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Desarrumando as malas em CURAÇAO

10 dez

As duas últimas semanas que passaram foram tão tão tão e tão estressantes que sequer tive tempo de fazer o post corriqueiro de toda pré-viagem: arrumando as malas. Por essas e outras é que CURAÇAO terá, merecidamente, uma exceção inédita. Já que não deu para bater papo enquanto arrumávamos as malas – loucos e agoniados, uma hora antes de viajar e depois de provas, reformas e chateações funcionais –  aí vai um “dessarumando as malas”, mais tranquilo, já direto do nosso querido destino, há seis meses tão tão tão esperado.

Assim, aqui estamos em CURAÇAO, o “C” das três ilhas do ABC Caribenho (A e B – Aruba e Bonaire), nas Antilhas Holandesas. Sim! Por se tratar de território, até 2010, holandês, por aqui, como era de se esperar, se fala holandês e a moeda local é o  florim. Resultado: você não entende absolutamente nada e, embora também se fale espanhol, esse é de todo incompreensível (pelo menos para aqueles que, como nós, só arranham, muito mal, no “portunhol”). Mas com mímicas e números todo mundo se entende! Ah-ah. As pessoas, em sua maioria, são simpáticas e o lugar é de uma beleza tão cuidadosa, que mais parece uma frente falsa de prédios, recém coloridos para a próxima tomada.

COMO e QUANTO:

Chegamos por aqui ontem (09/12/2011 – meu aniversário… ehehe), após 20 horas de viagem, entre conexões e esperas intermináveis em aeroportos.

– Para chegar em CURAÇAO, em julho (2011) compramos as passagens SALVADOR – CARACAS com milhas do SMILES (10.000 milhas por trecho e por pessoa). Na mesma oportunidade, compramos o trecho CARACAS – CURAÇAO pela empresa aérea DAE. Na verdade, após uma breve pesquisa, essa me pareceu a mais confiável, além de ter um site simples e direto (http://flydae.com/) e também oferecer horários viáveis. Ao todo, ida e volta para duas pessoas na GANGA CLASS (creio que classe econômica) ficou US$ 535,00.

Dica de última hora: Poucos dias antes de viajar, fomos avisados por amigos que, provavelmente, nesse valor não estariam incluídas as taxas de embarque. Dito e certo, no check-in da Dae, em Caracas, tivemos que desembolsar 465 bolívares para pagar as taxas de embarque (valor total para dois passageiros). Seria um susto daqueles se já não estivéssemos avisados. Daí porque a importância de comprar alguns bolívares durante o trânsito em Caracas (dólar não rola… Lembre que estamos falando da Never Land de Hugo Chavez).

– A Gol oferece um voo semanal direto para CURAÇAO, que sai aos sábados de Brasília. Em julho, para compra normal (digo, sem Smiles), só havia disponibilidade para janeiro de 2012. Diante disso, pensamos o seguinte: caraca! rs rs. Pronto! Acrescentamos um S e resolvemos a questão.

– Em Caracas, como também já haviam nos avisados, ao cruzar o desembarque, você será sugado por uma onda de indivíduos de blusa azul, oferecendo táxi e câmbio. Câmbio negro, claro! Já estávamos cientes que no “informal” sairia mais conta e assim, conseguimos a razoável pechinha de 600 bolívares por 100 dólares. No câmbio oficial os mesmos US$ 100 renderiam apenas 400 bolívares.

– Após algumas longas horas de espera em Caracas, finalmente embarcamos no Fokker 100 da DAE e, 30 minutos e um copo d’água depois (posteriormente trataremos em detalhes sobre o serviço de bordo em questão), desembarcamos, finalmente, no Aeroporto Internacional (e fofinho) de CURAÇAO.

– Tão logo saímos do simpático, porém resumido, Aeroporto, nos deparamos com a primeira peculiaridade da Ilha. Ao procurarmos um táxi, notamos que ao invés de carros comuns e com viagens, digamos, individualizadas, os táxis de CURAÇAO na verdade são vans e fazem a corrida no estilo táxi-lotação. Nada mal. Naquele momento queríamos apenas chegar e na primeira vaga que surgiu, empacotamos de mala e cuia dentro da van. A corrida até nosso Hotel, em Otrobanda, custou 35 doláres.

O QUE e ONDE:

– Para hospedagem, como sempre, o que queríamos era uma opção confortável, bem localizada e com preço razoável. CURAÇAO ainda não é um destino, digamos, drasticamente explorado se comparado aos demais destinos caribenhos. Ainda assim vi algumas opções de hotéis na internet, em sua maioria caros e localizados próximos às praias. Não era nosso foco. Foi então que o Léo – o bom e velho Léo da Flytour – nos indicou o Howard Jonhson Plaza Hotel.

Não tinha a menor noção de localização na ilha, até porque há pouquíssimo material sobre esse destino na internet, e quase nada quando se procura por guias impressos, sobretudo em português. Sabia apenas que deveria ficar em Willemstad, coração – que gracinha de clichê – de CURAÇAO. Diante disso, fui, sem questionar, na indicação do Léo e, agora, posso falar sem medo: foi “O” acerto. O hotel é confortável, limpo, mas nenhum adjetivo o define melhor do que bem – muitíssimo bem (para não ser injusta) – localizado. SEIS DIÁRIAS em quarto duplo, SEM café da manhã, totalizaram R$ 1265,00.

– Estamos nada menos que em Brionplein (não se iluda, também não me diz muita coisa), em Otrobanda. De cara com a ponte móvel Queen Emma, que liga Otrobanda a Punda, no miolinho animado onde tudo acontece, tanto de um lado (Punda), como de outro (Otrobanda). Perfeito. Não bastasse isto, a vista da nossa janela… … Mata qualquer um de inveja:

 Mas como a inveja alheia não é nosso foco, preciso dizer que o hotel tem suas falhas e, certamente, a maior delas é NÃO oferecer internet de forma alguma, nem no lobby. Razão pela qual estou postando tudo isso aqui de uma Lan House, ao lado do hotel (menos mal, mas ainda assim um transtorno).

E O DIN?

– Não consegui comprar os ditos “florins” em Aracaju. Na verdade, a moeda corrente chama-se, formalmente, Nafl – Florim das Antilhas Holandesas, carinhosamente chamada de florim. Acabamos entendendo que a melhor opção seria comprar dólar para fazer o câmbio aqui mesmo. Hoje, um sábado (10/12/11), não encontramos um banco ou casa de câmbio sequer para fazer a transação. Uma policial, muito solícita, informou que seria possível comprar a moeda com taxitas ou nos Cassinos. Trocamos a moeda no Cassino (e Hotel) Otrobanda, ao lado do nosso hotel. Não tínhamos a menor noção do câmbio, mas havia pesquisado que, oficialmente, seria fixo, 1 dólar = 1,75 Nafl. Compramos 900 florins com 500 dólares  (note que a 1,80, o câmbio do cassino não é dos mais favoráveis).

– Por aqui, mais ou menos como acontece na Argentina, praticamente todos os estabelecimentos comerciais trabalham com preços na moeda local e em dólar, inclusive os táxis. Via de regra, te dão sempre os dois valores, em dólar e Naf. Mas para não ter surpresas, é sempre bom  ter sua reserva de florins na carteira.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

– Apesar da escassez de material sobre CURAÇAO, consegui encontrar alguns sites que realmente ajudaram. Dentre estes, o que mais utilizei foi o www.curaçao.com. Eles também contam com um canal exclusivo de comunicação para brasileiros no twitter. Precisei tirar dúvidas e fui prontamente respondida. Vale anotar: @curacaobrasil_

– Para brasileiros, a documentação necessária para entrada em CURAÇAO limita-se a passaporte válido. No avião, como de costume, você deverá responder ao formulário de imigração, em papel cartão rosinha bebê, uma meiguice.

– Para entrada na Venezuela é pedido apenas carteira de identidade. Passaporte não é regra, porém se tiver, leve. Renderá um belo carimbo kkkkkk. Além disso, também é informado sobre a exigência de carteira de vacina contra febre amarela. Não solicitaram, mas, nesse quesito, vale a ressalva: independente do seu destino, tome a bendita vacina e anexe  o cartão ao seu passaporte. Isso resolve de vez a celeuma de quando e onde a referida carteira é exigida (conselho do Ricardo Freire – viaje na viagem).

– A diferença de horário são duas horas a menos em relação ao horário de verão do Brasil. Sem horário de verão, uma hora a menos (Dã! rs… Não vou mentir que fiz altos cálculos para chegar a essa conclusão. Matemática é algo que nunca me pertenceu).

– E o que descobrimos por acaso, procurando algo para assistir na TV: o CANAL 17, que mostra a tabela de horários dos voos do Aeroporto Internacional de Curaçao:

No mais, vou continuar por aqui, curtindo CURAÇAO. Feliz (e como…) da vida! Já pretinha pretinha de apenas um dia de sol escaldante e caribenho.

 – Veja como essa viagem terminou aqui.

– E veja também como conseguimos superar as más lembranças aqui.

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Arrumando as malas para TIRADENTES/MG.

26 out

E lá vamos nós para nossa primeira aventura nas Minas Gerais. Feriadinho, mais que merecido (eheh), do dia do funcionário público (28/10) bastou para apertar o cinto, o cartão e as contas, encaixando essa viagem no meio da avalanche imobiliária que estou vivendo (financiamento de apartamento, reforma e todos os tra-lá-lá-lás irritantes e necessários para alcançar a pseudo, porém suada, casa própria).  Para encurtar conversa, cá estamos nós, arrumando as malas para Tiradentes/MG.

 POR  QUE?

Tiradentes, ponto. Nem vírgula, nem nada, só Tiradentes. Porque  é desgastante e improdutivo ficar rodando aqui e ali quando se tem pouco tempo.  Porque, de forma alguma, trocamos  a tranqüilidade modesta de um interiôzinho histórico pela diversidade cultural  e congestionada dos grandes centros . Porque crescemos ouvindo a professorinha falar de Joaquim José da Silva Xavier.  E porque a Silvia Oliveira, do Matraqueando, vendeu o peixe tão bem vendido que não nos restou nenhuma dúvida.

 COMO

Só pra variar, tudo começa comigo bisbilhotando as promoções no site da GOL. Conseguimos bons preços para o trecho  Salvador/Belo Horizonte. A volta  ia emplacar Smiles, mas, só pra variar, não havia nada disponível com as básicas 5000 milhas para o período. Então  fizemos um #mixpromo ideal para quebrados ousados (nosso caso): GOL  para ir e WebJet  para voltar. Ida e volta –  Salvador/BH Confins –  nos custou, por pessoa, moderados R$ 400.

Resolvido o aéreo, aí vêm os problemas em terra. Uma vez em BH, é preciso chegar em Tiradentes. OPÇÕES:

Ônibus – Pela Viação Sandra (www.viacaosandra.com.br) de BH até São João del Rei e de Viação Presidente de São João Del Rei até Tiradentes. Não há linhas fazendo Belo Horizonte – Tiradentes. Por essa eu não esperava.

O  caso é que os horários não ajudavam. O primeiro ônibus após nossa chegada em Confins (08:30h) seria o das 11h:

 Além disso o tempo médio da viagem é de três horas e meia até São João del Rei, fora o tempo que perderíamos pegando outro ônibus até Tiradentes.

Para quem já tem pouco tempo, essas horas perdidas em buzu e rodoviárias podem  minimizar as possibilidades da viagem. Desistimos. Para quem optar por seguir viagem, confira os horários e preços da empresa aqui.

Avião – a TRIP  tem voos diretos de Belo Horizonte para São João del Rei, todavia, eles  partem  do Aeroporto da Pampulha. Nós chegaremos em Confins e também não achamos passagens financeiramente viáveis.

Carro – alugar um  no Aeroporto de Confins e seguir viagem pelas BR’s da vida. Ô! Diante das outras alternativas, você viu opção melhor? Nós também não.  Vamos de carro alugado. Encontrei a melhor tarifa na Hertz e, agoniada como sempre, já fiz a reserva pela internet com quase um mês de antecedência.

O site da Hertz é muito prático. Basta verificar onde pretende pegar o carro,  definir  datas e horários e o local para entrega do veículo:

Escolhemos um carro econômico e fomos, de cara, na menor  tarifa:

A diária de final de semana mais a taxa do Aeroporto, já que vamos retirar e devolver em Confins, foi estimada em R$ 222,91.

 No ato da reserva on-line não é efetuado nenhum pagamento e eles também não solicitam número de cartão. A confirmação e número da reserva são enviados por  email. Agora é só pagar (literalmente) pra ver. É a primeira vez que alugo carro pela internet. Que a força esteja conosco! E o limite do cartão também, já que para concluir o aluguel, no ato do check-in, é necessário um gordo bloqueio no cartão de crédito ( a partir de R$ 700,00). Ou seja, sem limite disponível, não tem acordo. Sem bloqueio, não tem aluguel e essas operadoras, em sua maioria, só aceitam bloqueio no cartão de crédito.

ONDE

Onde se hospedar não foi algo difícil de definir. Tinha que ser barato, fato. Mas, de preferência, que fosse um casarão estilo colonial em uma localização interessante. No Booking  encontrei o que estava procurando (pelo menos pelas fotos): Arraial Velho Pousada Temática. O nome já soou pertinente. As fotos também agradaram:

E a diária, detalhe decisivo, saiu por  R$ 180, em quarto duplo com café da manhã e 5% de ISS já  incluído na tarifa. Check-in em 28/10/11 e Check-out em 30/10/11 = R$ 360.

 O QUE

O que fazer em Tiradentes? Para mim, só estar por lá, subindo e descendo aquelas ruazinhas pedregosas,  já me renderiam  sorrisos abobalhados de satisfação. Mas a mesma curiosidade que matou o gato, não permite que a gente morra por falta de informação, ainda mais quando se trata de roteiros de viagens. Esgotar o lugar é bola da vez. Vi e li muita coisa, mas duas deixo aqui já como dica para quem pretende ir a Tiradentes:

– O site www.tiradentesgerais.com.br,  dica do Eduardo (leitor do Miss e já  web-amigo), com várias informações imprescindíveis sobre a cidade. Foi através deste site, por exemplo, que descobri  que não havia ônibus direto entre BH e Tiradentes.

– E o super blog da Silvia, MATRAQUEANDO, que na verdade foi  onde me decidi por Tiradentes. Os posts e a fotos me encheram  da necessidade de conhecer esse lugar. E, como não sei viver ou sobreviver sem um guia de verdade, impresso, que eu possa carregar na bolsa, na mão e riscar com minhas observações, imprimi os posts da Silvia, que, a partir de então, serão meu TimeOut de Tiradentes.

E que venham os pães de queijo (tome essa, colesterol!)

– Ops! Não tenho nenhum vínculo com a Hertz.  A indicação é apenas para auxiliar aqueles que, como eu, nunca alugaram carro pela internet. A escolha foi pelo preço. E, tem mais, vamos lá conferir, se o serviço não agradar… Não tem conversa, despejamos toda nossa insastifação aqui 😉

Arrumando as malas… literalmente!!

5 maio

Olha!!! Eu nunca falei disso aqui, porque realmente não sou a pessoa mais indicada para dar dicas de “como arrumar a mala”. Pelo contrário, no quesito bagagem, eu sou “O” erro!!! Até definir quais as cores das sapatilhas que devem me acompanhar… Se passam horas e horas… E… No final das contas… Após vários cálculos e combinações numéricas… Eu acabo levando todas… Para não correr o risco de errar… kkkkk. Chegando lá, uso apenas duas, mas, na viagem seguinte, cometo o mesmo erro, em um  ciclo mais burro que vicioso… Mas eu sou assim! Fazer o que? rs rs.

Ok!! Mas burrices e futilidades a parte, nessa última viagem minha mala de roupas ficou tão arrumadinha e funcionalmente correta que eu tinha que dividir a dica com vocês.

Vi em um programa de televisão a dica de arrumar as blusas e camisetas enroladinhas, em forma de charutinhos. Além de aproveitar melhor o espaço, esta forma de guardá-las ainda faz com que elas amassem menos e, quando você puxa para usar, elas vêm prontinhas e esticadinhas para vestir:

No espaço restante, você pode colocar as peças maiores, como calças jeans e vestidos e/ou blusas mais densas, para o frio. Eu, pessoalmente, monto a mala em camadas, como um pavê (ou sorvete napolitano, se preferir, rs): uma camada de “charutinhos”, outra camada de blusas mais grossas e a última camada de calças jeans. Por fim, cubro tudo com as peças mais finas e com o pijama para, na hora de dormir,  não precisar jogar tudo da mala pra cima só para encontrá-lo:

Se for o caso, a depender do destino e da estação, finalizo com os casacos de frio, que vão, sem dobrar, por cima de tudo.

Além disso, outra dica imprescindível para a mala de qualquer turista outdoor (internacional) é um ADAPTADOR UNIVERSAL DE TOMADAS:

ABERTO

FECHADO

FRENTE

Não precisa ficar quebrando a cabeça para saber qual o tipo de tomada usada no país para onde você vai. Basta sempre levar seu adaptador na bagagem e fica tudo resolvido. Comprei o meu no Mercado Livre. É um pequeno investimento que quebra altos galhos… Vá por mim!!

Bom lembrar que, mesmo em viagens pelo Brasil, o adaptador pode ser necessário, já que, com a mudança, em 2009, do padrão de tomadas, fica o dilema entre o formato da tomada do seu aparelho e que padrão de tomada vai estar no lugar para onde você vai. Na dúvida, leve o adaptador sempre. O meu já fica guardado dentro da mala.

#ficadica – para tirar suas dúvidas sobre o assunto antes de viajar, confira aqui um post tratando de modelos de tomadas e voltagens pelo mundo. Muito útil 😉

Outro item igualmente necessário, acredite, é uma FITA ADESIVA.  Ela ajuda muito na hora de vedar líquidos, cremes, geleias e qualquer outra coisa do gênero e consistência.

Como na BAGAGEM DE MÃO, em voos internacionais, só são permitidos líquidos/cremes na medida exata de até 100 ml, o jeito é colocar tudo que ultrapasse essa medida na bagagem de porão.  Nesse caso, pra não correr o risco de encontrar suas roupas mergulhadas no condicionador ou coisa parecida, a fita cai com0 uma luva.

Ainda para destinos internacionais,  um KIT BÁSICO DE MEDICAMENTOS também pode salvar sua vida. Dor de cabeça, dor de barriga, dores musculares, resfriado… Tudo isso pode acontecer durante a viagem e, por exemplo, a não ser que domine a língua, você sabe como pedir remédio pra diarreia em holandês? Então! Melhor ter o remédio na mala 😉

– Confira mais informações sobre franquia de bagagem aqui.

– Mais dicas que podem ajudar no seu planejamento em Links Úteis para sua viagem.

Arrumando as malas – PORTUGAL

6 abr

O que você precisa saber sobre Portugal: superados os ressentimentos coloniais, é uma terra linda!

HOSPEDAGEM:

Estive em Portugal pela primeira vez em agosto de 2009 (verão, como sempre. Já conversamos sobre isso!). Gostei demais dos hotéis onde me hospedei: HOLIDAY INN CONTINENTAL, em Lisboa, e TUELA PORTO, em Porto. Por esta razão, repeti a dose na minha segunda visita.

HOLIDAY INN CONTINENTAL –  LISBOA

Holiday Inn Continental  tem boa localização, no centro empresarial de Lisboa. Ele não fica na área mais turística da cidade: Rossio, Chiado e Marques de Pombal, mas, situado a uma quadra  da Estação de Metrô Campo Pequeno e da Estação de Trem e Metrô Entrecampos, está tudo à mão, super fácil de se locomover por Lisboa e arredores partindo destas duas estações. Além disso, ele fica em uma área muito bacana da cidade, que vale a pena conhecer . O Campo Pequeno, uma arena de Touradas, embora abomine esse tipo de prática, não deixa de ser um  elemento da cultura ibérica. A Fundação Calouste Gulbenkian, com seu riquíssimo acervo cultural, fica a uns 15 minutos de caminhada, na Praça da Espanha.

Campo Pequeno

A estrutura do hotel é excelente. O quarto é espaçoso, confortável, muito limpo.Só tive problemas com acesso a internet. O acesso era pago e, ainda assim, a conexão era ruim.

Decidimos tirar um dia para ir até Porto, mas, como meu pai queria de qualquer  forma conhecer Coimbra, fiz o seguinte: Coimbra está, mais ou menos, no meio do caminho entre Lisboa e Porto. Vamos sair de Lisboa bem cedo, passar o dia em Coimbra, ao final da tarde vamos para Porto, onde iremos dormir. Passaremos o dia em Porto e, pela noite, retornaremos a Lisboa. Tudo de trem e, no próximo post, darei detalhes sobre este transporte.

 

HOTEL TUELA PORTO:

O Tuela Porto, assim como o Holiday Inn Continental, não fica no centro turístico, mas gostei muito da localização, sobretudo a vizinhança: o Convívio, um restaurante fofo bem em frente ao hotel, é muito bacana. Comi uma pizza muito gostosa assim que cheguei a Porto (e a primeira boa impressão ficou). Era meu ponto todas as manhãs para comer pastéis de Belém e Glória ( uma rosca folhada com cobertura doce).

Restaurante Convívio: eu e “glória”.

Bem próximo está a Rotunda (rótula) da Boavista, onde fica a Casa da Música. No centro da rótula, está a praça  Mouzinho de Albuquerque, onde há belo monumento aos heróis da Guerra Peninsular, que enfrentaram as tropas de Napoleão entre 1808 e 1814.

DINHEIRO:

Sempre bom estar de olho na cotação no site do Banco Central. Na nossa primeira viagem, compramos Euro a 2,40 (na época, tive a petulância de achar caro… Gente que era feliz e não sabia).

Eu geralmente faço câmbio na Confidence. No meu caso, não pelo preço, mas pela comodidade de, aqui em Aracaju, ser no Shopping e funcionar até as 20:30h. Na Confidence também,  adquiri  o Cash Passport  Euro, um cartão de débito e saque, bandeira VISA, que você carrega aqui no Brasil com Euros e lá aceitam em boa parte dos estabelecimentos comerciais. Além disso, há caixas Mutibank para saque em todos os cantos da cidade.

 Tenho o cartão até hoje e, sempre que vou viajar, recarrego e uso tranquilamente.

Outra opção é adquirir a moeda no Banco do Brasil. Para correntistas, se preferir, eles debitam o valor a ser comprado direto da sua conta. Tanto em Lisboa como em Porto há agências do Banco do Brasil e nelas você pode sacar dinheiro normal, da sua conta,  já convertido em Euros. É claro que tem taxas, mas é uma opção interessante, sobretudo em caso de emergência. Eu cheguei a fazer um saque na agência de Lisboa. É possível sacar direto nas máquinas , mas, para isso, é preciso habilitar esta opção. Eu não fiz isto e, por isso, tive que fazer o saque na boca do caixa, sem grilo. Você leva seu passaporte, seu cartão e efetua o saque normalmente, em sotaque português. Eles calculam a conversão e as taxas e te entregam a referida quantia equivalente em Euros. Simples assim!

Agência Banco do Brasil – Marquês de Pombal, Lisboa.

Em Lisboa, há uma agência do Banco do Brasil  bem no coração da cidade, na Rótula Marquês de Pombal, muito fácil de localizar, de cara para uma das saídas da estação de metrô Marquês de Pombal. Também passei por uma agência em Porto, mas não cheguei a tomar nota do endereço.

Como falei no Post “perrengue com a bagagem”, a síndrome do consumo me tomou em Portugal. Então, por razões muito fáceis de compreender, acabei sacando dinheiro também do cartão de crédito em Porto. Esta opção, entretanto, eu não indico pra ninguém. As taxas são absurdas e agora com o aumento do IOF devem estar ainda mais estúpidas. A dica então é tentar surtar apenas na CNTP.

Para habilitar seu cartão do Banco do Brasil para uso no exterior é super fácil. Na sua página do Banco, clique em:

CARTÕES > Solicitações diversas > Habilitação uso no exterior.

Confira na imagem:

 PARA MAIS DICAS SOBRE PORTUGAL, LEIA TAMBÉM:

Como usar o transporte público de Lisboa

Como comprar passagens de trem pela internet

Tour bacalhoeiro 

E, para agilizar seus passeios, você pode conferir e comprar bilhetes para atrações de Lisboa aqui e para atrações de Porto aqui.

Papo.SaladeEmbarqueII – Paris

12 fev

O QUE SABER ANTES DE IR:

 – Eu sempre viajo no verão. Sempre. Não sou do frio meeesmo. Mas, independente da estação, vale a pena acompanhar a previsão do tempo pela internet pra não errar no figurino. Então indico o freemeteo , “basicão”, mas, assim, sempre uso ele antes de viajar pra qualquer lugar e dá certo. Mostra a previsão para sete dias e detalha o dia por horário. Bem bacana!!! (tem outros, mas eu gosto deste).

– Ao fechar o pacote, me ofereceram o translado Aeroporto – CDG /Hotel (não incluso Hotel/Aeroporto) por 40 EUR por pessoa. No caso, sairia por 80 EUR (eu e meu namorado). Como já havia ido a Portugal e notei que os valores cobrados nos táxis saíam mais baratos que os translados dos pacotes, preferi arriscar, não fechando o translado do pacote e pegando um táxi no aeroporto. Tive sorte! Pegamos um taxista super simpático que tentava a todo custo puxar conversa, mas em Francês, ao que, pra tudo que ele falava, apenas sorríamos e balançávamos a cabeça (aquela atitude básica de quem não está entendendo naaaada… rs rs) Nosso hotel ficava em Montmartre e o táxi ficou 50 EUR (bem mais em conta que o translado). No retorno, Hotel/Aeroporto, fechamos com um translado vendido no próprio hotel – 20 EUR por pessoa. Essa experiência já não foi tão boa. Marcamos para as 5:00h. Ele chegou apenas às 6:00h e ainda rodou por cerca de meia hora para pegar outro casal (brasileiros por sinal!). Resultado: chegamos em cima da hora para o check-in. 

– Estive na França no início de setembro, finalzinho do verão. Senti bastante a mudança de clima. Minha pele ficou super ressecada e eu acabei ficando com a  boca toda rachada, o nariz machucado e até os olhos precisaram de colírio. Então, fique atento. É sempre bom viajar ligado nessas possibilidades e estar preparado para o pior. Levar um kit básico é sempre útil. Hidratante para pele e para os lábios, alguns remédios, tipo para dor cabeça (e dor de barriga, por que não?), e band-aid (os pés sempre acabam precisando). A gente acha tudo isso uma besteirada até se deparar com a grande questão: “Adoeci! E agora??”… E agora meeeesmo… Sobretudo em um idioma estranho… Nem toda mímica é eficiente nesses casos (para aquelas situações em que o inglês hamburgônico não cola de jeito nenhum). Lembro da minha mímica patética, tipo “Imagem e Ação”, para tentar fazer a atendente compreender que eu precisava de um colírio… kkkkk.

 – Embora tenha lido guias e sites sobre Paris e sobre os costumes dos parisienses, a gente sempre é pego de surpresa por alguma coisa. Então, no meu 1º dia no meu hotel 3*, tomei meu café e saí, deixando, como de costume, tudo na mesa. No 2º dia, percebi que todos, após acabarem a refeição, levavam a bandeja até um suporte de metal no canto do salão, onde as bandejas usadas eram encaixadas. Fui lá e fiz a mesma coisa. No 3º dia, fiz a mesma coisa, mas meu namorado ( eterno companheiro de micos) largou a bandeja dele lá, na mesa. Nem prestei atenção nisso e, tão logo me levantei, ouvi uma voz, em tom autoritário, chamar: “Madame! Madame!” (madame foi f…). Quando me voltei, dei de cara com uma funcionária da cozinha do hotel que me ordenava (isso mesmo, juro que ela ordenou) com gestos que eu pegasse a bandeja deixada na mesa e levasse até o lance lá no canto do salão. Cara!! O salão estava cheio de hóspedes (na maioria ingleses e alemães) tomando café e ficou meio mico pra mim…  Mas, tipo assim, “não sou daqui, valeu????”  E no meu país ninguém leva a bandeja pra cozinha (praticamente), tampouco o funcionário do hotel dá ordem nos hóspedes… Mas… #ficaadica… Observe à sua volta e veja o comportamento das outras pessoas , é a melhor forma de saber meeeeesmo como agir.

– Na primeira noite, saímos pelas ruas do bairro onde estávamos e, na primeira loja em que entramos, o dono, um jovem indiano muito simpático, pediu ao meu namorado (no básico inglês hamburgônico) que ficasse atento com a carteira, pois era comum que turistas fossem assaltados, inclusive por indivíduos que se disfarçavam de turistas, com mapas e guias nas mãos, dentro do metrô ou nas estações. Não deu outra, no último dia, “bateram” a carteira dele e, olha, foi um pepino… Nem tanto lá, mas pelo simples fato de saber  que, ao chegar aqui, lá se vai atrás de órgão público para tirar tudo quanto é documento novamente. Então, fiquem ligados: em Paris também tem ladrão!!!! E, fala sério??? Até hoje me pergunto porque meu namorado estava caminhando na França com todos os documentos, inclusive carteira de motorista e título de eleitor  (ia votar, pelo amor de Deus???). Então, sei que principalmente os homens costumam andar com tudo na carteira. Deixa tudo no hotel ou no Brasil…  Documento de viajante é Passaporte(ah!! Esse não foi furtado, pois estava na minha bolsa).

 – Não se assuste. No metrô você vai ter a impressão de que está em Tóquio, de tanto japonês à sua volta. Pelas ruas também dá essa impressão, mas a arquitetura divina não deixa dúvidas de que você está em Paris… rs rs rs rs. Ah!! E ao contrário do que se pensa e se vê nos filmes e nas novelas da Globo, não tem aquele glamour todo não. A cidade é lotada e qualquer lugar é cheio, mas cheio, cheio de gente de tudo quanto é canto. Inclusive, até hoje não sei como gravaram aquela cena de Viver a Vida na escadaria da Sacre-Coeur. Na cena, não tinha ninguém, só o casal protagonista… Parecia um lugar tranquilo e super romântico… kkkkkkkkkkkkk… Até seria, mas, pode acreditar, eu fiquei no bairro onde fica esta igreja e, juro, devo ter ido nessa escadaria umas sete vezes, nos mais diferentes horários, e em nenhuma delas encontrei menos de 500 pessoas nas escadas. Paris é muvuca, minha gente!!! Prepara-te.  Torre Eiffel??? Ká –Ká – Ká. Fui lá simplesmente três vezes e, em todas elas, tive a impressão que Paris estava sitiada há meses e toda população da cidade foi buscar alimento e remédios na torre. A fila, sem brincadeira, era algo inacreditável, tipo 2000 pessoas (ou mais). Resultado, torre só debaixo mesmo, pq subir, só tirando um dia inteiro pra isso. Sei que se compra ingresso na internet, tal, tal, tal, mas eu não atentei pra isso e a fila para os desprevenidos (sem ingresso da net) é realmente desmotivante.                            

Obs. Importante: Como já disse, estive lá no verão, época atrativa para o turismo, sobretudo para os europeus, que sempre viajam para os países vizinhos nesta época. Talvez isso tenha contribuído bastante para a cidade estar lotada. Mas, mesmo assim, era a primeira semana de volta às aulas e ao trabalho após as férias de verão, quando, segundo boa parte dos guias que li, a cidade volta à sua rotina e os pontos turísticos costumam ficar um pouco mais tranquilos… Bem, se aquilo é mais tranquilo, não consigo cogitar o que seria agitado ou lotado… rs rs. Ah!!  A impressão que tive é que os franceses parecem não ficar muito a vontade com a querida cidade deles invadida por boa parte da população viajante do mundo. Releve!! Você também não ia gostar de sua casa cheia de visitas o ano todo.

Coleguinhas “japas” no Louvre:

“Muvucada” na Torre (Parc du Champ de Mars), com direito a baiana de acarejé (sem acarajé) e capoeira (praticamente o Mercado do Peixe de Salvador rs rs):

 – Antes de viajar, li alguns livros que têm como cenário  Paris (aquele velho papo nerd) e também assisti a filmes franceses, como Le Petit Nicolas (lindo, lindo!!) e Amelie Poulain. Isso nos aproxima da história e da cultura do lugar, além de permitir  tirar uma onda básica depois, quando algum metido a besta e tirado a ultra sofisticado perguntar com aquele ar de superior: “Já assistiu a tal filme?” e você responder: “Já sim, inclusive já me hospedei no bairro onde se passa a história!” kkkkkkk  Tirar uma ondinha de vez em quando não leva ninguém para o inferno!!!! kkkkkk  (obs.: os dois filmes citados se passam em Montmartre, local onde escolhi me hospedar após assisti-los. Filmes e livros sempre dão boas dicas!!)

Café Des Deux Moulins, onde trabalhava a personagem Amelie Poulain – Rue Lepic, 15, Montmartre:

OUTRAS INFORMAÇÕES:

http://br.franceguide.com/

http://www.conexaoparis.com.br/

Papo.SaladeEmbarqueI – Paris

12 fev

 

Fui a Paris (pela primeira vez) ano passado (2010) e, embora ela seja um destino bem óbvio, ela é e sempre será PARIS. Ela tem uma atmosfera mágica que é única. Suas ruas, desenhadas  por graciosos prédios antigos, têm um “Q” especial que só indo lá pra saber. E quem, como eu, é louco por História… Ave Maria (como se diz na minha Bahia)!!! Vai se deliciar. Ler a Dama das Camélias (Alexandre Dumas) e Os Miseráveis (Victor Hugo) e depois correr o dedo pelo mapa e encontrar as ruas citadas nestes livros, exatamente como eram quando essas histórias foram escritas…  Como diria Chicória Maria: “É muita emoção!!!”.

Mas, vamos lá!! Saindo desse papo nerd … Vamos combinar!!!! Todo mundo merece Paris!!!   Mesmo com os franceses, super hostis e indiferentes (ah! Desculpa quem teve outra experiência, mas comigo, talvez pq meu nariz e meu cabelo fiquem bem no meio do caminho entre Brasil e Mãe África, foi assim), com o metrô caro e meio esquisito (salvo algumas estações)  e com os passarinhos ladrões de cachorro-quente da Champys-Élysées… Paris é tuuudo!! E deve ser destino obrigatório pra quem coleciona (ou pretende colecionar) carimbos no passaporte.