Arquivo | RJ. RIO RSS feed for this section

POSTS RIO

2 abr

ÚTIL:

Mapa do Metrô

Transportes

Hospedagem – Magic Palace Hotel

BASICÃO TURÍSTICO:

Corcovado – Cristo Redentor

Pão de Açúcar

Jardim Botânico

Ilha de Paquetá

Lapa

CENTRO/GLÓRIA:

Um passeio pelo Centro I – Largo da Carioca

Um passeio pelo Centro II – Praça XV

Espaço Cultural da Marinha

Feira da Glória

Magic Palace Hotel – Glória

ONDE COMER:

Aprazível – Santa Teresa

Antigamente – Rua do Ouvidor

Confeitaria Colombo

Cevada B0teco – Copacabana

Da Gema Boteco – Tijuca/Andaraí

Pizzaria Guanabara – Lapa

EVENTOS:

SHOW DO PAUL – Antes e Depois.

OBSERVAÇÃO: As informaçães constantes nos posts, inclusive valores e horários,  referem-se ao período de junho de 2011.

Publicidade

Mãe! Eu tô na Globo! :)

10 mar

Que a gente se vê por aqui, tudo certo. Mas que um dia a gente se veria por lá… Na Hollywood carioca, mais conhecida como PROJAC… Por essa nós realmente não esperávamos 🙂

E não adianta bancar o superior. É um sonho sim estar no Projac, andar naqueles carrinhos, passear pelos estúdios… Enfim… Fiquei sim, igual menino pequeno (até porque, pequeno é um tamanho que me assiste), com os olhinhos brilhando desde o momento que recebi a passagem até desembarcar de volta em Aracaju, após um dia de blogueira pelas instalações da CGCOM.

PROJAC - 06.03.2013

Recapitulando, semana passada, ao abrir meu e-mail, me deparo com um convite da Rebecca, do Departamento de Mídias Sociais da CGCOM, para ir até o Projac conversar com o pessoal da nova novela das 6, que estreia amanhã, 11 de março, Flor do Caribe. Assim mesmo, bem natural, como se eu fizesse isso toda semana.

Após me recuperar do susto, retomo o fluxo respiratório e respondo, sem nenhum suspense: SIIIIIM. Alguns dias depois, olha o Miss Check-in  de carrinho e tudo pelo Projac.

O encontro, uma delícia. O pessoal da Globo, super  simpático, nos recebeu  com um brunch gracinha com comidinhas saborosas da Guatemala, uma das locações de Flor do Caribe.

???????????????????????????????

E presentinhos com o tema da novela.

 E aí, entram os meninos pilotos da Base da Aeronáutica de Natal, em breve nas telas da sua TV.

Thiago Martins (Rodrigo) – Max Fercondini (Ciro) – Dudu Azevedo (Amadeu)

Batemos um papo descontraído e animado. Eles e mais nove blogueiros de viagem, além de outros blogueiros, muito bacanas, de moda e novelas. Uma tarde leve para fazer amigos e trocar ideias com gente super alto astral.

Assistimos ao vídeo de apresentação de Flor do Caribe.

E depois, ainda tivemos uma palhinha com o Renato Rocha, nada menos que um dos fotógrafos oficiais da Rede Globo, que clica as estrelas  da telinha em suas andanças mundo afora durante as gravações das novelas. Deu pena dele com um emprego tão enfadonho kkkkk

Uma pessoa super acessível e disposta a dividir seu conhecimento com qualquer interessado. Prova disso é o seu site, I LOVE MY JOB (por que será? kkk), onde dá dicas valiosas de fotografia. Ao lado dele, à direita na foto acima, o Carlos, responsável pelas Mídias Sociais da CGCOM, outra simpatia.

Daí seguimos pelo Projac, onde tivemos a chance de conhecer os estúdios de Flor do Caribe e ver de perto os cenários globais, pensados e calculados nos mínimos detalhes (sem fotos).

E a partir daí, seguimos carrinho adentro, em um tour pelas tão esperadas cidades cenográficas, começando, claro, pela Vila dos Ventos, de Flor do Caribe.

Vila dos Ventos – Flor do Caribe

Vila dos Ventos – Cenário de Flor do Caribe

Na sequência, fomos do bar do Cassiano direto para a caverna do Zyah, na Capadócia de Salve Jorge.

Turquia

Cenario Capadocia

Para finalizar com um toque nostálgico, uma última parada na Rua do Ouvidor dos primórdios do século XX, cenário de Lado a Lado.

E assim foi meu dia de princesa pelo Mundo Encantado da Rede Globo kkkkkkk

Brincadeiras à parte, adorei a oportunidade de estar em contato com esse cotidiano da televisão e de suas histórias que entram na minha casa todos os dias e, de alguma forma, sempre estão influenciando nosso dia a dia.

Aqui no  Miss Check-in, por exemplo, os posts sobre o Caribe passaram a bombar depois que a nova novela das 6 passou a ser anunciada. Apesar das locações de Flor do Caribe não terem nada a ver com os locais que visitamos nas Caraíbas, ainda assim a curiosidade do público se reflete no nosso trabalho.

Guatemala

Guatemala – Imagens do Instagram do diretor Jayme Monjardim.

Assim, fica nosso agradecimento a Rebecca e a Carolina, que nos proporcionaram esse encontro tão especial. Ao Carlos, a Renata e ao Renato que, junto com a Rebecca e a Carolina, nos receberam da melhor forma possível, com toda atenção e paciência. E ao Teixeira, que me recebeu no Galeão com tanta simpatia que fez toda minha ansiedade vazar esteira de bagagem abaixo. Gente feliz e sorridente, no melhor estilo carioca de ser.

Flor do Caribe estreia amanhã, 11/03/2013, na televisão mais próxima de você. Vamos combinar que esses meninos de farda ficaram um arraso, quase tão lindos quanto o Hélio 😉

Para fechar nosso relato, seguem os blogs que também participaram do encontro:

Anna Bárbara, do Nós no Mundo

Clarissa, do Dondeando Por aí

Diego, do Meus Roteiros de Viagem

Guta, do Vambora!

Maria do Carmo, do Fast Pass Viagens

Priscilla, do Mamatraca

Rafael, do 360 meridianos

Thiago, do Rodei

Marilda, do Vestido Urbano

Lathife, da Visão.Arte

Ana Carolina ; Thiago Araújo e Pedrina Cascon.

– Mais sobre a novela Flor do Caribe aqui.

Mais sobre o Rio aqui.

FEIRA da GLÓRIA. RIO

9 out

26/06/2011 (domingo) – Chegamos ao nosso último dia de viagem no “Ríoww”. Como o voo sairia por volta das 12h, fiquei igual criança, enchendo o saco do Hélio: “vamos passear mais um pouquinho… Por favor, por favor!” Certo! Guia na mão, de acordo com minhas pesquisas, só uma coisa era viável no curto tempo que tínhamos entre o café da manhã e a saída para o aeroporto: a FEIRA DA GLÓRIA.

Adoro feira. Quando criança, em São Paulo, acordava cedo para ir com minha avó à feira de São Miguel Paulista. Sempre era recompensada pelo famoso kit básico: pastel e caldo de cana. A feira da Glória me fez retomar essas lembranças: o cheiro, as cores e, sobretudo, a limpeza e organização.

A organização, de fato, sempre me intrigou. Diferente das feiras que frequento por aqui (Bahia e Sergipe), a preocupação com que arrumam a mercadoria na banca impressiona. Alhos, pimentas, laranjas, tudo é cuidadosamente disposto, desenhando formas nos tabuleiros:

E até as barracas de peixes, conhecidas pelo desmantelo, são arrumadinhas e convidativas:

O clima agradável, os feirantes sorridentes, o cheirinho de frutas e ervas frescas, com certeza foi  a melhor lembrança para levar na mala como a última imagem desta viagem ao Rio.

Útil:

– A Feira da Glória acontece aos domingos pela manhã, na Av. Ausguto Severo.

– De quinze em quinze dias, em meio à feira, a partir das 11h, acontece uma roda de samba, próximo ao relógio histórico do bairro.

– Nosso hotel ficava pertinho da feira, para saber mais sobre ele, clique aqui.

– Após a feira, seguimos de mala e cuia para o Galeão. A recepção do hotel chamou um táxi e, assim, conhecemos o Tobias, um taxista super bacana, comunicativo  e prestativo. Sem cartão, improvisou seu contato numa folha de caderno. #ficaadica: se quiser um taxista honesto e atencioso, liga para o TOBIAS. A corrida Glória-Galeão custou R$ 56,00.

Saudade da cidade, indiscutivelmente, maravilhosa! 😉

APRAZÍVEL – Santa Teresa.RIO

8 out

24/06/2011 – Coloquei na cabeça que tinha que almoçar em Santa Teresa. Estava certa de que encontraria por lá o restaurante perfeito, bucólico, com decoração simples, mas elegante e excelente comida. Vi algumas opções nos guias, mas precisava mesmo de uma “segunda” opinião. Foi assim que, Google daqui, Google de lá, encontrei o blog da Teté, Escapismo Genuíno. E no blog da Teté encontrei nada menos que o Aprazível, exatamente o que estava procurando.

 ENDEREÇO e COMO CHEGAR:

O Aprazível fica na Rua Aprazível, nº 62, claro, em Santa Teresa, como havia planejado. Seguimos de táxi da Estação dos Bondes, no Centro, até o Largo dos Guimarães, em Santa Teresa. A corrida ficou em R$ 12,00. O plano era ir de táxi até o restaurante, mas como o taxista desconhecia o endereço, preferimos ficar no Largo dos Guimarães e, a partir daí, se bater com o mapa e as pernas para chegar até lá.

Partindo do Largo dos Guimarães, suba a escadinha à esquerda e siga em frente pela Rua Almirante Alexandrino:

Em poucos metros de caminhada, à sua esquerda irá surgir a Ladeira dos Meireles (imagem disponível em http://www.flickr.com/photos/rogerzgiet/):

Não entre. Siga em frente. A Rua Aprazível será a próxima à esquerda:

Rua Aprazível

Só que a Aprazível é uma rua longa e a caminhada é castigada por uma subida, leve, mas subida, o que no calor piora tudo. Depois de andar e andar, passando pelo Mirante do Rato Molhado, o restaurante surgirá, escondidinho numa fachada simples:

Mirante do Rato Molhado.

E... Finalmente... A entrada do Aprazível.

#ficaadica: tome nota do caminho, uma vez ciente de como chegar, vá de táxi ou de carro ou de qualquer outro tipo de automotor. Ir a pé cansa de verdade, até as mais caminhantes das criaturas (eu e o Hélio… ehehe).

O AMBIENTE:

Chegando lá , percebemos que todo sacrifício valeu a pena. Passando pelo portãozinho de madeira, uma estreita escada te espera. Ufa! Escada para baixo, menos mau depois de toda maratona. Lá embaixo, tudo é lindo. Decoração rústica, de muito bom gosto, mesas em meio à sombra das árvores e vista privilegiada.

A área do restaurante é diversificada, com vários ambientes: embaixo das árvores, dentro da casa, uma outra área coberta e até uma área de espera, para aqueles que, como nós, não fizeram reserva. Tudo bem! Você coloca o nome na lista e fica aguardando na área dos “sem reserva”.

Recepção

Cantinho da espera para os "sem reserva".

Após uma espera de 20 minutos, chegou nossa vez. Fomos acomodados em uma mesa no salão. Tudo cuidadosamente decorado no estilo campestre, muito aconchegante:

A COMIDA:

Passando por receitas regionais a pratos requintados, o cardápio oferece muitas opções. Os preços já não são tão graciosos assim, mas a qualidade da comida, somada à beleza do ambiente, vale o esforço.


 Pedimos Bruschetta Toscana de entrada:

Bruschetta toscana - R$ 19,00.

E Lasanha Campesina como prato principal:

Lasanha campesina (porção individual) - R$ 54,00.

 Como era de se esperar, tudo muito saboroso. A comida demora um pouquinho e o serviço é um pouco lento, mas enquanto você aguarda, pode se deliciar com a vista, tão gostosa quanto a comida.

 No final, a gorda continha:

Por alguma razão inexplicável ($$$), não pedimos sobremesa. Mas são lindas e, segundo a Teté, deliciosas.

Na saída, a nosso pedido, providenciaram um táxi executivo. Foi assim que conhecemos o Alex, motorista que nos levou de lá até o Cosme Velho. A corrida ficou em R$ 25,00, mais cara que o táxi convencional, mas a conversa descontraída com o Alex valeu. Ele ainda nos indicou o irmão dele, o Ciro, instrutor de parapente. Fica aí a dica extra do Alex e do Ciro:

Para finalizar, vale fazer uma ressalva sobre chegar a pé até o Aprazível: a caminhada, apesar de “custosa” (como diz minha tia de Goiânia), garante um contato gostoso com Santa Teresa, esse reduto de beleza bucólica, cravado no alto do morro. Santa Teresa é o Rio de Machado de Assis e José de Alencar, nostálgico e cheio de magia.

Que o poder público não nos tire esse prazer e nos abençoe com bondes vistoriados e seguros.

Imagem disponível em informativorio.blogspot.com

Quer mais? Leia também:

Um passeio pelo centro I e II;

Confeitaria Colombo;

– Toda saga gastronômica pelo Rio em Rio. Onde comer.

– Mais sobre o Aprazível em www.aprazivel.com.br ; 

– Contato: aprazivel@aprazivel.com.br ;

– Para conferir o relato da Teté sobre o Aprazível, clica lá.

– E esse clique você vai ter que dar: tour virtual pelo Aprazível. Muito bacana. Uma visão geral do ambiente do restaurante.

Boa Noite Carioca – LAPA.RIO

24 set

25/06/2011  –  A noite carioca, como era de se esperar, tem personalidade forte. Sensual, colorida e envolvente, basta descer do táxi para ser tomado por aquela atmosfera leve e solta, de sorrisos e cochichos, que segue pelas calçadas de mãos dadas ou em turminhas animadas, povoando as gafieiras ou bares elegantes da Av. Mem de Sá.  Eis a LAPA! Esse encontro do centro antigo com espírito eternamente jovem da noite, a mistura certa para quem pretende levar na mala a lembrança perfeita da vida noturna carioca.

Foi lá que fechamos nosso último dia no Rio, andando sem compromisso pelas calçadas lotadas e observando o movimento dos bares já lotados também.

No meu fantástico Mundo de Bob, a Lapa era outra. Os arcos ficavam isolados, em algo tipo uma grande arena, tudo muito espalhado, e o Circo Voador era algo grande e redondo, tipo cinema 180°, sem muita coisa por perto.  <pausa para você rir da minha cara> Não sei de onde tirei tudo isso, mas era assim que estava desenhado na minha cabeça. Imagine o susto… Não dei umazinha dentro sequer.

Imagem disponível em atrilhasonora.com

 

 Na vida real, fica tudo coladinho, formando um grande reduto boêmio. O Circo Voador fica na Av. Mem de Sá, coladinho nos Arcos e, à sua volta, painéis animados enchem as paredes de cores.

Era noite de FESTA PLOC 80 no Circo. Tudo que sonhávamos: música anos 80 na casa ícone da década. Despencamos eufóricos até a bilheteira, cheios de planos nostálgicos, mas os R$ 60,00 por pessoa nos fizeram baixar os “rabinhos” e guardá-los cuidadosamente entre as pernas (último dia de viagem, sabe como é… eheheh).

Mas curtimos um pouquinho daquele “esquenta” de portaria, no melhor estilo “fiquei na porta estacionando os carros”, alimentado pelas barracas de batidas espalhadas aos pés dos arcos.

Sem Circo Voador, encerramos a noite na PIZZARIA GUANABARA. A escolha foi ao acaso. Vi um bloco de prédios antigos na esquina da Av.  Mem de Sá com a  Av. República do Paraguai.  Ao bater o olho no letreiro “Pizzaria”, fui direto pra lá, no piloto automático.

Pizzaria Guanabara - prédio amarelo da esquina.

Que sorte! Batemos em uma das pizzarias mais tradicionais da noite carioca. Instalada aí desde 1964, é a preferida dos “baladeiros” por funcionar até as 07h. E a pizza, na minha opinião, um show à parte. Não sou uma “entendida” em pizzas e geralmente as mais famosas e glamurosas não são as que mais gosto, por isso falo apenas por mim. Mas, pelo o que li aí pela internet, parece que a opinião realmente não é só minha e muitos a consideram uma das melhores pizzas cariocas.

Agradável varanda da pizzaria.

Vista da nossa mesa 🙂

Pedimos uma pizza média margherita.  O sabor tem um “finalzinho” amanteigado que faz toda diferença e a massa não é tão fina e bem molhadinha.

Pizza Média Margherita (4 fatias) - R$ 36,00.

Pra mim, nota  “déizz” <sonoro e prolongado>, com a mesma entonação do resultado das Escolas de Samba… rss. E o atendimento, “déizz”  também. Não posso falar com certeza, mas os garçons parecem ser daqueles antigos na casa, prestativos e atenciosos à moda antiga. A conta – com a pizza, as negas (coca-colas) e uma água –  ficou em R$ 49,28. No site da pizzaria é possível ter mais informações sobre o restaurante. Para ver o cardápio e o mapa, clique aqui e aqui. Só que, no cardápio disponível no site, não há preços. Pesca da gente… rss.

R$ 13,00 depois (táxi), estávamos em casa (no caso, hotel), a tempo de assistir toda galera dos anos 80 (Evandro Mesquita, Frejat e cia limitada) no aniversário do Serginho Groisman, no Altas Horas… Tá vendo? Nem precisou de Circo Voador… kkkkkkkk.

ÚTIL:

– Nós fomos e voltamos de táxi. A corrida Candelária-Lapa ficou em R$ 13,00 e a corrida Lapa/Glória (hotel)  o mesmo valor.

–  A estação de metrô mais próxima é a Cinelândia (confira no mapa), mas, à noite, não sei se o trajeto até a Lapa é tranquilo. O Rio é uma cidade como outra qualquer, pela noite é bom evitar lugares sem movimento.

– Site do Circo Voador: http://www.circovoador.com.br/

– Site do Teatro Odisséia: http://beta.matrizonline.com.br/teatroodisseia/

– Mais sobre a Lapa: http://www.lanalapa.com.br/

Quer mais Rio? Leia também:

Um passeio pelo centro I e II;

Confeitaria Colombo;

Espaço Cultural da Marinha;

Paquetá.

Ilha de PAQUETÁ – RIO

4 set

25/06/2011 – Às 16:00h, lá fomos nós, de barca e cuia, para PAQUETÁ. Não tinha nenhuma expectativa, até porque só decidi mesmo ir pra lá por pura afronta ao fato de não conseguir ir à Ilha Fiscal. Embora desde criança ouvisse falar da ilha e sempre que ia ao Rio ouvia alguém dizer “vamos um dia a Paquetá!” No final nunca dava certo e eu, até então, só conhecia a ilha mesmo através da narrativa açucarada de “A Moreninha” (Joaquim Manuel de Macedo).

Balsa… Barca, não sei, só sei que parece um cinema flutuante:

A vista da Baía de Guanabara, como sempre, impecável:

E, logo no início da travessia, fomos presenteados com um avião voando bem baixinho, pronto para pousar no Aeroporto  Santos Dumont… Um espetáculo à parte (já que adoro aviões!rs), sem zoom:

A graça acabou por aí. Esperava uma travessia de no máximo meia hora e, tão certa disso, sequer procurei saber o tempo exato do percurso. 17:00h e nada de chegar. O sol já começava a despencar no mar  e nada de Paquetá:

A razão da minha impaciência era exatamente saber o que faríamos por lá à noite?

17:15, uma hora e 15 minutos depois… Chegamos… Ô… Por sorte ainda sobrava um fiapo de luz do sol escapando no horizonte e deu para perceber a beleza bucólica da ilha:

Casa da Moreninha

Pronto! Todo mau humor acabou por aí e eu já estava novamente com os olhos arregalados querendo tirar foto de tudo:

Igreja Senhor Bom Jesus do Monte - 1763

O miolozinho onde fica o terminal hidroviário não é de todo atrativo a um primeiro olhar. Meio bagunçadinho, é preciso um segundo olhar, mais sereno e menos crítico, para começar a perceber a beleza peculiar do “bairro”:

Ainda meio perdidos, fomos abordados pelo Felipe, que nos ofereceu um “charretour”. Tinha de R$ 50 e R$ 70. O mais caro e mais completo deve realmente ser muito bacana, mas como já estava anoitecendo,  fechamos o de R$ 50, que após muito choro virou de R$ 40… rs rs… E detalhe, o preço é pelo passeio e não pelo número de pessoas. Seguimos com o Felipe e em pouco tempo já estávamos apaixonados por Paquetá:

 A sensação é de que a barca que vem do Rio é na verdade uma máquina do tempo… rs rs… O movimento sem pressa das pessoas, as casas simples de grandes jardins  e árvores robustas, o tráfego de charretes que se cruzam pelo caminho e os cumprimentos familiares de um lugar onde todo mundo se conhece… Deixou o Rio a pelo menos um século de distância:

Veículos automotores são proibidos na ilha, onde só dois carros têm autorização para trafegar: a ambulância e o caminhão que abastece os estabelecimentos comerciais. No mais, só bicicletas e charretes:

No nosso charretour, conhecemos o único cemitério de pássaros que se
tem notícia:

A pedra dos namorados. Nela, os solteiros podem jogar três pequenas
pedras e se uma delas não cair é sinal de que o príncipe ou princesa encantada
está a caminho… rs rs. Superstição melosinha como outras lendas que povoam a ilha. Tudo é romance! rs

Praia José Bonifácio: Pedra dos Namorados (à esquerda)/Ponte da saudade (à direita).

Praia José Bonifácio

E vimos a Ilha de Brocoió, residência oficial de veraneio do Governador do
Estado. Até o momento, não é aberta à visitação e sequer é permitido se aproximar. Há uma distância limite que deve ser observada por embarcações e banhistas:

Encerramos o passeio na Praia da Moreninha:

De lá retornamos ao ponto de partida, na Praça Pedro Bruno. No percurso, vimos ainda a casa de José Bonifácio, o “Patriarca da Independência”. Está fechada e à venda, por quase dois milhões de reais (saiba mais aqui). Espero que alguém de bom senso compre e dê ao lugar a importância histórica que ele merece:

Imagem disponível em www1.folha.uol.com.br

Voltamos na barca das 19:15h, com a certeza de que na próxima viagem ao Rio um dia será dedicado à Paquetá. Pelo pouco que vimos, não há hotéis ou restaurantes sofisticados, nem badalação típica de cidades de veraneio… Mas foi exatamente isso que nos conquistou, a serenidade inocente do lugar.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

– No Rio, as barcas para Paquetá saem da Estação das Barcas na Praça XV, mais ou menos de duas em duas horas. Para retornar, há barcas saindo de Paquetá para o Rio também no intervalo de duas horas. Confira todos os horários aqui.

– A travessia custa R$ 4,50, R$ 9,00 ida e volta, e dura 1 hora e 15 minutos.

– Mais informações sobre o transporte em  http://www.barcas-sa.com.br .

– Mais informaçãos sobre Paquetá em http://www.ilhadepaqueta.com.br .

– Curioso: Paquetá, ilha situada na Baía de Guanabara, é na verdade um bairro da cidade do Rio de Janeiro, vinculada à subprefeitura do centro da cidade. Saiba mais aqui .

Imã de geladeira - R$ 7,00 (caaaro! rs)

– Para entender como Paquetá surgiu no nosso roteiro carioca, leia também Espaço Cultural da Marinha.

– Para passear pela Praça XV antes do embarque, leia Um passeio pelo Centro II – Praça XV.

– Para saber tudo que fizemos no nosso São João carioca, visite a categoria RIO. Básico.

Um passeio pelo Centro II – Praça XV . RIO

28 ago

No último post  sobre o Rio, estávamos almoçando no Antigamente, exatamente na Rua do Ouvidor, lateral da Praça XV. Esperávamos o horário da nossa balsa para Paquetá, às 16:00h e, nesse meio tempo, além do agradável almoço,  ficamos zanzando pela Praça XV.

Imagem disponível em http://www.ilhados.com

A PRAÇA XV, coração do poder colonial, por sua vez, reserva uma atmosfera decadente, incompatível com sua importância histórica. Descuidada, com cara de esquecida pelo poder público, é parada obrigatória para quem pretende se aventurar nas balsas cariocas, já que nela fica a Estação das Barcas:

Estação das Barcas - imagem disponível em olhares.aeiou.pt

Acontece que no Rio tudo sempre tem um lado bom e acaba que, como dizia minha professorinha de Ciências:  “nada se perde, tudo se transforma”… kkkk…Foi assim que, após a primeira má impressão, seguimos pela Praça e fomos descobrindo seus encantos:

Feira Praça XV - imagem disponível em rjnews.blogspot.com

Como era sábado (25/06/2011), estava rolando a famosa Feirinha de Antiguidades bem embaixo do viaduto. Surpreendente com seus objetos do arco da velha. Consumo nostálgico, ideal para quem, como eu, adora viajar no “retrô”.

Atravessando a feira, do outro lado da praça, está o Paço Imperial, morada dos Governadores nos séculos XVIII e XIX, foi a primeira residência da Família Real no Rio, em 1808:

Naquela tarde, ramos e flores e bem-casados compunham a decoração, indícios de uma recepção de casamento ( de rico, claro… rs rs) que aconteceria logo mais à noite:

Ao lado do Paço, o imponente Palácio Tiradentes. O prédio original, de 1640, abrigava, além do parlamento imperial, a “Cadeia Velha”, onde Tiradentes  permaneceu preso até ser cumprida sua pena de morte em 21 de abril de 1792. Hoje é o endereço da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro:

Logo atrás do Paço Imperial, na Rua 1º de Março, está Convento do Carmo e as Igrejas Nossa Senhora do Monte do Carmo e Igreja da Ordem Terceira do Carmo, tudo coladinho, na mesma calçada:

Convento do Carmo - imagem disponível em rememorarte.blog.br

À noite, quando retornamos de Paquetá,  tudo era casório… Casamento por todo lado… rs rs… Onde tinha igreja, tinha casamento (seria a Liga da Família Carioca em ação? kkk #InsensatoCoração) :

E para encerrar o passeio, ao descermos da balsa que nos trouxe de Paquetá, saímos  da Praça XV e do “corredor matrimonial” e seguimos à direita pela Rua 1º de Março para chegarmos à Igreja da Candelária, toda iluminada… Linda! E sem casamento…  rs rs

Na Candelária,  vencido o estigma da “chacina” que trazíamos na cabeça,  pegamos um táxi para a Lapa, onde terminamos nosso sábado no  melhor estilo carioca.

————————————————————–

Quer continuar passeando pelo centro do Rio? Leia também:

– Espaço Cultural da Marinha.

–  Antigamente… Na Rua do Ouvidor.

Um passeio pelo Centro I .

– Boa Noite Carioca – LAPA .

Saiba mais sobre o Paço Imperial em www.pacoimperial.com.br e para ver mais fotos do belo Palácio Tiradentes, clique aqui.

ANTIGAMENTE… Na Rua do Ouvidor – RIO.

20 jul

25/06/2011, 13:00h – Depois de aproveitar a desplanejada visita ao Espaço Cultural da Marinha, mas ainda chateada com a decepção do Pão de Açúcar e a desventura da  Ilha Fiscal, tracei, de novo, uma outra nova meta: Paquetá.  Como já passavam das 13h, só conseguimos a balsa das 16h. Para passar o tempo, decidimos ficar por ali mesmo, batendo perna pela vizinhança da Praça XV.

Na lateral da praça, os arcos da entrada de um beco me chamaram a atenção:

Entrei no beco, claro… Nunca resisto a um “beco histórico”… rs rs:

Me encantei com tud0 (prédios antigos sempre me encantam… rs) e, seguindo pelo beco, chegamos na Rua do Ouvidor. Tarde de sábado, o astral era completamente diferente da sexta pela manhã. No lugar de pessoas apressadas correndo para o trabalho, grupos relaxados enchiam a rua em mesinhas de boteco, num clima típico de final de semana:

Foi aí que nos deparamos com o ANTIGAMENTE, mais um agradável boteco carioca, na Rua do Ouvidor, próximo a esquina com a Av. 1º de Março:

As mesas ficam espalhadas pela Rua do Ouvidor e foi difícil achar uma vaga para sentar:

Mas qualquer espera valeria a pena. Não bastasse o astral totalmente carioca já desenhado pelo cenário e pelos personagens, a trilha sonora foi um presente para fazer esquecer todas as nossas decepções recentes com filas gigantes e bilhetes esgotados. Chorinho ao vivo, da melhor qualidade:

Para acompanhar o chorinho, pedi uma porção de bolinhos de bacalhau:

Bolinhos de bacalhau - 1/2 porção - R$ 9,00.

Estavam ótimos! Bem sequinhos e saborosos! Por falar nisso, minha experiência com frituras cariocas foi bem sequinha… kkkkk… Em todos os botecos que pedi fritura, ela veio no ponto, sem aquele óleo todo sujando o guardanapo.

Para almoçar, pedimos os pratos do dia:

 O Hélio pediu a feijoada:

Feijoada completa - porção individual - R$ 23,90.

E eu pedi “camarão ao alho”:

Camarão ao alho - porção individual - R$ 24,90.

O camarão estava perfeito! Já a feijoada… Não agradou muito não 😦 O Hélio disse que o feijão estava sem gosto e, sem o feijão, nada mais tinha graça. EU… Preciso desabafar… Tenho pavor a feijão… Em hipótese alguma experimento qualquer coisa que envolva este ingrediente… Assim… Vamos ficar só com a opinião do Hélio mesmo, que é de “responsa”, pois ele costuma ter muito bom gosto à mesa.

Mas nem a feijoada mal resolvida tirou o brilho do  Antigamente  aos nossos olhos de visitantes estreantes. O astral é muito bacana, o lugar é legal, o atendimento é satisfatório e a comida (“deletando” a  feijoada) é feita no capricho. Vale a pena passar por lá, nem que seja só para tomar uma cervejinha e petiscar alguma coisa ao som de “Carinhoso”. E, digo mais… rs rs… Todo mundo tem um dia ruim, por que com o feijão seria diferente? Pode ser que você chegue lá outro dia e ache a feijoada ótima! rs rs… Acontece 🙂

Para conhecer o cardápio do Antigamente, clique aqui .

Para entender nossa decepção com o Pão de Açúcar e a Ilha Fiscal, dê uma olhada nos posts  Basicão Turístico – Pão de Açúcar e Espaço Cultural da Marinha.

Para continuar “butecando” pelo Rio de Janeiro, leia também DA GEMA na Tijuca e CEVADA em Copacabana.

Espaço Cultural da Marinha – RIO.

19 jul

Depois de fugirmos desapontados da fila do Pão de Açúcar, tracei uma nova meta: “vamos à Ilha Fiscal”. Pegamos o táxi na URCA e, 20 reais depois, estávamos na Praça XV.

A ILHA:

A Ilha Fiscal se resume em uma pequena ilha com um pequeno castelo onde, em 1889, aconteceu o último Baile do Império, seis dias antes da Proclamação da República:

Ilha Fiscal - foto disponível em imperiobrazil.blogspot.com

 Para chegar, só através das “excursões” realizadas por uma escuna da Marinha, de quinta a domingo, em três horários. Os bilhetes para o passeio são vendidos das 11h às 16h, no Espaço Cultural da Marinha, onde também é realizado o embarque para a pequena travessia. Na falta da escuna, a Marinha disponibiliza um micro-ônibus para o transporte.

O ESPAÇO:

ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA fica  no final da Praça XV, depois do prédio do Tribunal de Justiça e de uma Maternidade.

Chegando lá, claro, um filinha básica já nos aguardava. Mas, como era de fato uma filinha, já fiquei bem animada: “eu vou pra Ilha Fiscal! Eu vou pra Ilha Fiscal!” ah ah… Menos de dois minutos após entrarmos na fila, um funcionário vem avisar que TODOS OS HORÁRIOS haviam acabado de ESGOTAR! Diz aí? 😦 Quando a fúria já ia tomando meu ser, pronta para acabar com meu dia, o Hélio, serelepe igual uma criança, me balançou: “Anna! Vamos entrar no submarino”. Saí do transe e olhei em volta:

Submarino Riachuelo e Rebocador Laurindo Pitta.

O Espaço é muito bacana, mas como ele inicialmente não era meu foco, só depois que tudo deu errado foi que percebi todas as possibilidades que o lugar oferecia. Uma delas é o Submarino museu Riachuelo:

TORPEDO

PERISCÓPIO

CASA de MÁQUINAS

Apertado e agoniante, mas uma experiência imperdível!

Saindo do submarino, você também pode conhecer o Helicóptero Museu:

HELICÓPTERO SH-3

Uma Nau dos Descobrimentos:

Galeota Imperial, construída em Salvador, em 1808, e chegou a navegar até os primeiros anos da República:

Galeota Imperial - foto disponível em photobucket.com

 E o Navio Museu Comandante Bauru:

Navio Museu CTE BAURU - foto disponível em panoramio.com

  Outra possibilidade interessante é fazer o passeio marítimo pela Baía de Guanabara a bordo do Rebocador Laurindo Pitta, única embarcação da Marinha Brasileira remanescente da I Guerra Mundial (detalhes sobre o passeio marítimo  aqui):

Mais uma vez, a decepção de um passeio que “não foi” é recompesada! Dessa vez por uma descoberta interessante e inusitada. Não conhecia o Espaço e nunca imaginei ter a chance de entrar em um submarino… rs rs. E, nesse ponto, vai um super mega #ficaadica: quando todas as forças negativas do universo conspiram contra você… A melhor vingança é ser feliz!! 🙂

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

– O Espaço Cultural da Marinha situa-se na Av. Alfred Agache, s/n, Centro. Aberto à visitação de terça a domingo, das 12 às 17 horas. Entrada gratuita. Telefones: (021) 2233-9165 – 2104-6721.

– Os passeios para Ilha Fiscal acontecem de quinta a domingo, a bordo da Escuna Nogueira da Gama, em três horários:

De abril a agosto: 12h30, 14h e 15h30.
De setembro a março: 13h, 14h30 e 16h.

Mais detalhes sobre este passeio aqui.

Basicão Turístico – PÃO de AÇÚCAR.Rio

14 jul

Sábado, 25/06/2011, 10:00h – Após o passeio pelo Jardim Botânico e Lagoa Rodrigo de Freitas, pegamos um táxi na Lagoa (imediações do Jockey Club) e seguimos para o bondinho do Pão de Açúcar. A corrida ficou em R$ 16,00 e, ao nos aproximarmos da estação, pelo trânsito engarrafado  já tive uma prévia do que nos aguardava.

Ao chegar na frente do Instituto Militar de Engenharia – IME… Ah – ah – ah… A fila saía da estação do bondinho, seguia pela frente do IME…

Passava pelo estacionamento e seguia pela praça em frente ao Instituto:

Achar o final da fila já foi difícil. Depois de tudo que passamos no Cristo, ao constatarmos o tamanho da “bicha” (fila em português pt, sabiamente denominada… rs rs), tomamos uma difícil, mas corajosa decisão: desistimos do bondinho. Até porque, não bastasse a fila e a certa espera de horas, o aperto desconfortável lá em cima, assim como no Cristo,  iria dificultar toda e qualquer possibilidade de apreciar o passeio como ele merece… Vai ficar pra próxima (assim com0 o trem do Corcovado, o bonde de Santa Teresa e a pizza do Cevada… kkkkk).

Mas nem tudo é derrota.  Ainda podemos curtir a vista perfeita da Praia Vermelha, na minha opinião, um dos lugares mais adoráveis do Rio:

E eu consegui tirar “A” foto que, pra mim, resume toda a magia de estar no Rio de Janeiro:

Não é a toa que o Rei Roberto Carlos escolheu a Urca para viver… Não é difícil ter inspiração num lugar assim! 🙂

DICAS IMPORTANTES:

– O bilhete para o bondinho estava custando R$ 44,00 e estava valendo o “carioquinha”, um desconto de 50% para os cariocas (que comprovassem sua carioquice… rs rs), o que também pode justificar o tamanho da “bicha” (não ia meeeesmo pagar 44 reais pra sofrer);

– Para chegar de transporte coletivo, o ideal é ir de metrô até a Estação Botafogo e, nesta estação, pegar o ônibus que leva à Urca;

– Mais informações sobre o bondinho no site www.bondinho.com.br

Para entender porque a experiência no Cristo nos fez desistir do bondinho, leia também Basicão Turístico – Corcovado. E  para continuar passeando pelo Rio, leia também Basicão Turístico – Jardim Botânico e Um Passeio pelo Centro.

————————————————————

A pedidos… Do Rodrigo e do Santana (aí nos comentários)… Aproveitei para exibir a “gama” de conhecimento que adquiri na Jornada Adobe  semana passada… kkkkkkkk… Aí está a foto da Praia Vermelha sem a bandeira rubro negra:

 Ah, meninos! Mas vamos combinar… Embora eu não seja flamenguista… Tem coisa mais carioca que “ser flamengo e ter uma nega chamada Tereza”? kkkkk.