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Donkey Sanctuary – ARUBA

30 nov

Dois curiosos e uma motoca, soltos em Aruba. O que esperar dessa configuração? Saímos virando a ilha pelo avesso, cacto acima, cacto abaixo. Numa dessas, fomos bater lá no Donkey Sanctuary.

Para quem é apaixonado por animais (nosso caso) e também para crianças (que costumam vibrar com tudo que envolva bicho), conhecer o santuário é uma experiência incrível. Vale se aventurar no meio do nada, por dentro da ilha, atravessando sua vegetação árida, sem um pé de gente por perto.

Quando você chega, ninguém para receber. Ninguém, tipo, gente, porque o mais empolgante para nós foi a recepção dos próprios burrinhos. Foram se aproximando  com olhinhos de “olá!” e carinhas de quem diz “entra aí!”.

Donkey Sanctuary - ARUBA

Ficaram rodando e olhando para nós, até que um me ensinou como abrir o portão.

Donkey Sanctuary - ARUBA

Donkey Sanctuary - ARUBA

Entramos. Mas, atravessando essa etapa, não pense que a recepção para por aí. Eles seguem te acompanhando até a casinha preparada para receber as visitas.

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Entrando na propriedade, é burrinho pra todo lado. Um mais simpático que o outro (e eu sempre querendo fazer amizade, puxar assunto, tal e tal).

Para dar um upgrade na interação – e no orçamento do projeto – eles vendem pacotinhos de ração.

Donkey Sanctuary - ARUBA

 Na sequência, uma fila de burrinhos se forma esperando ansiosamente pela sua generosidade. Não faça desfeita, eles contam com isso durante a sua visita 😉 Uns queridos!

Além, claro, da vasta área destinada aos animais, há uma casinha varandada, onde funcionam a lojinha de souvenires e uma pequena lanchonete.

O mais importante mesmo, fazendo valer a pena o deslocamento até lá, é,  de alguma forma, contribuir com a permanência desse trabalho. A entrada é gratuita, mas é possível ajudar comprando lembrancinhas ou deixando uma doação.

Donkey Sanctuary - ARUBA

Até sabonetes feitos a base de leite de “burrinha” encontramos. Segundo eles, são ótimos para a pele. Não vou mentir que eu usei com receio, mas aprovei. Na próxima, compro mais.

O santuário nasceu como uma resposta ao abandono dos burrinhos pela ilha. Eles chegaram lá para servir como transporte e ajudar nas tarefas das propriedades. Com o tempo,  foram sendo substituídos pelos automotores. Sem serventia, foram abandonados, passando a vagar sozinhos, sem comida nem abrigo. Próprio do ser humano, ser desumano. Lamentável. O Donkey Sanctuary passou a acolher e cuidar desses bichinhos, que só querem comida, um cantinho pra descansar e um gesto de carinho, sempre que possível.

Donkey Sanctuary - ARUBA

NEGRITA (Donkey Sanctuary – Aruba)

No dia seguinte, voltamos. Queríamos comprar mais coisinhas e, fato, rever o pessoal. Dessa vez uma surpresa: ninguém para nos receber. Nenhuma carinha meiga no portão. Nenhum rabinho balançando com a nossa chegada. Ficamos desapontados, mas entramos, sozinhos e cabisbaixos. A resposta veio logo. Era hora do café da manhã. Todos estavam concentrados na refeição. Perdoados.

Não é fácil chegar sozinho, porque fica pelo meio da ilha, passando por locais totalmente ermos. A paisagem é árida e o sol severo. Mas vale muito a visita. Para chegar, o jeito mesmo é valer-se de um bom mapa ou GPS. Nós pegamos o mapinha resumido no próprio panfleto deles:

Mapa - DonkeySanctuary

Na verdade, esqueça o mapa. A instrução, acima dele, é que realmente nos permitiu chegar. Saindo de Palm Beach, siga pela Route 4A, sentido Piedra Plat/Paradera. Siga nesta via e, rode, rode e rode até encontrar a Pizza Hut, em Piedra Plat:

Pizza Hut em Pidra Plat – Aruba. Para o Donkey Sanctuary, vire na primeira pista à esquerda, quase em frente à pizzaria.

Vire na via à esquerda, quase em frente à Pizza Hut. A partir daí, siga à risca as instruções (acima) do mapinha. O trecho que segue depois da Pizza Hut tem várias placas do Donkey Sanctuary, que são as únicas responsáveis por você não passar direto e acabar saindo lá no México.

Caminho para o Donkey Sanctuary

 Se você não curte se arriscar tanto, algumas empresas de turismo incluem a ida até o Donkey Sanctuary em seus passeios. Informe-se no seu hotel.

Funcionamento - DonkeySanctuary

Confira todas as informações no site arubandonkey.org e na Fanpage Donkey Sanctuary.

DonkeySanctuary

Mais dicas de Aruba? Leia também

Aruba-Bonaire-Curaçao – Dicas úteis;

Mill Resort & Suites – nossa dica de hospedagem na ilha 😉

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Gouverneur Restaurante & Café – CURAÇAO

5 ago

Uma vez em Curaçao, acredito que qualquer um,  uma hora ou outra, fatalmente será atraído por este sóbrio casarão colonial:

 Foi exatamente o que nos aconteceu. Nem sabíamos do que se tratava, mas era tão bonito, que fomos entrando, pelos fundos, como gatos curiosos que pulam no quintal alheio.

De cara, simpatizamos com as mesinhas refrescadas por um pequeno jardim e um sisudo chafariz.

E… Antes que pudéssemos perguntar qualquer coisa, fomos recebidos por uma garçonete (tão sisuda quanto o chafariz). Sentamos ali mesmo e aguardamos ansiosos pelo cardápio (valores de julho de 2012).

Aventurar-se pelas iguarias locais é algo que acho lindo, intenso e invejável, mas difícil de verdade pra mim. Por isso, quando encontrei um sanduíche de queijo brie, amêndoas, mel e cebola caramelizada, nem quis conferir o resto.

D-E-L-I-C-I-O-S-O! Sem mais.

Para o Hélio, Burritos mexicanos com recheio de carne picante e pimenta-jalapenho (jalapeño), além de outros ingredientes by Mexico, que fomos descobrindo nas garfadas seguintes. Tudo muito bom, bem temperado, carregado no sabor, mas sem exageros.

E, assim, ficamos clientes do Gouverneur. Não só pela comida, mas pelo ambiente e pela localização. O imponente casarão fica à beira do canal da Baía de Santa Anna, bem próximo à ponte Queen Emma, em Otrobanda, no miolinho básico de Willemstad (entenda a pequena capital aqui).

Se preferir, é possível almoçar na varanda, com vista para Punda e para a intensa vida náutica de Curaçao:

Além dos suculentos sanduíches, que são servidos até às 17h, o cardápio é bem variado e oferece itens reputados da culinária local, como a karni stoba (uma carne tipo ensopada). Barato não é, mas a qualidade da comida e o charme do ambiente merecem esses dólares a menos no seu orçamento.

A conta vem em Nafl, mas já com o valor convertido em dólares. Você escolhe em que moeda pagar, uma prática comum em Curaçao. A taxa de serviço não vem na conta. Deixamos sempre algo em torno de 10 a 15% como gorjeta (não deixar é deselegante). Aceitam cartões.

Funcionamento: diariamente, para almoço e jantar, a partir das 10h. Cozinha até às 22h30/Bar até 00h.

Gouverneur de Rouville

Mais informações, no site www.de-gouverneur.com

A dica é aproveitar a ida ao Gouverneur e conhecer também o quarteirão Kura Hulanda, que, além de complexo de hotéis e pequenos restaurantes, abriga o museu que conta a história do comércio de escravos na Ilha. O Kura Hulanda fica nos fundos do Gouverneur.

– Mais restaurantes em Curaçao? Confira também Mundo Bizarro e  Waterfort Arches;

– Para organizar sua viagem ao ABC do Caribe, leia também Aruba-Bonaire-Curaçao-Dicas Úteis.

The Mill Resort & Suites – ARUBA

27 fev

Quando você começa a pesquisar sobre hotéis em Aruba, encontra muita gente dizendo “em Palm Beach, todos os hotéis são pé na areia, exceto o Mill Resort”.

Certo. Não é pé na areia mesmo, mas olha, isso não é motivo pra tirar o Mill Resort dos seus planos, a não ser que praia seja o centro gravitacional da sua viagem e você faça questão de vista para o mar.

Mapa - Palm Beach - The Mill Resort - ARUBA

Para nós, ele foi uma excelente escolha. Bem localizado, ótimas instalações, quarto perfeito e o pé não fica na areia, fato, mas em uma esticadinha curta, apenas atravessando o hotel vizinho –  Westin –  e pronto, lá está a tão esperada areia de Palm Beach.

Westin Resort & Casino - ARUBA

Westin Hotel – em frente ao The Mill Resort – PALM BEACH – ARUBA

A RESERVA

A escolha pelo Mill Resort  se deu em razão do preço e da disponibilidade. Desconfiei. E imaginei logo que, mais em conta e disponível… em Palm Beach, devia ser UÓ. Mas pesquisando encontrei muitos comentários positivos e,  no site do Hotel, gostei do que vi (o que ainda não queria dizer muita coisa).

Site - The Mill Resort

– Por seis diárias s/ café da manhã em agosto de 2012, pagamos R$ 1.400,00. Fechamos a reserva pelo Decolar.

 Importante:O que não esperávamos era a exigência de um bloqueio de US$ 100 no ato do check-in no nosso já arruinado cartão de crédito (após uma semana em Curaçao). Foi um susto que quase me fez cair como um ovo estalado na recepção do hotel. Então, esteja preparado.

Mais importante ainda: O bloqueio funciona apenas como caução e tudo que você gastar no hotel durante a hospedagem será cobrado à parte. Eles não mexem no valor bloqueado. Estornam integralmente e cobram os valores gastos separadamente. A relevância disso é que, caso você esteja confiante que vai gastar por conta do que já foi descontado, esqueça. O estorno não entra automaticamente, demora algum tempo e, para  pagar todos os gastos que teve no hotel na hora do check-out, se sua pretensão é pagar via cartão, vai precisar, novamente, ter limite disponível, sem contar aqueles US$ 100, que só voltarão ao seu limite algum tempo depois.

O QUARTO

Pra ser bem sincera, o quarto do Mill Resort foi um dos melhores onde já me hospedei.

Quarto Duplo - The Mill Resort - ARUBA

Espaçoso, bem arrumado e funcional.

Quarto e Varanda - The Mill Resort - ARUBA

Tínhamos uma banheira conjugada com o quarto, estilo loft,  e uma pia enorme para espalhar meus apetrechos.

Banheira - Quarto Duplo - The Mill Resort - ARUBA

Além disso, claro, banheiro reservado, com box e ducha quente.

The Mill Resort - ARUBA

Varanda agradável, sobretudo para aqueles que, como eu, viajam com um fumante. Mas, veja, é terminantemente proibido fumar no interior quarto, sob pena de multa. O Hélio só fumava na varanda e com a porta fechada.

Varanda - The Mill Resort - ARUBA

Cafeteira, ferro, tábua de passar e frigobar. Como disse, funcional.

Agora vem O defeito: internet só pagando, comprando on-line o pacote que eles oferecem.

Tomadas no estilo americano –  110v (de novo, sempre bato na tecla, leve seu adaptador de tomadas).

Tomada - The Mill Resort - ARUBA

Os quartos variam e alguns deles, no lugar da banheira estilo loft, têm cozinha completa. Talvez, no ato do check-in, você possa manifestar sua preferência,  já que na reserva on-line, pelo Decolar no nosso caso, não houve nenhuma definição nesse sentido.

CAFÉ DA MANHÃ

Nossa diária não incluía café da manhã. Mas, pagando  US$ 16,00 por pessoa,  era possível participar do buffet matinal.

Café da manhã - The Mill Resort - ARUBA

Algumas coisinhas interessantes, como omelete  feito na hora.

Omelete - Café da Manhã - The Mill Resort - ARUBA

Mas nada que nos estimulasse a gastar US$ 32,00 a cada manhã. Fizemos comprinhas no supermercado e preparávamos nosso café no quarto mesmo, aproveitando bastante nossa cafeteira.

Comidinhas de Supermercado - ARUBA

O HOTEL

Como disse, as instalações são ótimas. O hotel é muito agradável.

Uma lojinha na recepção, tipo mercadinho, vende  itens bem variados, de frios a souvenires. Os donos são argentinos e muito simpáticos. Os preços não são tão legais, mas quebra um galho na hora da fome. Alguns produtos, como protetor solar, estavam em promoção, com preços bem interessantes.

Nessa lojinha, também é possível comprar o cartão telefônico para chamadas internacionais e, bem ao lado da loja, há um telefone que recebe este tipo de crédito.

O caso é que US$ 10,00 duravam pouco mais de cinco minutos de conversa.

E a piscina… Ah! A piscina, D-E-L-I-C-I-O-S-A. Fica no centro do hotel circundada pelos apartamentos.

Além disso, você se refresca sendo observado pela fauna local. Perfeito!

Eles só pedem que não alimente os animais. Uma pena. Minha vontade era levar todo mundo para o quarto e fazer uma farra kkkkk

A PRAIA

Palm Beach, na verdade, é uma praia sitiada pela tirania das cadeiras. A praia é loteada entre os hotéis, que distribuem suas cadeiras pela areia e, apesar de dispostas sem nenhum isolamento, só podem ser utilizadas pelos hóspedes (mas, não se assuste, apesar da cadeirada particular dos hotéis, a praia é pública).

Nessa política, o Mill Resort também tem sua faixa. Como disse inicialmente, basta cortar o hotel vizinho, o Westin. Depois da faixa de cadeiras deste hotel, bem lá no cantinho,  na pontinha de Palm Beach, está a praia do The Mill Resort.

Prainha do The Mill Resort – Palm Beach – ARUBA.

Início da faixa de cadeiras do Westin – Palm Beach – ARUBA.

Uma casinha com um funcionário atende os hóspedes, esticando e arrumando as cadeiras (elegante deixar uma gorjeta, viu?).

Casinha de apoio do The Mill Resort na praia – Palm Beach – ARUBA

Para tanto, os hóspedes do The Mill Resort são identificados por uma pulseira que é colocada no check-in e será sua companheira durante toda a estada. A pulseira também permite que você transite pelo Westin para chegar à praia.

Com toda essa dança de cadeiras e com uma praia bem movimentada, além do vento irritante que enchia os olhos e meu precioso sorvete de areia, por essas e outras, Palm Beach definitivamente não era nossa praia. Só fomos uma vez e depois nos soltamos pela ilha, em busca da praia perfeita. E não é que achamos (várias, Eagle Beach é apenas uma delas).

Fim de tarde em Eagle Beach – ARUBA.

FACILIDADES

Como disse, o hotel está muito bem localizado. Para deslocamento, tem um ponto de ônibus – ARUBUS –  bem próximo e de fácil acesso (bem ao lado do Westin, sentido Eagle Beach).

E farto estacionamento para hóspedes.

Além disso, apesar de não curtirmos a praia em si, não há como negar que a região de Palm Beach é muito legal. Em uma curta caminhada, a partir do Mill Resort, chega-se ao miolinho de lojas e restaurantes onde tudo acontece, super animado à noite. Por todos os pontos positivos, certamente, em uma próxima viagem a Aruba vamos repetir a dose no The Mill Resort.

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Todas as informações deste post referem-se a agosto de 2012.

Mais sobre Aruba

Aruba – Bonaire – Curaçao – Dicas úteis.

Iguana Joe – Caribbean Bar.

Quiznos – Aruba.

Scuba Lodge & Suites – CURAÇAO

11 nov

O Scuba Lodge, um hotel simpático, descontraído  e com vista para o mar, acreditem, não foi bem uma escolha nossa.  Na verdade, faltando apenas dois meses para a viagem, quem escolheu o hotel foi o limite do nosso cartão de crédito.

A RESERVA

O preço –  via Booking, fechamos 06 diárias por US$ 739,00  para um quarto duplo simples, já com impostos incluídos, mas sem café da manhã.

O atendimento – horas depois de concluir a reserva pelo Booking, recebi um e-mail do hotel, confirmando a reserva e informando sobre as condições de pagamento. Foram super atenciosos e tiraram todas as minhas dúvidas  em um inglês bem limitado (de ambas as partes), by  google translate.

O site – http://www.scubalodge.com/en/ – Como não conhecia o hotel, verifiquei o site indicado na reserva e gostei muito do que vi.

O HOTEL

Assim que chegamos, já notei a atmosfera singular do Scuba Lodge. É um hotel informal, com atendimento informal. Os funcionários não são bem funcionários, parecem parentes ou amigos que trabalham juntos e bem à vontade, descalços e com roupas leves, estilo pós-praia.

O hotel é composto por quatro imponentes casarões, dentre os quais, aqueles que,  em outra época,  já serviram de residência aos mais altos cargos políticos da pequena Ilha (0 amarelo e o verde).

Apenas o primeiro casarão (o azul) é divido em quartos individualizados, nos moldes corriqueiros de hospedagem.

Corredor dos quartos – Scuba Lodge – CURAÇAO

Neste prédio também está a recepção e o restaurante do hotel.

Os casarões seguintes (na época, em funcionamento o amarelo e o verde) são alugados por inteiro, como elegantes casas de praias que recebem grupos de até 16 pessoas (confira no site do hotel).

Uma pequena piscina  voltada para o mar atende a todo o complexo.

E outra, menos procurada e recolhida no jardim de entrada, ao lado dos quartos, também quebra um galho.

Mas o que mais gostamos mesmo foi da área verde que rodeava o prédio em que estávamos hospedados. Com a areia fina e o barulhinho do mar, proporcionava sempre a sensação de  uma praia tranquila e sombreada.

O hotel é muito procurado por turistas europeus, notadamente holandeses. Toda a equipe é holandesa e falam apenas holandês. Eles arranham um inglês e alguns deles também tentam um espanhol, mas ainda assim a comunicação é complicada.

Ponto negativo – a recpção, na prática, não funciona 24h. No dia em que fomos para Bonaire (02.08.2012), saímos às 06h e, nesse horário, encontramos a recepção fechada e não havia nenhum funcionário no portão de entrada. Além disso, como tratamos inicialmente, o serviço é bem informal. Não espere profissionais altamente preparados no ramo de hotelaria. A proposta do hotel é deixar o hóspede bem à vontade, ponto.

O QUARTO

O quarto simples era um pouco mais simples do que esperávamos. Mas, levando em consideração o contexto praiano do hotel, estava bem dentro das expectativas de qualquer casa de veraneio.

Nada de tapetes, nada de carpetes, nada que fugisse ao roteiro sol, mar e areia.  O item mais luxuoso era o ar condicionado que, em Curaçao, é algo irremediavelmente necessário. Ah! E um frigobar também, cujo o conteúdo tinha preços tão desanimadores, que era melhor que estivesse vazio.

Nada de telefone ou interfone, piorou secador de cabelo. Banheiro de chuveirinho e sem box, apenas cortininha, de tecido ainda por cima.

Fora isso, Pay Tv e Internet Wi-Fi da boa, mas para isso tive que levar meu note até a recepção para que eles configurassem o primeiro acesso.

O ponto extremamente negativo foi o fato de não haver nenhuma tomada próxima aos espelhos ( e agora, José? Como arrumar os cabelos?)

E outro ponto negativo foi o fato deles esquecerem  de deixar o piso de banheiro na troca das toalhas. Resultado, sem o pano,  após o banho o banheiro virara uma lagoa.

As tomadas, quadradas  de três pinos. Havia um adaptador no quarto, mas é sempre bom você levar o seu. Voltagem 110v.

O CAFÉ DA MANHÃ

Embora não estivesse incluído na diária, o café da manhã era tão irresistível que nos levou US$ 100,00 na hora de fechar a conta – US$ 12,50 por pessoa a cada manhã.

Mas a chance de começar o dia comendo pãezinhos frescos e suquinhos de frutas, com os pés na areia, à sombra de um coqueiro e olhando para esse mar, era tentação demais para pensarmos em economia.

Não bastasse a vista, a proposta despojada também matou o gato de curiosidade. O desjejum chegava em cestas térmicas e nós mesmos íamos montando nossa mesa, tipo piquenique… À beira do mar do Caribe, vale lembrar! 😉

Poucos itens e tudo muito simples – pães, geleias, iogurte, frutas e ovos – mas o conjunto da obra fez aqueles suados US$ 100,00 valerem a pena.

 

A LOCALIZAÇÃO

O Scuba Lodge está localizado em Pitermaai, coladinho ao mar, no trecho entre a “lagoa” Waaigat  e a Igreja de Pietermaai.

Já tratamos da localização de Pietermaai no post Entendendo Willemstad. Confira no mapa:

Como já disse em outros posts, Pietermaai é uma região tranquila, menos badalada, mais frequentada por holandeses e turistas europeus.

Pietermaai – Willemstad – CURAÇAO

O hotel fica ao lado de um requisitado restaurante, o Saint Tropez Oceanclub, e também está próximo do Mundo Bizarro, outro restaurante muito procurado em Willemstad.

Para Punda e Otrobanda  já rende uma boa caminhada e, à noite, como em qualquer lugar, é melhor evitar estar caminhando por alguns trechos do bairro, desertos e com pouca iluminação. Por essa razão, acredito que para ficar no Scuba Lodge o melhor é estar de carro (ou de moto, como foi nosso caso). Mas o hotel não tem estacionamento privativo, o carro tem que dormir na rua.

ESCOLA DE MERGULHO

Uma última dica bacana sobre o Scuba Lodge (como o próprio nome indica) é que, além de hotel, também é uma escola de mergulho e oferece, além dos cursos, o aluguel do equipamento. Mas tudo fora da diária. O serviço é aberto ao público. Confira no site do hotel.

No mais, para curtir Curaçao…

Primeiro, entenda Willemstad.

Depois, arrume uma praia bacana para relaxar:

Caracasbaai

Pirate Bay – Pisacadera

E antes de voltar para hotel, uma pausa merecida para comer bem:

Waterfort Arches

Mundo Bizarro

Iguana Joe’s Caribbean Bar – ARUBA

13 out

Aruba, como já disse, é uma ilha trabalhada  para o turismo. Assim, como era de se esperar, há uma infinidade de restaurantes à sua disposição, prontos para converter seus dólares em pratos exóticos, apimentados, enfeitados e bem temperados. Tantas opções que há uma revista, de distribuição gratuita, inteiramente dedicada aos restaurantes locais, inclusive com indicação de pratos e preços – Menu Internacional Aruba:

No nosso caso, o orçamento regrado de final de viagem não comportava orgias gastronômicas. Ainda assim, não resistimos ao  Iguana Joe’s, um simpático bar e restaurante, localizado bem no coração do movimentado centrinho de Orajestad:

Mesinhas coloridas espalhadas pela varanda e um salão arejado com desenhos de iguanas por todos os lados. Um lugar muito leve para sentar sem compromisso no fim de tarde:

O cardápio vem cheio de opções interessantes, algumas mais exóticas que outras, mas todas muito atraentes. Depois de virar pra lá e pra cá, tentando escolher uma opção entre tantas, acabamos pedindo uma entrada  apimentada  – West Indie Patties – para entrarmos no ritmo exótico do bar:

West Indian Patties – US$ 7,95

Diferente do que esperava, o tempero é suave e o recheio de frango que escolhemos casou perfeitamente com a proposta agridoce do prato. Perfeito!

Mas, enquanto tentávamos saborear tranquilamente nossa entrada, a garçonete a todo instante vinha até a mesa questionar se não iríamos pedir o prato principal. A insistência quase irritaria, não fosse por ser uma boa causa. De fato, sair de lá sem experimentar um de seus pratos principais seria imperdoável.

Novamente, a árdua decisão. Mas para alguém que ama a mistura de frango com abacaxi, a Bunununu Chicken pareceu a escolha ideal, já que o prato consiste em frango ao molho de piña colada, salpicado com coco ralado:

Pela foto, pode até não parecer, mas, sem medo de errar, confesso que o Bununununununununu está no Top Topo da minha cabeça como o melhor frango da minha vida. O molho de piña colada foi paixão à primeira garfada (isso, no  meu caso, que me amarro nessa mistura):

Bunununum Chicken – Iguana Joe’s

Para os mais calientes, fica a opção de levar uma ardiente lembrança  do Bar já que, além de uma lojinha de souvenires, com chaveiros e camisas by Iguana Joe’s, eles também vendem o molho de pimenta de preparo próprio, em duas versões de queimar a língua: Hot e Extra Hot.

Os pratos têm sempre uma referência tropical e, entre tantas opções bacanas, vale experimentar  a Pink Iguana – uma espécie de piña colada a base de morangos – e o famoso camarão no coco (Shrimp Josephine), prato premiado do Bar.

COMO CHEGAR

Uma vez em Oranjestad, todos os caminhos levam ao Royal Plaza Mall, o complexo pink suave de compras localizado na avenida principal (L. G. Smith Blvd) do centrinho histórico.

Royal Plaza Mall – Oranjestad – Aruba

O Royal Plaza fica no quarteirão ao lado do terminal de ônibus e você, certamente, não terá nenhuma dificuldade para localizá-lo. O Iguana Joe’s, por sua vez, fica no primeiro andar do Royal Plaza.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Horário de Funcionamento: Segunda a Sábado, das 10:30h às 22:00h (fechado aos domingos).

Localização: Royal Plaza Mall, primeiro andar, Centro de Oranjestad.

Site: http://www.iguanajoesaruba.com/

Cartões de Crédito: Visa – Master – AmEx

Mais informações sobre restaurantes em Aruba aqui.

Para saber mais sobre a ilha, leia também:

Aruba – Bonaire – Curaçao – Dicas úteis

Quiznos – Aruba

Quiznos – fast and good – ARUBA

18 set

Depois de uma semana em Curaçao, com direito a uma esticada bate-volta a Bonaire, chegamos a Aruba, digamos assim, contidos. Para administrar o resultado dos excessos anteriores, incluindo aqui as gordurinhas (básicas) de viagem já adquiridas, definimos que dispensaríamos o mínimo possível com alimentação, o que, para nós,  implica dizer: supermercado e fast food. Foi nessa medida que conhecemos a Quiznos.

Passei pela porta e não vi a menor a graça, mas depois de uma longa caminhada sob o sol implacável, tal qual o do sertão mais sertão do Piauí, o Hélio me enquadrou: Vamos comer aqui!

Fiz bico e cara feia, mas bastou atravessar a porta e veio  a descoberta: a Quiznos  é uma franquia  de sanduíches nos mesmos moldes do Subway.

Os sanduíches são uma delícia.  Recheios mais trabalhados, com itens como champignon e molho de bacon. Pão mais macio e sabor mais suave. Meu pedido,  um  sanduíche de frango carbonara. Precioso!

Dois sanduíches, acompanhados de refrigerantes médios nos custou  25 florins arubianos e uns “quebradinhos”, menos de 15 dólares.

De cortesia, self service apimentado para acompanhar:

Ficamos clientes. Batemos ponto no almoço quase todos os dias. E, vamos combinar, pagando o mesmo que no Subway, você come um sanduíche bem mais gostoso (mas isso é gosto… Nós preferimos a Quiznos).

A franquia americana, com trinta anos no mercado, já conta  com lojas no Brasil desde 2011. Confira no http://quiznosbr.com.br

Em Aruba, a nossa Quiznos preferida (não sei se é o única por lá) ficava na avenida principal de acesso a Oranjestad. Vindo de Palm Beach, duas quadras antes do terminal de ônibus:

RESUMINDO

O QUE: um lugar para gastar pouco e comer bem – Quiznos Aruba.

PRA QUE: sanduíches, sopas e saladas, até as 23h, com opção de drive-thru.

ONDE: Na L. G. Smith Boulevard, próximo ao trevo do Posto Valero, em Oranjestad, Aruba.

SITE: http://www.quiznos.com/

– Todas as informações constantes no post, inclusive valores e horários, referem-se a agosto de 2012.

MAIS SOBRE ARUBA? Leia também:

ARUBA – BONAIRE – CURAÇAO – Dicas úteis

Blue Bay Beach – CURAÇAO

4 set

Tudo bem! Blue Bay não é uma daquelas praias cinematográficas e imperdíveis de Curaçao, de parada obrigatória. Mas, vá lá! Se estiver de bobeira e não estiver afim de rodar 40 Km, ela quebra um galho muito bem quebrado.

A praia em si, não fosse a areia muito muito pedregosa e algumas pedrinhas mais ariscas logo na parte mais rasa, seria perfeita.

 Como sempre, aquela água tranquila, cristalina, relaxante e reluzente, sem defeito, desde que você esteja calçado para não ser incomodado pelo assoalho hostil.

Sejamos tolerantes. Uma coisa é ter praia, outra coisa é ter mar. Curaçao  tem mar, mas não praia e, como praia artificial, Blue Bay realmente está precisando de uma manutenção no seu estoque de areia. Fora isso, vamos ser justos, Blue Bay é uma gracinha!

Um cantinho tranquilo, distante da badalação. Até uma máquina fotográfica mais afoita (como a minha) causa estranheza aos seus banhistas discretos.

A Baía, na verdade, é um extenso condomínio com campos de golfe e também um hotel (por isso, você, inicialmente, irá se deparar com uma guarita).

Para “os normais” – que não moram no condomínio, tampouco estão hospedados no hotel –  o acesso à praia, claro, é pago. E caro (pelo menos nós, habituados com nosso extenso litoral gratuito), OITO DÓLARES por pessoa.

Superada a fisgada da bilheteria, a estrutura traz suas compensações (sobretudo pela piscina). As espreguiçadeiras, para nossa alegria, também já estão incluídas nos oito dólares.

A praia conta ainda com um conceituado bar e restaurante, Azzuro.

Depois dos 16 dólares deixados na portaria, ficamos apenas no quiosque da praia, Blue Bites Kiosque.

E  foi o acerto, já que os petiscos são uma delícia e servidos com todo requinte de comida grã-fina. Pedimos uma porção de crostinis de tomate, queijo e  manjericão (bruschetta, na verdade). Divina!

Porção de Crostinis – US$ 8,35

E para molhar o bico, tirando onda de gente fina, uma dose de Curaçao Blue. Divino também!

Antes de ir embora, um merecido banho de piscina para fazer valer os oito dólares 😉

COMO CHEGAR

A Blue Bay fica  aproximadamente a 15 km de Otrobanda, em Willemstad (clique no mapa para ampliar).

– Mapa na íntegra disponível no Google Maps

Para chegar, você deve sair de Otrobanda sentido Westpunt e Hato Airport:

Ao chegar na primeira rótula (que dá acesso à Piscadera), continue seguindo direto, sentido Hato Airport. Alguns quilômetros à frente você verá, à esquerda, a placa sinalizando a entrada para a Blue Bay:

RESUMINDO

Praia: Blue Bay Beach – 15 Km do centro de Willemstad.

Acesso: pago – 8 dólares por pessoa ( em agosto de 2012)

Estacionamento: Disponível . Incluído no valor da entrada.

Para comer: Restaurante Azzuro e Blue Bay Kiosque.

Site do Hotel: http://hotel.bluebay-curacao.com/

Para curtir Curaçao…

Primeiro, entenda Willemstad.

Depois, arrume uma praia bacana para relaxar:

Caracasbaai

Pirate Bay – Pisacadera

E antes de voltar para hotel, uma pausa merecida para comer bem:

Waterfort Arches

Mundo Bizarro

Entendendo Willemstad – CURAÇAO

2 set

WILLEMSTAD, capital de CURAÇAO, é uma cidade tranquila, charmosa, com um centro histórico colorido por prédios e casarões coloniais que mais parecem cenário de cidade cenográfica.

Lindinha demais! Assim é Willemstad. Entenda a colorida capital de Curaçao  no mapa e nas fotos correspondentes:

1. PUNDA – Região mais badalada de Willemstad, famoso centrinho procurado pelos turistas, principalmente para compras. Na foto, Handelskade, a ruazinha estreita que beira a Baía de Santa Anna:

2. PONTE QUEEN EMMA – ponte móvel localizada na entrada da Baía de Santa Anna. Apenas para pedestres, liga Punda a Otrobanda:

3. OTROBANDA – A “outra banda” da Baía de Santa Anna é a região onde está o comércio local de Willemstad. Ainda assim, tem muitos atrativos turísticos. Na foto, Brionplein (a praça). Ao fundo, o conjunto de prédios coloridos é o Hotel Howard Jonhson:

4. KURA HULANDA – quarteirão tombado pela Unesco. Hoje abriga museu, um complexo hoteleiro e restaurantes:

5. RIF FORTE – o antigo forte – na entrada da Baía, em Otrobanda –  foi restaurado e hoje é um elegante centro comercial, com lojas e bons restaurantes:

6. PONTE QUEEN JULIANA – a altíssima e vertiginosa ponte para veículos, também na baía de Santa Anna:

7. MERCADO FLUTUANTE – o famoso mercado de barcos ancorados. Uma sequência de barracas de frutas e verduras trazidas da Venezuela:

8. MUSEU MARÍTIMO DE CURAÇAO – museu interessante. A lojinha de presentes por si só já faz valer a visita. Um requintado restaurante funciona no andar superior:

9. MERCADO CENTRAL (New Market) – mercado popular central, onde você vai encontrar de barracas de pastéis a óleos para bronzear:

10. WAAIGAT – canal que se abre na Baía de Santa Anna, na margem de Punda, formando um lagoa que divide a região de Pietermaai (à direita) e Scharloo (à esquerda):

11. FORTE AMSTERDAM – antigo forte, hoje abriga orgãos do Governo de Curaçao:

12. CURAÇAO PLAZA HOTEL & CASSINO – o único prédio alto erguido na entrada da Baía de Santa Anna, em Punda. Embora ainda funcione normalmente, o serviço eu não sei, mas o  aspecto é bem decadente:

13. WATERFORT ARCHES – uma área de restaurantes, à beira mar, nos arcos de um antigo forte:

14. PIETERMAAI – região mais holandesa de Willemstad, povoada por imponentes casarões coloniais. Embora guarde muito da história de Curaçao, ainda é  menos procurada que Punda e Otrabanda pelos turistas:

E saiba também…

Straat é rua;

Brug é ponte;

Plein é praça;

Weg é rodovia.

E se quiser continuar passeando por CURAÇAO, lá vai:

ABC do Caribe – Dicas Úteis

Queijos e Licores  (compras)

Waterfort Arches (restaurante)

Mundo Bizarro (restaurante)

Caracasbaai (praia)

Pirate Bay – Pisacadera (praia)

Desarrumando as malas em Curaçao

MUNDO BIZARRO – CURAÇAO

1 set

Faz um tempão que queria falar do Mundo Bizarro. Desde a primeira vez que estive lá (em dezembro de 2011) e fiquei caidinha pelo lugar.

Ele aparece em praticamente todas as revistinhas turísticas (e gratuitas) de Curaçao. De alguma forma, uma vez por lá, você acabaria ouvindo falar dele, embora fique numa ruazinha residencial, afastada do miolo mais badalado de Punda, em uma região colonial de Willemstad – Pietermaai – que, embora tenha grandes pretensões, ainda é pouco explorada pela turistada.

Bequinho do Miles (Bar e Restaurante) na Nieuwestraat – Pietermaai Smal

Mais que um lugar para sentar e comer, o Mundo Bizarro, disposto em um sóbrio casarão colonial, é também para ser apreciado com seu estilo misturada retrô que acaba formando uma bagunça bric-à-brac charmosa.

Tudo é atraente. Cada cantinho, cada vasinho, cada coisinha pendurada nas janelas.

Se for sua praia, sente no Bar – decorado por um mosaico de azulejos coloridos –  e peça qualquer um dos reputados drinks de seu cardápio.

No mais, procure um lugar arriba ou abajo para sentar, relaxar e fazer seu pedido, sempre ao som de boa música e atendimento meeeiro (50% simpatia/50% indiferença).

Na primeira vez, fomos depois da 19:00h e já pegamos o menu do jantar. Dessa vez, chegamos lá pouco antes das 17:30 e nos ofereceram apenas o cardápio de, digamos, petiscos:

Tudo em holândes, o que facilitou bastante a nossa escolha (como você pode perceber). Depois de alguns minutos vendo e revendo o cardápio (como prova de múltipla escolha que você não sabe a resposta, mas precisa acertar), pedimos um crostini platter (e seja o que Deus quiser):

Crostini Platter – 15,75 Naf

Por sorte, acertamos! A incógnita era apenas um combinado de torradas cobertas por frango, carpaccio, peixe e um preparado de tomate com queijo.  Para não errar, fechando nosso happy hour, pedimos um café:

E chocolade pralines ( que não tinha nada de praliné), apenas cinco bombons. Bem sem graça:

Em dezembro (2011), jantamos uma massa e, como sobremesa, petit gateau e um café com amaretto (o mais gostoso dos três pedidos). Como não sobrou nenhuma foto, fica só a breve referência. Dessa vez ficamos só nos bites mesmo:

COMO CHEGAR

Como falamos no início, o restaurante fica em Piertermaai, na Nieuwestraat 12, em Pietermaai Smal. E você, certamente, a esta altura está se perguntando o que tudo isso quer dizer. Confira no mapa (sendo A=Nieuwestraat):

Pietermaai é uma espécie de bairro de Willemstad. Fica imediatamente após o centrinho de Punda. Na verdade, começa  após este centro, entre a linha do mar e a lagoa – Waaigat.

É um bairro colonial, pontilhado de antigos casarões. É também uma área mais holandesa, mais frequentada por europeus.

Estando em Punda ou Otrobanda, próximo à ponte móvel, dá para ir a pé. Rende uma boa caminhada, de aproximadamente 1 quilômetro, mas é praticamente uma linha reta. Confira no mapa, sendo a Breedstraat a rua da esquina da Penha:

RESUMINDO

O QUE:  Mundo Bizarro

PARA QUE: para uma boa comida, excelentes drinks, ambiente charmoso e boa música.

PARA QUEM: para todos. Ambiente jovial, familiar, sem restrições. Mas é melhor ir mais arrumadinho (troque o chinelo por uma sapatilha. Já está de bom tamanho).

ONDE: Nieuwestraat, 12, Pietermaai Smal, Willemstad, Curaçao.

A QUE HORAS: Diariamente, a partir das 10h, para almoço, snacks e jantar.

SITE: www.mundobizarrocuracao.com

NO MAIS: aproveite para bater perna por Pietermaai, apreciando suas ruas e bequinhos de arquitetura colonial.

– Imagem acima: material distribuído gratuitamente pelo BIG RED ISLAND GUIDE.

– Todas as informações constantes neste post, inclusive valores e horários, referem-se a agosto de 2012.

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PIRATE BAY – PISCADERA.CURAÇAO

26 ago

A Pirate Bay é mais uma das praias curtinhas e agradáveis de Curaçao, em Piscaderabaai, a dez minutos de Otrobanda, em Willemstad.

A prainha resumida fica espremida em uma estreita e curta faixa de areia e árvores,  ao lado da praia do Hilton Hotel.

Consiste, basicamente, em uma Barraca bem estruturada, cercada por areia providenciada coberta por algumas mesinhas, cadeiras e um píer que avança para a baía, mais uma vez com aquela água cristalina de tirar um suspiro até dos mais apáticos.

Mais um lugar para simplesmente se lançar ao mar e curtir o momento, esquecendo as horas lá fora, esturricadas no sol escaldante.

Essas águas tranquilas das praias artificiais de Curaçao faz qualquer banho de praia ter a mesma serenidade de uma piscina, quebrada apenas pelas pedras da parte mais rasa (razão pela qual, mais uma vez insisto em lembrar que é bom estar calçado).

Já falamos também que a areia é sempre pedregosa. Aqui nem tanto. A parte mais rasa tem seixos e pedrinhas bem incômodas.  Mas, pense bem, com aquela água translúcida, quentinha e calma… Areia fina pra que? Até porque, com o sol atordoante de Curaçao, você vai curtir muito mais ficar na água que na areia.

Além disso, aprenda desde já, praticamente nenhuma praia turisticamente estruturada em Curaçao é de graça. A Pirate Bay é uma das praias particulares da ilha e para entrar foi preciso desembolsar  10 dólares (17,50 Naf)  por duas entradas e duas cadeiras (sim, você deve pagar pelas cadeiras também – que saíram a 5,00 Naf, cada). Confira os preços na tabela exposta logo na entrada:

Nossa mesa (grátis) e nossa cadeira de 5 florins.

Para compensar, o atendimento é simpático, o banho de mar é relaxante e a comida é muito bacana. E o melhor, cardápio em inglês (uma dádiva em Curaçao):

Nosso pedido… Abre parêntese… Sei que você está esperando algo tipo mariscada ou camarão… Fecha parêntese… Mas, contrariando toda lógica de comida beira de praia, pedimos uma massa perfeita com frango, cream cheese e bacon:

Massa com frango, cream cheese e bacon – US$ 16,75 (comer “macarrão” com essa vista… Não tem preço kkkkkkkkk)

E a conta, já vem com o índice do conversão (1,77)  de Florim para Dólar… E outra… Você paga na hora, assim que recebe o prato.

COMO CHEGAR

Em Willemstad, você deve seguir até Otrobanda e pegar a rótula localizada atrás do Renaissance Mall (Rif Fort). Siga direto, sentido Aeroporto (nas placas, Hato Airport). Na primeira rótula, vire à esquerda, onde a placa indica Piscadera. Pronto. Seguindo nesta via você irá se deparar com Hilton (na foto abaixo, o prédio de lateral azul quase celeste). O acesso à Pirate Bay está bem ao lado do hotel:

RESUMINDO

Praia: Piscaderabaai

Barraca: Pirate Bay – entrada paga.

Site: http://www.piratebaycuracao.com/

Localização: Piscadera, ao lado do Hilton Hotel.

Horários: aberto para café da manhã, almoço e jantar

– Imagem acima – material distribuido gratuitamente pelo BIG RED ISLAND GUIDE.

Obs.: Todas as informações contantes nesse post, inclusive valores e horários, referem-se a agosto de 2012.

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