente!!

Confira a Marinete 2012 aqui.

BARCO DO FORRÓ:

Esse é novidade! 2011 é o primeiro ano do barco forrozeiro  passeando pelo estuário do Rio Sergipe e, pelo visto, está um sucesso… Tentei reservar meu passeio pra hoje e já estava lotado…  😦  Mas eu vou insistir!

Como ainda não consegui ir, fui até o píer de onde sai o barco só pra conhecer  e gostei, viu? O barco sai do píer do antigo Restaurante Crase, atual Renatão, ao lado do Iate Clube:

Como disse, o projeto começou esse ano e vai de 09 a 29 de junho. Sai diariamente, às 16h. Custa R$ 25,00 por pessoa e, para não correr o risco de não achar vaga, o ideal é agendar através da NOZES TOUR (3243-7177).

Ainda há outro roteiro, que sai da Orla do Por do Sol, diariamente, às 09h e 14h. Esse viaja pelo Rio Vaza Barris e custa mais caro, R$ 60,00 por pessoa (segundo fui informada pela TOP TOUR).

ARRAIÁ DO POVO:

E, para terminar a noite forrozando à beira mar, ainda tem o Arraiá do Povo, montado na praça de eventos da Orla. A festa é bem menor que o Forró Caju e é uma opção para quem quer fugir das grandes multidões.

Alguns restaurantes, montados no evento, atendem ao público:

Além deles, na lateral esquerda da praça de eventos, ainda rola uma feirinha de comidas típicas e artesanato, onde também é possível sentar e comer uma típica torta de macaxeira:

Fora isso, como falei no início, o arraial do povo fica à beira mar, com aquela brisa soprando no rosto e refrescando o ritmo da noite:

Praia do Hawaizinho ( atrás do palco do Arraiá do Povo)

Também tem segurança. O evento acontece ao lado da Delegacia de Turismo ( já trabalhei aí… rs rs):

No mais, é só desempacotar os aparatos juninos (bota, chapéu  e lencinho… rs) e cair no forró!

Programação do Arraiá – 2013:

Confira abaixo a programação completa:

20 de junho (quinta-feira)
19h – Trio Abusados da Roça
20h – Trio Assanhadinho
21h – Quadrilha junina ‘Unidos em Asa Branca’
22h – Grupo Fogo no Beco
23h – Valtinho do Acordeon

21 de junho (sexta-feira)
19h – Grupo Dengo da Mamãe
20h – Robertinho dos Oito Baixos
21h – Quadrilha junina ‘Pioneiros da Roça’
22h – Joésia Ramos e Forró da Rabeca
23h – Glauber do Acordeon

22 de junho (sábado)
19h – Banda de Pífanos de Japoatã
20h – Trio Piauí
21h – Grupo folclórico ‘Caceteiras de Rindu’
22h – Quadrilha junina ‘Retirantes do Sertão’
23h – Banda Cabeça de Frade
00h – Edgar do Acordeon e Grupo Pé-de-Serra
01h – Banda Zé Tramela

23 de junho (domingo)
19h – Banda de Pífanos de Rosário do Catete
20h – Forró Chamego Nordestino
21h – Grupo folclórico ‘Samba de Coco’ (São Cristóvão)
22h – Quadrilha junina ‘Luíz Gonzaga’
23h – Marcos Guedes
00h – Rodriguinho e Banda
01h – Zé Rosendo e Marluce

24 de junho (segunda-feira)
19h – Banda de Pífanos Zabumba de Terreno
20h – Grupo folclórico ‘Samba de Coco’ (N. S. do Socorro)
21h – Quinteto Sanfônico
22h – Quadrilha junina ‘Apaga a Fogueira’
23h – Luiz Paulo

26 de junho (quarta-feira)
19h – Trio Ravengar e Fogão de Lenha
20h – Grupo folclórico ‘Batucada Pisa Pólvora’
21h – Quadrilha junina ‘Xodó da Vila’
22h – Tatua – O Mensageiro do Forró
23h – Antônio Carlos Du Aracaju

27 de junho (quinta-feira)
19h – Santana
20h – Ismael e os Filhos do Nordeste
21h – Quadrilha junina ‘Massacará’
22h – Mimi do Acordeon
23h – Espinho de Mandacaru

28 de junho (sexta-feira)
19h – Banda de Pífano de Frei Paulo
20h – Correia dos Oito Baixos
21h – Grupo folclórico ‘Samba de Coco’ (Barra dos Coqueiros)
22h – Quadrilha junina ‘Asa Branca’
23h – Valter Nogueira
01h – João da Passarada
02h – Forró Balança Eu

29 de junho (sábado)
19h – Banda de Pífanos 13 de Maio
20h – Ararão do Nordeste e Trio Asa Branca
21h – Grupo folclórico ‘Samba de Pareia’
22h – Quadrilha junina ‘Balança Mas Não Cai’
23h – Cobra Verde
00h – Casaca de Couro

30 de junho (domingo)
19h – Banda de Pífanos de Moita Bonita
20h – Forró Pau de Arara (Evanilson do Acordeon)
21h – Grupo folclórico ‘Batalhão de Bacamarteiros’
22h – Quadrilha junina ‘Cangaceiros da Boa’
23h – Fernando Crateús

– Mais sobre Aracaju em Aracaju – post a post.

 

Guloseimas do Mercado – ARACAJU.SE

12 jun

Continuando nosso passeio pela  Praça dos Mercados… Na nossa ida até lá ontem (11/06/2011), o foco mesmo eram as guloseimas regionais… rs rs rs… Aquelas com formatos, às vezes, esquisitos e nomes engraçados.

No Mercado Thales Ferraz há um box onde se concentram as, digamos, “beijuzeiras”… rs rs rs… Mulheres simples e simpáticas que metem, literalmente, a mão na massa para preparar aqueles  “qualquer coisa” de puba ou tapioca 🙂 🙂 

É o ESPAÇO DO BEIJU!! E lá você pode esquecer sua dieta, por que vai tudo “macaxeira abaixo” kkkkkkkkkkkkkk (Vamos combinar que viagem e dieta não combinam! Não tem jeito!)

E, por falar em macaxeira, mais uma vez vamos esclarecer que a mocinha é conhecida como “macaxeira” por aqui, mas é aipim em alguns cantos (Bahia e Rio, por exemplo) e mandioca em outros. A tapioca e a puba são massas extraídas da macaxeira e servem de base para várias receitinhas tipicamente nordestinas.

Eu, que não sou bem do time “experimenta!!”, nessas ocasiões de muita variedade: beiju, macaxeira, puba, tapioca e tralálá… Pra não errar, sempre peço a mesma coisa: a básica “TAPIOCA”… A famosinha nordestina, que sai quentinha e recheada com manteiga ou, num descuido calórico, com bastaaaaaaaaaaante leite condensado e coco ralado… Ui!! Entre outros tantos e  não sei quantos recheios… rs rs:

Foto disponível em culturanordestina.blogspot.com

Voltando ao Espaço do Beiju, por lá se  acha de (quase) tudo (macaxeiramente falando) para todos os gostos… 

Cesto de pamonhas e pé-de-moleques no Espaço do Beiju.

Mas, neste ponto… Alô, atenção!… Mesmo sendo baiana (vizinha!), já paguei muito mico por desconhecer o dicionário gulosemeiro local. Inclusive lá mesmo, no Espaço do Beiju, onde sai beiju, mas não sai tapioca 😦   … E qual a diferença? rs rs rs… Vamos aos fatos:

Uma vez no trabalho perguntaram se eu gostava de pé-de-moleque e eu, super empolgada, respondi: claaaaaaaaaaaro!

O pé-de-moleque que desenhei na minha cabeça... rs rs.

Já estava com o gostinho do amendoin caramelado na boca, quando… Minutos depois… Hum… Meu colega chega todo feliz com uma coisa comprida, enrolada numa folha de bananeira…. Qüen qüen qüen qüen… Cara de tacho total a minha diante daquele “lanchinho” desconhecido:

O pé-de-moleque que me trouxeram... kkkkkkkk.

PÉ-DE-MOLEQUE, minha gente!!! Aqui é isso aí… Uma massa meio molhada  que leva um pouco de amendoim, PUBA  e leite de côco  (o outro pé-de-moleque, do meu “fantástico mundo de Bob”… rs rs… Aqui é “cocada de amendoin”!!):

Até a  TAPIOCA, que na Bahia é BEIJU, já me garantiu um mico regional… kkkkkk… Beiju aqui é outra coisa, quase a mesma coisa, mas um pouco diferente, entÊnde?? Nem eu, mas é diferente sim. Beiju aqui é BEIJÚ MOLHADO e a massa é mais macia e mais doce que a da TAPIOCA:

E ainda rolam mais umas coisinhas básicas à base de tapioca, como os MAL-CASADOS (“mácasados”) ou SAROLHOS (“sarôios”):

O saquinho é “2 real” !! 😀 😀

E, para completar nosso dicionário “gulosemeiro” nordestino, os BÁSICOS JUNINOS:

PAMONHA, enroladinha na “casca” (palha) do milho:

E “descascadinha”:

O MUNGUNZÁ, tipo mingau de milho de canjica:

E CANJICA… A nordestina, que já tem cara, gosto e cheiro de São João 🙂 🙂

Mamãe, que é paulista, ao ler o post me ligou para avisar que, em São Paulo, MUNGUNZÁ é CANJICA e CANJICA é CURAU!!!  Diz aí? Enquanto não unificam o idioma das comidas típicas… kkkkkk… É bom viajar ligado nas diferenças pra não errar no pedido! 🙂

Saí catando as receitas na net e, clicando nos “rosinhas”, você será direcionado para elas… rs rs… Quem quiser se aventurar na culinária nordestina… #ficaadica!!! 🙂 🙂

 Mais receitas juninas  nordestinas, aqui.

Eu… Vou passar meu São João na base do licor mesmo… É menos calórico e mais animado… kkkkkkkkkk… Brincadeira ! O post acabou me deixando com água na boca por uma “tapioca” (não erro mais! Claro… rs rs)… Vou lá na Orla buscar a minha!!! rs rs rs.

Quer continuar pelo mercado? Leia também:

Praça dos Mercados e Restaurante Caçarola no Mercado Antonio Franco.

E, para se inteirar do cardápio, dê uma pescada no post: entendendo o cardápio.

Praça dos Mercados- ARACAJU.SE

11 jun

São João chegando… Aracaju toda “se pintando” pra festa… Momento de falar um pouquinho de cultura nordestina… Das coisinhas regionais que dão o tom e o sabor do Nordeste.

Assim, por acreditar que os “mercados municipais” são sempre grandes centros de regionalismo, fui até lá hoje de manhã bem cedo… 06:00h… Ver um pouco da cultura de Sergipe acordar no sol macio das primeiras horas do dia, passeando nos carrinhos dos feirantes que ainda chegavam, cheios das coisas todas que dão as cores das “bancas”.

COMO CHEGAR

A Praça dos Mercados fica no centro de Aracaju, já próximo ao Bairro Industrial e à ponte Aracaju-Barra. Nela estão concentrados os três grandes mercados da capital, na foto abaixo (disponível em skyscrapercity.com), de cima para baixo: Albano Franco, Thales Ferraz e Antonio Franco:

Para chegar, tomando a Av. Beira Mar como referência, basta seguir direeeeeeto nesta avenida, sentido centro da cidade. Sem sair desta avenida, lá adiante, depois da Ponte do Imperador (que não é ponte… rs rs) e da Praça Fausto Cardoso,  os mercados  surgirão  à esquerda.Vale ressaltar que, nesta altura da cidade, a Av. Beira Mar passa a ser chamada de Rua da Frente.

FORRÓ CAJU

É nesta praça que, todo ano, acontece o maior evento junino da capital, o FORRÓ CAJU, reunindo grandes nomes da música nordestina (foto disponível em skyscrapercity.com):

 Os preparativos já estão a todo vapor, cobrindo a praça com o famoso “véu” de bandeirolas coloridas, já característico da festa:

NO MAIS…

Vale a pena passear pelos mercados e ter a chance de vivenciar um pouco do artesanato, da culinária e dos costumes sergipanos.

As casas de laticínios, as ervas e souvenires irreverentes do Mercado Thales Ferraz:

O corredor das flores entre os Mercados Thales Ferraz e Antonio Franco:

A mistura das cores do artesanato no Mercado Antonio Franco:

 

O Terraço do Mercado Antonio Franco:

E o Mercado Albano Franco, enorme e barulhento, onde se acha de tudo, de frutas frescas a celulares piratas:

CABAÇA

PITOMBA

MACAXEIRA ( Na Bahia: aipim; no Sul: mandioca)

Horário de funcionamento: Os mercados funcionam de segunda a sábado das 06:00h às 18:00h. Nos domingos, das 06:00h às 12:00h.

#ficaadica:  se quiser pegar tudo aberto, chegue a partir das 08h. Boa parte das bancas e lojas do Antonio Franco e do Thales Ferraz vão abrindo gradativamente e, às 07:30h, horário que saímos de lá, muitas ainda estavam fechadas.

Para mais informações sobre mercados e feiras livres de Aracaju, clique aqui.

Quer continuar o passeio pelos Mercados? Leia também:

Guloseimas do MercadoRestaurante Caçarola no Mercado Antonio Franco.