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FAUCHON PARIS

12 jun

Paris nunca  economiza no quesito ‘sou puro glamour, ponto’ .

Passagem nas imediações da Praça Madeleine - PARISE  ela é assim mesmo, cheia de surpresas encantadoras, ali, do nada, dobrando a esquina ou na próxima praça.

Detalhes da Praça Madeleine - PARIS

Em mais uma esquina de uma outra praça, você se depara com todo o glamour da FAUCHON: uma loja chique de chocolates artesanais e outras 20 mil  iguarias. Um endereço célebre e tradicional, funcionando no mesmo local desde 1886. Um lugar para experimentar o que há de melhor na cozinha francesa ou  para lanchar tranquilamente após caminhar pelas ruas litográficas de Paris.

É tudo isso, sem  exagero, e ainda fico devendo alguns adjetivos.

Botões de rosa - Fauchon - PARIS

Em dois endereços, dividindo esquina no fundo da Igreja de la Madeleine, encontra-se essa  pâtisserie +  épicerie + boulangerie;  

Mais restaurante e café;

Fauchon - Praça Madeleine - PARISMais uma loja tipo supermercado para torrar seus euros em presentinhos cheios de charme suavemente salpicados com luxo.

Fauchon - Cave - Chocolats - Epicerie - PARIS

FAUCHO - PARIS

Retomando a localização, as duas lojas FAUCHON ficam na  Praça  Madeleine (Place de la Madeleine). Para chegar basta pegar o metrô e descer na Estação Madeleine (linha 12).  Confira no mapa abaixo e saiba como utilizar o metrô de Paris aqui.

Mapa Fauchon - PARIS

No centro da praça está a  Igreja La Madeleine:

Atrás da Igreja, especificamente no canto direito  na foto acima,  ficam as duas  lojas FAUCHON. Delicie-se!  É caro mas, até que o câmbio nos separe, não é impossível. Em meio a tantos itens, certamente algum caberá no seu orçamento.

FAUCHON - latinha de chocolates - PARISNo meu caso, disposta a me debruçar sobre a magia das éclairs parisienses e diante da diversidade atordoante e da dificuldade lingüística de ficar perguntando: “E esse aqui? É de que?”, escolhi aqueles que achei mais bonitos.

E para quem não pretende sair de lá de mãos vazias, as  latinhas da Fauchon, recheadas com qualquer uma de suas iguarias, são das mais deliciosas e simbólicas lembranças de Paris para trazer na mala. Devorado o conteúdo, a latinha fica para guardar açúcar com requinte e boas lembranças (sou dessas! rsrs) 😛

E, ainda no quesito ‘latinhas fofas’ ,  o foie gras Fauchon é uma ótima dica de presente para paladares mais refinados.

Confira as delícias e  preços da loja   aqui .

Site:  http://www.fauchon.com/

– Conheça a trajetória da Fauchon aqui, com fotos históricas de diferentes períodos do estabelecimento.

– Além do endereço tradicional em Paris, na Praça Madaleine, hoje há  unidades Fauchon espalhadas pelo mundo. Em Paris, você pode encontrar filiais nos Aeroportos Charles de Gaulle e Orly e na Gare du Nord, Terminal do Eurostar. Confira todos os endereços na França aqui.

– A melhor das notícias é que ainda que sua viagem seja por aqui mesmo, pela América do Sul,   é possível encontrar produtos Fauchon em Santiago do Chile, Uruguai e Paraguai. Confira os endereços aqui.

MAIS SOBRE PARIS? Leia também:

Guia Rápido do Louvre

Como utilizar o metrô de Paris

Roteiro fácil para a Sacré-Coeur

Como ir de Paris aos Jardins de Monet – Giverny

E, para evitar filas e aproveitar ao máximo seu tempo em Paris, que tal embarcar para a Cidade Luz já com os ingressos na mala? Confira algumas opções:

VERSAILLES DE ÔNIBUS

VERSAILLES DE TREM

INGRESSOS PARA O LOUVRE

City Tour + Cruzeiro + Almoço na Torre Eiffel

UM DIA EM  VERSAILLES e TRIANONS 

Ingressos para EURODISNEY

Todos os serviços e passeios em Paris disponíveis no TicketBar  aqui.

TicketBar é parceiro do MissCheck-in desde abril de 2015 😉

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Onde ficar em Paris: nossa experiência no TIMHOTEL MONTMARTRE.

18 mar

Planejando a primeira viagem a Paris?

Sentindo-se encurralado por tanta informação, tipo noiva às vésperas do casamento?

Quanto mais você procura, quanto mais você pesquisa, mais indecisão vai acumulando no peito?

Sim! Quase todo mundo passa por isso.

PARIS - Trocadéro

Meses antes da viagem, eu estava nessa vibe louca de ‘noiva’ <mesmo sem nunca ter casado> olhando vários hotéis; passeando via google street view pelas ruas de alguns deles; olhando preços; localização; milhares de fotos e comentários de hóspedes. Mas nada do que tinha visto trazia a sensação que eu buscava… a de estar integrada àquele charme vintage do cotidiano de Paris.

Montmartre à noite - PARIS

De repente, no meio de tanta pesquisa, encontrei a foto de uma pracinha arborizada agraciada por uma fonte wallace. Vi a placa “Timhotel” entre as árvores. Aumentei  a  imagem, conferi a localização, joguei no Google e lá estava o resultado: TimHotel Montmartre – Praça Émile Goudeau, na Colina de Montmartre, 18º arrondissement.

Praça Émile Goudeau

Praça Émile Goudeau – Timhotel ao fundo – MONTMARTRE.PARIS

Sim! Várias pessoas me indicaram vários hotéis e várias coisas próximas aos ‘seus’ hotéis. Mas eu buscava uma experiência bem minha e ninguém havia me dito nada sobre o Timhotel Montmartre.

TIMHOTEL MONTMARTRE - PARIS

Sobre Montmartre, ouvia  que era longe, que era inseguro  e alguns ainda temperavam a informação com a citação de que era uma área de prostituição. No meu lúdico imaginário, entretanto, Montmartre era apenas o bairro de Amelie Poulain, le petit Nicolas, Picasso, Van Gogh e do Moulin Rouge. Por isso desembarquei, por conta e risco, no Timhotel. Ponto.

Cena de Amelie Poulain

Amelie Poulain

O que posso dizer, particularmente, sobre minha experiência: Montmartre é o lugar onde deixei meu coração em Paris. Essa é uma opinião muito pessoal? Sim, claro, mas é a única que tenho sobre o bairro e sobre o Timhotel Montmartre.

Vista de Montmartre - PARIS

O HOTEL

Veja! Eu não buscava um hotel luxuoso, um quarto super confortável ou um café da manhã de buffet quilométrico. Se essa é sua pretensão, esse não é um hotel pra você < talvez o Novotel Les Halles, por exemplo,  se encaixe melhor nos seus planos>

O Timhotel é muito simples – três estrelas, em um prédio antigo – os quartos são pequenos e os banheiros menores ainda.

Quarto de Casal - Timhotel Montmartre - PARIS

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Mas são limpos, com decoração suave e objetivamente confortáveis. Além disso, aconchegante, e particularmente agradável, após um dia inteiro de andanças pela cidade, descansar em uma daquelas janelinhas de Paris, como se morador fosse.

Janela TIMHOTEL MONTMARTRESobre as diárias,  não estão entre as mais baratas, mas, no geral, a Rede Timhotel oferece preços razoáveis e o Timhotel Montmartre, no conjunto, garante um ótimo custo-benefício. Chegando lá, de bônus, você vai notar que a localização é meio que… encantadora.

O café da manhã é bem resumido, o salão é pequeno, mas são oferecidos croissants e brioches e pãezinhos frescos e deliciosos, o básico perfeitinho de qualquer boulangerie.

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Talvez por esses comentários de que Montmartre não é seguro e tal e tal, o hotel não era muito frequentado por brasileiros. Os hóspedes, em sua maioria, eram europeus  < com aquela salada de frutas de idiomas e cabecinhas loirinhas em sóbrios pullovers  très chic. Por isso também, fique atento à diferença de comportamento. Terminada a refeição, todos os hóspedes, sem exceção, recolhem suas bandejas e depositam em um suporte no canto do salão. Se você não fizer o mesmo, corre o risco de levar um ‘carão’ da copeira. O Hélio, indisciplinado, levou  😛  >

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MONTMARTRE

Sobre se hospedar em Montmartre: se você aprecia História, Arte e também curte vivenciar o cotidiano das cidades que visita, creio que Montmartre é bem o seu lugar.

Montmartre

Em Montmartre Van Gogh viveu na Rua Lepic (com roteiro aqui) e de lá pintou sua vista. Picasso também morou por lá, nada mais, nada menos que no simplório prédio Bateau Lavoir, coladinho no Timhotel Montmartre, na simpática Praça Emile Goudeau.

Le Bateau Lavoir - Montmartre- PARISSaindo da praça pela escadaria na lateral do hotel, em uma curta linha reta você chega à Rua des Abbesses, onde está a Estação de metrô Abbesses, na Praça Abbesses, endereço do famoso muro do “Eu te amo!”.

Estação Abbesses – Montmartre

Por ali, diversas opções de cafés, pequenos bistrôs, sanduicherias, frutarias e lojinhas interessantes enchem as ruas.

Frutarias de Montmartre

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Tentamos variar pra conhecer um pouquinho de cada portinha da vizinhança e entre nossos preferidos ficou a Pizzaria La Pignatta, bem próxima a Praça Abbesses. Boa comida, ambiente agradável e preços atrativos.

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Seguindo pela Rua Abbesses, na direção oposta à estação de metrô, chega-se a Rua Lepic, também cheia de vida,  boa comida e lojas graciosas, inclusive o café onde, no filme, trabalhava Amelie Poulain. Veja como chegar ao Café aqui.

Café des deux moulins - Montmartre - PARIS

Há alguns passos da esquina da Rua Lepic com a Boulevard de Clichy, cintila há alguns séculos o Moulin Rouge, quase em frente à Estação de metrô Blanche (conheça esse roteiro aqui).

Moulin Rouge

Voltando tudo e de volta ao  Hotel, agora subindo a Praça Émile Goudeau, pela Rua Ravignan, em uma curta caminhada chega-se ao coração de Montmartre, em meio àquelas ruazinhas cheias de souvenires, cafés, pinturas, crepes e biscoitos. Pelas ruelas, envolvido na atmosfera do bairro, em cinco minutos você estará na icônica “Place du Tertre”, famosa por seus artistas de rua, com suas pinturas de rua e caricaturas a gosto do freguês.

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A Place du Tertre, por sua vez, está na lateral da imponente Sacré Coeur.

Esquina da Place du Tertre, na lateral da Sacré Coeur - Montmartre - PARIS

Esquina da Place du Tertre, na lateral da Sacré Coeur – Montmartre – PARIS

E se hospedar na Colina de Montmartre é isso! É ficar na vizinhança borbulhante e charmosa da Place du Tertre e estar pertinho da Sacré Coeur, sem  precisar se aventurar pelas escadarias lotadas que levam à Igreja (confira o roteiro de como chegar à Sacré Coeur sem escadas aqui).

Sacré Coeur - Montmartre - PARIS

Sobre a insegurança, posso garantir que a colina é sempre movimentada, cheia de turistas e locais que lotam as ruas, cafés e restaurantes do Bairro. Aos pés da escadaria, sempre rola aquele golpe chato da fitinha, o que, por sua vez, não torna a escadaria inviável, mas à noite, prefira chegar e sair de Montmartre por dentro da colina, tipo, da Estação Abbesses (ou Estação Pigalle).

Carrossel

Carrossel das Escadarias da Sacré Coeur.

Do outro lado da colina,  depois do Moulin Rouge, descendo a Boulevard Clichy, no sentido oposto à esquina com a Rua Lepic e Estação de metrô Blanche, há vários cabarés e sexy shops. De dia, são apenas vitrines mais ousadas e chamativas. À noite, você pode evitar esse trecho e se concentrar do Moulin Rouge pra cá (vindo em direção a Lepic). Assim vai notar que a noite de Montmartre  é mais segura e familiar que a noite de muitas cidades brasileiras. Confira as direções indicadas no mapa:

Mapa - Timhotel Montmartre

Sobre Montmartre ser longe… Certo… Pode ser um dos pontos turísticos mais afastados da cidade, mas Paris é uma cidade grande e seus pontos turísticos são bem espalhados. Provavelmente, qualquer lugar que você escolher será muito próximo de alguns pontos e distante de outros. Para todas as distâncias há um sistema de metrô que interliga toda a cidade e resolve de maneira eficiente sua questão de locomoção (confira como usar o metrô de Paris aqui).

mapa-metro-e-rer-paris

Mapa do Metrô e RER de PARIS

INFORMAÇÕES ÚTEIS

– Tomadas 110v, no padrão europeu. Certamente, você vai precisar de adaptador universal de tomadas (item indispensável na sua mala)

???????????????????????????????– O prédio do hotel, apesar de antigo, conta com elevador. O terraço  garante uma vista linda da colina e os quartos do último andar são mais caros, mas também têm vista privilegiada

– Wifi disponível nos quartos.

– Não tem estacionamento e não há como chegar de carro na ‘porta’ do hotel, pois, por um lado, o acesso à Praça  Émile Goudeau é por escadas e, no lado oposto à escadaria, o acesso de veículos se encerra no encontro da Rua Ravignan com a Praça.

Escadaria da Praça Émile Goudeau – Montmartre

– A Rede TIMHOTEL tem várias unidades espalhadas por Paris e os preços variam de acordo com a localização.

Mais sobre Paris e Montmartre: 

Paris de metrô

Roteiro fácil para a Sacré Coeur

Uma noite no Moulin Rouge

Biscuiterie de Montmartre

Tudo o que você vai encontrar em Montmartre no site www.montmartre-site.com

Desde abril de 2015 somos parceiros do TicketBar, site especializado na venda on-line de ingressos e passeios em várias cidades do mundo. Por lá você vai encontrar:

JANTAR MUSICAL EM MONTMARTRE

SHOW E JANTAR NO MOULIN ROUGE

INGRESSOS PARA O LOUVRE

VERSAILLES À NOITE

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– Todos os serviços e passeios oferecidos em Paris AQUI.

Montmartre a pé – Como chegar a Sacré Coeur – PARIS

15 maio

Esse post de hoje sai do forno dedicado à Cintia Masa, do lindo blog Felicidade com Simplicidade, que está se preparando para ir a Paris (inveja!! rs). Ia passar tudo por e-mail, mas acabei aproveitando o texto para fazer logo o post, que  há muito estava querendo escrever.

 MONTMARTRE A PÉ

ESSENCIAL

Montmartre é o bairro da famosa colina da Basílica Sacré-Coeur (Sagrado Coração). Mais afastada do centro de Paris, no que se trata de interesses turísticos, a ‘colina’ é cheia de História e mantém uma atmosfera parisiense de tempos remotos, quando ali ainda funcionavam os moinhos e o Moulin Rouge era uma das casas de show mais badaladas (e escandalosas) da cidade. Além disso, no final do século 19 chegou a ser considerado a “meca” criativa de Paris, por concentrar um grande número de artistas: pintores, escritores e poetas. Van Gogh e Picasso, por exemplo, moraram no Bairro. Assim, é bem fácil entender que Montmartre tem muitas coisas a oferecer e merece uma visita mais esticada. Mas se o seu tempo for curto,  aí vai um roteirinho a pé para que se possa chegar à Sacré-Coeur, driblando as escadarias e conhecendo alguns dos pontos interessantes do bairro.

ROTEIRO

Nosso roteiro é bem objetivo e pode ser feito em uma manhã ou tarde. À tarde, você pode esticar a visita e  jantar em um dos muitos restaurantes da Place du Tertre ou passar o tempo nos cafés que enchem as calçadas da colina com suas cadeirinhas charmosas e entrar noite adentro  assistindo a um show do Moulin Rouge.

Ponto de Partida: Estação de metrô BLANCHE;

Ponto de Chegada: Estação de metrô ABBESSES.

Mapa do Roteiro

– Início:  Pegue o metrô e desça na estação BLANCHE. Esta estação te leva à grande avenida Boulevard de Clichy e já sai em frente ao Moulin Rouge (literalmente, um Moinho Vermelho.Várias coisas em Montmartre aparecem associadas a moinhos).  Tire todas as fotos necessárias e volte ao seu  percurso.

Rue Lepic – de frente para o Moulin Rouge, siga à direita pela Boulevard de Clichy e vire na primeira rua à direita, a Rua Lepic, uma das mais famosas do bairro. Siga pela Lepic. Nesta rua, um pouco mais adiante, à esquerda, na esquina com a Rue Cauchois, está o Café des Deux Moulins (Dois Moinhos), famoso por ser o local onde trabalhava  Amelie Poulain, no filme “O fabuloso destino de Amelie Poulain”. Se tiver interesse, entre e peça uma das especialidades da casa, “crème brûlée d’Amélie Poulain”, que também aparece no filme.

Continue na Rue Lepic e, na esquina com a Rue des Abbesses, note que, à sua esquerda, aparece uma bifurcação:

De frente para a bifurcação, a rua à esquerda é  Rue Joseph de Maistre e a rua à direita é a continuação da Rue Lepic. No nosso roteiro, seguiremos pela Rue Lepic.

Observação:  Seguindo na Rue Joseph de Maistre, você sairá na Rue Caulaincourt, onde está o famoso Cemitério de Montmartre. Se tiver tempo e interesse, vale a pena dar uma ida até lá. O cemitério faz parte da História de Paris. Marie Duplessis, a Marguerite Gautier de  ‘A Dama das Camélias’, está enterrada lá. Os compositores Offenbach e Hector Berlioz, o romancista  Alexandre Dumas, os pintores Debret e Edgar Degas e o físico Foucault são algumas das personalidades que repousam no cemitério.

Retomando… seguindo pela Rue Lepic, ao lado da bifurcação, à direita, está o número 54, onde, no terceiro andar, morou Van Gogh e, de lá, pintou a vista que tinha de sua janela.

Siga pela Lepic e note que ela faz uma curva:

Continue seguindo por ela e, depois da curva, mais a frente, à esquerda,  aparecerá o Moulin de la Galette, construído em 1622:

Foto disponível em montmartre-site.com

Um pouco mais a frente, ainda à esquerda,em uma esquina, está o Moulin du Radet, onde funciona um elegante restaurante que leva o nome do primeiro moinho,  Moulin de la Galette:

Estes dois são os únicos moinhos que ainda existem em Montmartre. No passado,  havia mais de 30 moinhos na colina, moendo trigo e prensando uvas.

Após os moinhos, você continuará seguindo na Lepic até a esquina com a Rue Norvins. Nesta esquina, vire à direita siga pela Norvins e  já encontrará várias lojinhas e alguns cafés e restaurantes. Nesta região de Montmartre há inúmeras lojas vendendo os famosos pôsteres, estilo Art Nouveau,  com o traço característico de Toulouse-Lautrec e Théophile-Alexander Steinlen

Rue Norvins - MontmartreSiga na Norvins e ela te levará até a Place du Tertre. Esta praça é o coração de Montmartre e costuma ser mais animada à noite, mas durante o dia também é muito agradável, com seus artistas de rua pintando paisagens e retratos, além da infinidade de cafés e restaurantes.

Na Place du Tertre, costumo dizer que todos os caminhos levam à Sacré-Couer. A imponência arquitetônica da Igreja  reluz  já  na lateral da praça e, a partir daí, o caminho para igreja é instintivo. Muito fácil chegar na frente da Igreja, onde estão suas famosas escadarias.

Esquina da Place du Tertre - Montmartre - PARIS

Esquina da Place du Tertre – Montmartre – PARIS

Delicie-se com a vista!

Sacré Coeur - Montmartre - PARIS

Neste ponto, para continuar nosso roteiro a pé, você tem duas opções:

Opção 1 – Descer pela longa escadaria ou pelo funicular (acho descer pelas escadas mais animado). Seguir até a avenida Boulevard Rochechouart (continuação do Boulevarde de Clichy, onde começamos) e pegar o metrô na estação ANVERS, encerrando o passeio.

Opção 2 – voltar à Place du Tertre, seguir pela Rue Norvins, fazendo o caminho de volta até a Rue Lepic. Siga (agora voltando) pela Rue Lepic,  e vire na segunda rua à direita, Rue de La Mire. É uma rua curtinha e termina na esquina com  a Rue Ravignan. Nesta esquina, vire à direita:

Esquina da Rue Ravignan com Rue de La Mire.

Você irá chegar em um pequeno largo arborizado, que é a praça Emile Goudeau:

 Nela está o TIMHOTEL MONTMARTRE (onde eu me hospedei ..Saudade!), simples, mas agradável:

Ao lado do hotel está o Bateau Lavoir, um estreito prédio, onde, no século 19, funcionava uma fábrica de pianos e, mais tarde, serviu de abrigo a artistas iniciantes, entre eles, Picasso.

Foi no Bateau Lavoir que, em 1907, Picasso pintou uma de suas telas mais famosas, considerada, por muitos, a propulsora do cubismo:

As senhoritas de Avignon

Ainda na Praça Emile Goudeau, há uma bela fonte Wallace (primeira foto) e, em frente à fonte, está a Pharmacie du Bateau Lavoir, uma graciosa farmácia, com ótimo atendimento, onde eu comprei um monte de “negocinhos” (rs), tipo sabonetinhos em lindas embalagens, uma deliciosa pasta de dente de jasmim e um arsenal de band-aids para os pés:

Para sair da praça, desça uma pequena escadaria, bem ao lado do Timhotel. A escada dá para uma ladeira que segue até Rue des Abbesses:

 Desça  a  ladeira e, no final dela (já no encontro com Rue Abbesses) , vire à esquerda. Você logo verá a Place des Abbesses, onde está a estação de metrô de mesmo nome. Esta estação é famosa por manter sua entrada ornada por belos arcos verdes, estilo Art  Nouveau:

Essa é a praça onde fica o Le Mur des Je t’Aime (muro do Eu te Amo. Confira a foto aqui) suas imediações também há várias opções de cafés e restaurantes. Eu gostava de comer em uma pizzaria na esquina da Rue des Martyrs com a Rue Yvonne le Tac. Boa comida por preços bem razoáveis.

Na estação ABBESSES, você pega seu “metrozinho” básico e volta pra “casa”. Detalhe: esta estação conta com um elavador enooooorme, com capacidade para 100 pessoas. Desça e suba sempre de elevador. No primeiro dia, caímos na besteira de ir pelas escadas e… Não foi legal. A não ser que você queira manter a forma com atividade física de impacto, use o elevador.

Elevador da Estação Abbesses.

Muitas pessoas têm medo de Montmartre e acreditam se tratar de um bairro perigoso. Bem, como já disse, fiquei hospedada neste bairro e, após rodar Paris o dia inteiro, sempre terminávamos nossas noites lá, seja jantando na Place du Tertre  ou nas imediações do hotel e até na Mc Donald’s da Boulevard de Clichy, já próximo ao Moulin Rouge. O bairro tem inúmeros cafés e restaurantes. Andávamos tranquilamente em qualquer horário e nunca tivemos problema. Pelo contrário, achei a região bastante movimentada, tanto por turistas como por  jovens parisienses que, pelo visto, gostam de curtir a noite na colina. Minha experiência foi muito boa, espero que a sua também!

Ainda sobre Montmartre, vale reforçar que o que mostramos aqui é apenas uma pontinha do que colina tem a oferecer, podendo servir de base para o seu roteiro e como um percurso alternativo para a Sacré-Coeur.  A colina é muito rica e você pode construir seu passeio pela região a seu modo, no seu tempo. Há muito mais para ver neste bairro encantador. Confira outras dicas em  montmartre-site.com

Para continuar passeando por Montmartre, leia também:

Moulin Rouge, a experiência da Rafa

Biscuiterie de Montmartre

Paris de Metrô

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SHOW E JANTAR NO MOULIN ROUGE

NOITE REAL EM VERSAILLES

City Tour + Cruzeiro + Almoço na Torre Eiffel

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Primeira visita ao Louvre: o básico do básico – PARIS

27 fev

 

Um dos mais importantes museus do mundo instalado no Palais du Louvre (Palácio do Louvre). Construído em 1190, no reinado de Felipe Augusto, como fortaleza durante os ataques vikings. Ao longo da história, passou por diversas reformas em diferentes reinados e foi Palácio Real da França até 1682, quando Luís XIV transferiu a sede do poder francês para Versailles (Château de Versailles). Em 1793, poupado pela Revolução, tornou-se museu.

ESSENCIAL:

  1. O museu está dividido em três Alas: SullyRichelieu e Denon. Na foto acima: SULLY – pavilhão que aparece atrás da pirâmide; RICHELIEU – pavilhão à esquerda e DENON – pavilhão à direita;
  2. Ao entrar no museu pela pirâmide de vidro (entrada principal), descendo as escadas você irá se deparar com as entradas das três alas, nas direções indicadas acima.

    Entrada da Ala Denon no átrio da Pirâmide – LOUVRE

  3. Na direção oposta à Ala Sully, na área de apoio aos visitantes, há um grande balcão com mapas gratuitos do museu, disponíveis em alguns idiomas, inclusive Português. Não deixe de pegar o seu. De qualquer forma, o mesmo mapa está disponível no site do museu, em PDF, nesse link.                                                                    
  4. Entradas: A Pirâmide de vidro é a entrada principal do museu, mas há outras entradas alternativas, como pelo Carrousel du Louvre ou pela escadaria ao lado direito do Arco do Triunfo du Carrousel (que fica bem em frente à Pirâmide).  Todas levam ao subsolo que dá acesso às Alas (Sully, Denon, Richelieu). Confira no mapa
  5. A entrada pelo Carrousel du Louvre é uma das mais indicadas, geralmente com filas menores que a entrada principal. Para encontrá-la, entrenoCarrousel du Louvre, desça as escadas e siga numa linha reta até a pirâmide invertida. A entrada para o museu fica à esquerda da pirâmide.

    Pirâmide invertida do Carrousel du Louvre

    Entrada Louvre pelo Carrousel du Louvre

  6. Acredito que entre os pontos altos do Museu estão a Mona Lisa, a Vênus de Milo e os Fossos Medievais.

– A Mona Lisa  está na Ala Denon. No caminho, claro, você encontrará inúmeras obras magníficas, entre elas a escultura grega Vitória Alada da Samotrácia (séc. 3 a.C.).

Vitória Alada da Samotrácia

– Os Fossos Medievais e a Vênus de Milo ficam na Ala Sully:

Obs. Importante: O roteiro para visitar esses três pontos pode durar menos que duas horas e o percurso garante um primeiro contato com o museu, porém, bem e bem (e bem) reduzid0. Mas, para turistas com pouco tempo na cidade e que não tenham a pretensão de esgotar o Louvre, fica valendo a visita. A dica é, quando possível, visitar com calma e dedicar-se com afinco aos seus longos corredores de puro encanto.

Ala Richelieu também é maravilhosa! Se tiver tempo, ânimo e interesse, não deixe de ir. Não se tem o Louvre todo dia. Pense nisso. Os apartamentos de Napoleão III ficam nessa Ala e te convidam a um breve passeio pela ostentação reluzente de uma época.

Sala de Jantar de Napoleão III – Ala Richelieu – Louvre

INGRESSOS:

– Há máquinas para compra de ingressos no próprio museu, na área de apoio ao visitante e é possível comprar no cartão de crédito utilizando esses terminais. E sim, você entra no museu sem o bilhete, que pode ser adquirido lá dentro e cuja apresentação só é exigida na entrada alas. Para tanto, você deve guardar o bilhete durante toda a visita, pois ao sair de uma ala para outra sua apresentação será novamente exigida.

Máquinas de bilhetes para o Museu à esquerda e à direita na foto.

Em Maio de 2012, também era possível comprar os  bilhetes em uma loja de variedades, localizada no Carrousel du Louvre, no primeiro corredor à direita, após descer as escadas, no mesmo piso da pirâmide invertida. Além do Louvre, também vendem bilhetes para outros museus da cidade e o Museum Pass.

Bilhetes de Museus no Carrousel du Louvre (valores de maio de 2012)

– Também é possível comprar pela internet no site do museu ou aqui, através do TicketBar

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO:

O Louvre abre diariamente, exceto às terças-feiras:

– Seg/Qui/Sab/Dom: das 09:00h às 18:00h.

– Quarta e Sexta: das 09:00h às 22:00h.

Obs. Importante: os salões de exposição começam a fechar meia hora antes do horário de encerramento do museu.

COMO CHEGAR:

– Metrô: estação Palais Royal/Musée du Louvre.

CARROUSEL DU LOUVRE:

O Carrousel du Louvre é um complexo comercial localizado no subsolo do Louvre. Sua entrada fica na Rua Rivoli, dentro dos arcos onde carros passam. Não tem errada. Ao chegar nestes arcos, você logo verá as portas de vidro com o nome Carrousel do Louvre. Além de ter lojas e restaurantes, o Carrousel também é uma das entradas alternativas para o Museu. Clique no mapa para ampliar.

Mapa Carrousel du Louvre

Na foto abaixo: Ao entrar pela Rue Rivoli e descer o primeiro lance de escadas rolantes, você chegará a este piso que aparece na foto. Para chegar à pirâmide invertida, basta descer estas escadas rolantes que aparecem na foto e seguir em uma linha reta.

carrousel-du-louvre-paris

LE CAFÉ MARLY:

Permita-se essa extravagância. Os pratos são caros, mas o lugar é requintado e a experiência de tomar um café contemplando o majestoso Cour Napoléon não acontece todo dia. O Café está instalado no Pavilhão Richelieu. A conta para duas pessoas pode ficar entre 50 e 60 EUR e os garçons são famosos por sua rispidez.

lecafemarly

Só pra constar:  O “pátio” da Pirâmide de Vidro é o Cour Napoléon e o pátio logo atrás deste, atravessando a Ala Sully, é o Cour Carrée. Na exata direção da saída do Cour Carrée para o Rio Sena está a Pont des Arts, uma das famosas pontes carregadas de cadeados.

Pont des Arts - PARIS

Pont des Arts, PARIS (foto gentilmente cedida pelo amigo Thiago Melo – @thiagobase no instagram)

– Mais informações no Site Oficial do Louvre. O site tem muitas informações úteis. Não deixe de conferir.

– Mapa Oficial do Museu em Português e compra on-line de bilhetes, aqui  aqui ou aqui.

– Saiba como chegar à Mona Lisa aqui.

– E mais informações sobre Paris aqui também.

– Todas as informações deste post, inclusive valores e horários, referem-se a maio de 2012. 

Desde abril de 2015 somos parceiros do TicketBar, site especializado na venda on-line de ingressos e passeios em várias cidades do mundo. Por lá você vai encontrar:

INGRESSOS PARA O LOUVRE

VERSAILLES DE ÔNIBUS

VERSAILLES À NOITE

City Tour + Cruzeiro + Almoço na Torre Eiffel

– Todos os serviços e passeios oferecidos em Paris AQUI.

Papo.SaladeEmbarqueII – Paris

12 fev

O QUE SABER ANTES DE IR:

 – Eu sempre viajo no verão. Sempre. Não sou do frio meeesmo. Mas, independente da estação, vale a pena acompanhar a previsão do tempo pela internet pra não errar no figurino. Então indico o freemeteo , “basicão”, mas, assim, sempre uso ele antes de viajar pra qualquer lugar e dá certo. Mostra a previsão para sete dias e detalha o dia por horário. Bem bacana!!! (tem outros, mas eu gosto deste).

– Ao fechar o pacote, me ofereceram o translado Aeroporto – CDG /Hotel (não incluso Hotel/Aeroporto) por 40 EUR por pessoa. No caso, sairia por 80 EUR (eu e meu namorado). Como já havia ido a Portugal e notei que os valores cobrados nos táxis saíam mais baratos que os translados dos pacotes, preferi arriscar, não fechando o translado do pacote e pegando um táxi no aeroporto. Tive sorte! Pegamos um taxista super simpático que tentava a todo custo puxar conversa, mas em Francês, ao que, pra tudo que ele falava, apenas sorríamos e balançávamos a cabeça (aquela atitude básica de quem não está entendendo naaaada… rs rs) Nosso hotel ficava em Montmartre e o táxi ficou 50 EUR (bem mais em conta que o translado). No retorno, Hotel/Aeroporto, fechamos com um translado vendido no próprio hotel – 20 EUR por pessoa. Essa experiência já não foi tão boa. Marcamos para as 5:00h. Ele chegou apenas às 6:00h e ainda rodou por cerca de meia hora para pegar outro casal (brasileiros por sinal!). Resultado: chegamos em cima da hora para o check-in. 

– Estive na França no início de setembro, finalzinho do verão. Senti bastante a mudança de clima. Minha pele ficou super ressecada e eu acabei ficando com a  boca toda rachada, o nariz machucado e até os olhos precisaram de colírio. Então, fique atento. É sempre bom viajar ligado nessas possibilidades e estar preparado para o pior. Levar um kit básico é sempre útil. Hidratante para pele e para os lábios, alguns remédios, tipo para dor cabeça (e dor de barriga, por que não?), e band-aid (os pés sempre acabam precisando). A gente acha tudo isso uma besteirada até se deparar com a grande questão: “Adoeci! E agora??”… E agora meeeesmo… Sobretudo em um idioma estranho… Nem toda mímica é eficiente nesses casos (para aquelas situações em que o inglês hamburgônico não cola de jeito nenhum). Lembro da minha mímica patética, tipo “Imagem e Ação”, para tentar fazer a atendente compreender que eu precisava de um colírio… kkkkk.

 – Embora tenha lido guias e sites sobre Paris e sobre os costumes dos parisienses, a gente sempre é pego de surpresa por alguma coisa. Então, no meu 1º dia no meu hotel 3*, tomei meu café e saí, deixando, como de costume, tudo na mesa. No 2º dia, percebi que todos, após acabarem a refeição, levavam a bandeja até um suporte de metal no canto do salão, onde as bandejas usadas eram encaixadas. Fui lá e fiz a mesma coisa. No 3º dia, fiz a mesma coisa, mas meu namorado ( eterno companheiro de micos) largou a bandeja dele lá, na mesa. Nem prestei atenção nisso e, tão logo me levantei, ouvi uma voz, em tom autoritário, chamar: “Madame! Madame!” (madame foi f…). Quando me voltei, dei de cara com uma funcionária da cozinha do hotel que me ordenava (isso mesmo, juro que ela ordenou) com gestos que eu pegasse a bandeja deixada na mesa e levasse até o lance lá no canto do salão. Cara!! O salão estava cheio de hóspedes (na maioria ingleses e alemães) tomando café e ficou meio mico pra mim…  Mas, tipo assim, “não sou daqui, valeu????”  E no meu país ninguém leva a bandeja pra cozinha (praticamente), tampouco o funcionário do hotel dá ordem nos hóspedes… Mas… #ficaadica… Observe à sua volta e veja o comportamento das outras pessoas , é a melhor forma de saber meeeeesmo como agir.

– Na primeira noite, saímos pelas ruas do bairro onde estávamos e, na primeira loja em que entramos, o dono, um jovem indiano muito simpático, pediu ao meu namorado (no básico inglês hamburgônico) que ficasse atento com a carteira, pois era comum que turistas fossem assaltados, inclusive por indivíduos que se disfarçavam de turistas, com mapas e guias nas mãos, dentro do metrô ou nas estações. Não deu outra, no último dia, “bateram” a carteira dele e, olha, foi um pepino… Nem tanto lá, mas pelo simples fato de saber  que, ao chegar aqui, lá se vai atrás de órgão público para tirar tudo quanto é documento novamente. Então, fiquem ligados: em Paris também tem ladrão!!!! E, fala sério??? Até hoje me pergunto porque meu namorado estava caminhando na França com todos os documentos, inclusive carteira de motorista e título de eleitor  (ia votar, pelo amor de Deus???). Então, sei que principalmente os homens costumam andar com tudo na carteira. Deixa tudo no hotel ou no Brasil…  Documento de viajante é Passaporte(ah!! Esse não foi furtado, pois estava na minha bolsa).

 – Não se assuste. No metrô você vai ter a impressão de que está em Tóquio, de tanto japonês à sua volta. Pelas ruas também dá essa impressão, mas a arquitetura divina não deixa dúvidas de que você está em Paris… rs rs rs rs. Ah!! E ao contrário do que se pensa e se vê nos filmes e nas novelas da Globo, não tem aquele glamour todo não. A cidade é lotada e qualquer lugar é cheio, mas cheio, cheio de gente de tudo quanto é canto. Inclusive, até hoje não sei como gravaram aquela cena de Viver a Vida na escadaria da Sacre-Coeur. Na cena, não tinha ninguém, só o casal protagonista… Parecia um lugar tranquilo e super romântico… kkkkkkkkkkkkk… Até seria, mas, pode acreditar, eu fiquei no bairro onde fica esta igreja e, juro, devo ter ido nessa escadaria umas sete vezes, nos mais diferentes horários, e em nenhuma delas encontrei menos de 500 pessoas nas escadas. Paris é muvuca, minha gente!!! Prepara-te.  Torre Eiffel??? Ká –Ká – Ká. Fui lá simplesmente três vezes e, em todas elas, tive a impressão que Paris estava sitiada há meses e toda população da cidade foi buscar alimento e remédios na torre. A fila, sem brincadeira, era algo inacreditável, tipo 2000 pessoas (ou mais). Resultado, torre só debaixo mesmo, pq subir, só tirando um dia inteiro pra isso. Sei que se compra ingresso na internet, tal, tal, tal, mas eu não atentei pra isso e a fila para os desprevenidos (sem ingresso da net) é realmente desmotivante.                            

Obs. Importante: Como já disse, estive lá no verão, época atrativa para o turismo, sobretudo para os europeus, que sempre viajam para os países vizinhos nesta época. Talvez isso tenha contribuído bastante para a cidade estar lotada. Mas, mesmo assim, era a primeira semana de volta às aulas e ao trabalho após as férias de verão, quando, segundo boa parte dos guias que li, a cidade volta à sua rotina e os pontos turísticos costumam ficar um pouco mais tranquilos… Bem, se aquilo é mais tranquilo, não consigo cogitar o que seria agitado ou lotado… rs rs. Ah!!  A impressão que tive é que os franceses parecem não ficar muito a vontade com a querida cidade deles invadida por boa parte da população viajante do mundo. Releve!! Você também não ia gostar de sua casa cheia de visitas o ano todo.

Coleguinhas “japas” no Louvre:

“Muvucada” na Torre (Parc du Champ de Mars), com direito a baiana de acarejé (sem acarajé) e capoeira (praticamente o Mercado do Peixe de Salvador rs rs):

 – Antes de viajar, li alguns livros que têm como cenário  Paris (aquele velho papo nerd) e também assisti a filmes franceses, como Le Petit Nicolas (lindo, lindo!!) e Amelie Poulain. Isso nos aproxima da história e da cultura do lugar, além de permitir  tirar uma onda básica depois, quando algum metido a besta e tirado a ultra sofisticado perguntar com aquele ar de superior: “Já assistiu a tal filme?” e você responder: “Já sim, inclusive já me hospedei no bairro onde se passa a história!” kkkkkkk  Tirar uma ondinha de vez em quando não leva ninguém para o inferno!!!! kkkkkk  (obs.: os dois filmes citados se passam em Montmartre, local onde escolhi me hospedar após assisti-los. Filmes e livros sempre dão boas dicas!!)

Café Des Deux Moulins, onde trabalhava a personagem Amelie Poulain – Rue Lepic, 15, Montmartre:

OUTRAS INFORMAÇÕES:

http://br.franceguide.com/

http://www.conexaoparis.com.br/

Papo.SaladeEmbarqueI – Paris

12 fev

 

Fui a Paris (pela primeira vez) ano passado (2010) e, embora ela seja um destino bem óbvio, ela é e sempre será PARIS. Ela tem uma atmosfera mágica que é única. Suas ruas, desenhadas  por graciosos prédios antigos, têm um “Q” especial que só indo lá pra saber. E quem, como eu, é louco por História… Ave Maria (como se diz na minha Bahia)!!! Vai se deliciar. Ler a Dama das Camélias (Alexandre Dumas) e Os Miseráveis (Victor Hugo) e depois correr o dedo pelo mapa e encontrar as ruas citadas nestes livros, exatamente como eram quando essas histórias foram escritas…  Como diria Chicória Maria: “É muita emoção!!!”.

Mas, vamos lá!! Saindo desse papo nerd … Vamos combinar!!!! Todo mundo merece Paris!!!   Mesmo com os franceses, super hostis e indiferentes (ah! Desculpa quem teve outra experiência, mas comigo, talvez pq meu nariz e meu cabelo fiquem bem no meio do caminho entre Brasil e Mãe África, foi assim), com o metrô caro e meio esquisito (salvo algumas estações)  e com os passarinhos ladrões de cachorro-quente da Champys-Élysées… Paris é tuuudo!! E deve ser destino obrigatório pra quem coleciona (ou pretende colecionar) carimbos no passaporte.