Tag Archives: PORTUGAL

BACALHOEIRO – PORTO.PORTUGAL

6 abr

Há um ano, lá estávamos nós, em plena sexta-feira da Paixão, comendo bacalhau do Porto… Ah-ah… No Porto. Na verdade, em Vila Nova de Gaia, vizinha a Porto, do outro lado do Rio Douro.

Gaia e Porto - Vista da Ponte Luiz I

Naquele dia, chegamos em Porto após as 19:00h. Chovia torrencialmente e sequer foi possível avistar o Douro quando o trem atravessou de Gaia (margem sul) para Porto (margem norte), cortando uma das inúmeras pontes que ligam as duas cidades.

Para aqueles que viam Porto pela primeira vez (meus pais e minha irmã), talvez a primeira impressão tenha sido a pior possível. Tudo a nossa volta era cinza, nublado e encharcado.  Mas eu, insistente como sempre,  queria oferecer a eles o melhor de Porto, com ou sem chuva.

 Antes de descer do táxi, pedi ao taxista que nos indicasse o melhor bacalhau da cidade e ele, sem hesitar, nos apresentou  “O Bacalhoeiro”, um restaurante à beira do Douro, em Gaia. Tão logo nos acomodamos no hotel, seguimos para Gaia, de táxi, em busca do melhor bacalhau portuense. 6,85 Euros depois, na bandeira 3 (bandeira para ir de uma cidade a outra), o táxi nos deixou na porta do restaurante.

Um prédio centenário  de traços simplórios, “mirando” o Douro e Porto. Passaria despercebidos por nós, não fosse a indicação convicta do taxista. Ao cruzar a estreita porta de entrada, nada de estilo clássico. Tudo muito moderno, em cores fortes e joviais.

A simpática garçonete nos acomodou em uma mesa no primeiro andar, em um salão agradável, decorado com imagens da pesca do bacalhau:

De cara, a básica entrada portuguesa no já conhecido esquema “pegue-pague”. Ela chega sem você pedir e você só paga o que come:

No rodapé do cardápio há a indicação dos valores (clique na imagem para ampliar):

Nos permitimos também uma porção de PATANISCAS, algo tipo bolinhos de bacalhau à moda portuguesa. Simples e saborosos:

Pataniscas - unidade - 1 Euro.

E aí, o grande esperado da noite, o bom e velho e precioso… Bacalhau do Porto:

Bacalhau Cremoso - 9 Euros (porção pequena).

Já havia lido sobre o Bacalhau com Natas (cremoso, no caso), mas, para não correr o risco de perder algo imperdível,  fomos  também no “bacalhau com crosta de pão de milho”, por nossa conta e risco:

Bacalhau com crosta de pão de milho - 12 Euros (porção pequena).

Resumo do Fado… 🙂 … De fato, estávamos diante de um bacalhau divino, macio, fresco, de sabor, olha só, suave e essa crosta de pão de milho, crocante e encorpada, para nós, perfeita!

Mas, no embalo do bacalhau, do cansaço da viagem e do “pause” que dá na mente após cinco dias incansáveis de bate-perna, acabamos nos passando totalmente e cometemos o pecado de não pedir uma tacinha sequer de vinho do Porto.

Aaaaah! Sei que a falta foi grande e “a regra é clara”, mas, para nosso consolo, ainda tínhamos “Porto” inteira pela frente no dia seguinte e litros e litros de vinho, pelo preço de uma taça, à nossa disposição. Perdoável! A conta, SEM vinho, com dois tipos de bacalhau, entradas e refrigerantes ficou em moderados 42 Euros. De quebra, no retorno, ainda podemos admirar a bela vista de Gaia toda iluminada, rivalizando com a vizinha, igualmente encantadora, na outra margem do rio:

INFORMAÇÕES BÁSICAS:

– O Bacalhoeiro fica na Av. Diogo Leite, nº 74, Vila Nova de Gaia. De cara com o Douro, logo depois da Cave da Sandeman:

– Mais informações, no site do restaurante: http://www.bacalhoeiro.com.pt

– O táxi, tanto na ida como na volta, não ultrapassou 7 Euros, levando em consideração que nosso hotel ficava próximo à Rotunda (rótula) da Boavista, numa localização mais afastada da região do Douro.

Publicidade

Mercearia – Garrafeira Ribeira do Porto – PORTO

16 out

O Cais da Ribeira é onde tudo acontece em Porto. Bares, restaurantes, artesanato, tudo pode ser encontrado ali, às margens do Rio Douro.

Rio Douro - Ribeira - Porto.

A atmosfera do lugar é uma delícia e, com certeza, em sua primeira vez em Porto todos os caminhos te levarão à Ribeira. É o destino natural da “turistada”.

Praça da Ribeira

E em Porto, não há como escapar, todos os caminhos também te levarão ao famoso e delicioso Vinho do Porto. Há vinho por todos os lados e preços que fazem qualquer um, mesmo aqueles que não estão nem aí pra vinho, querer aproveitar a “liquidação”: vinho do Porto por qualquer 5 Euros não é todo dia que se encontra. Foi assim que, caminhando pela Ribeira, me deparei com a Mercearia Garrafeira Ribeira do Porto.

Mercearia Garrafeira Ribeira do Porto

A vitrine abarrotada de vinhos lindos, envelhecidos e baratos, de cara, me chamou a atenção.

A vitrine, ou melhor, montra de vinhos (e eu, minha mãe e Gaia no reflexo... ehehe).

Não bastasse isso, o estilo “bodega do Seu Manoel”, simples e simpático, me conquistou.

E, fato, a variedade e os preços dos vinhos são realmente um convite e uma tentação.

Em 2009, saí de lá com uns seis litros 10 anos, 20 anos, miniaturas e lá vai. Agora em abril (2011), claro que levei a família para conhecer e, só pra variar, eles surtaram.

Meu pai e minha irmã certamente pensando: por onde eu começo? rs

Novamente fizemos umas comprinhas, imperdíveis e inevitáveis (não dá pra perder essa oportunidade):

Porto Cruz (garrafa compacta - 350ml) - 3 Euros.

Porto Cruz 10 anos em embalagem de madeira - 15 Euros.

Detalhe da embalagem.

(Sei que é deselegante falar preço de presente, mas é por uma causa nobre! rs rs)

Fora isso, o atendimento é muito familiar. Bem de acordo com o estilo do lugar, trata-se de um comércio de família, onde trabalham marido, esposa e filhos (ou filho, não sei, só vi um), todos muito educados e atenciosos.

Essa é a minha dica, mas por lá você vai encontrar muitas opções como esta. Assim, em se tratando de vinhos do Porto em Portugal, cada um constrói a sua história. A minha indicação é: em Porto, adote uma mercearia. Eu adotei a minha:

Para encontrá-la, basta caminhar no trecho de restaurantes e lojas localizados entre a Praça da Ribeira e a Ponte D. Luis, à margem do Rio Douro (ela está aí, nesse “miolo” que aparece na foto):

– Todas as informações se referem a abril de 2011.

– Mais sobre compras em Portugal em Portugal.Compras.

– Todos os posts de Porto eu dedico à web-amiga Lais Nascimento, que uma hora dessas está por lá, curtindo essa cidade linda, e mesmo assim sempre arruma um tempinho para mandar notícias.

Tour Bacalhoeiro – Portugal (abril.2011)

14 ago

Para comemorar o POST 100 do blog, vou fazer um post, tipo assim,  “100” comentários. Tipo o bacalhau de Portugal que, não adianta falar, tem que comer e ponto. Então, lá vai a dica nº 100 do Miss, curta e grossa (caloricamente falando) ,  sem comentários 🙂

O QUE:  Bacalhau à Braz.

ONDE:  Casa Brasileira – Rua Augusta, nº 267, Lisboa.

QUANTO:  8 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau à casa.

ONDE:  Casa Brasileira – Rua Augusta, nº 267, Lisboa.

QUANTO:  8 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau Assado.

ONDE:  Lautasco – Beco do Azinhal, nº 7, Alfama, Lisboa.

QUANTO:  13,90 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau suado à Lisboa antiga.

ONDE:  Clube de Fado – Rua  João da Praça, nº 94, Alfama, Lisboa.

QUANTO:  24 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau cozido com todos.

ONDE:  Casa Brasileira – Rua Garrett, nº 120, Baixa-Chiado, Lisboa.

QUANTO:  10,50 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau à Montanha.

ONDE:  Café Montanha – Largo da Portagem, nº 10, Coimbra.

QUANTO:  8,00 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau com natas (bacalhau cremoso).

ONDE:  Bacalhoeiro – Av. Diogo Leite, nº 74, Vila Nova de Gaia (às margens do Rio Douro).

QUANTO:  9,00 Euros.

———————————————————————-

O QUE:  Bacalhau com crosta de pão de milho.

ONDE:  Bacalhoeiro – Av. Diogo Leite, nº 74, Vila Nova de Gaia (às margens do Rio Douro).

QUANTO:  12 Euros.

———————————————————————-

Sistema de transporte – LISBOA

5 maio

O sistema de transporte de Lisboa é muito bacana: simples, eficiente e barato. Então, para que você se sinta um lisboeta, tirando de letra o transporte coletivo local, aí vão as dicas!! 🙂  🙂

Na sua primeira saída pela cidade, entre na estação de metrô mais próxima e adquira, de cara, seu CARTÃO VIVA VIAGEM:

frente

 

verso

Esse cartão vai ser seu companheiro de aventuras lisboetas do início ao fim… Além do metro (metrô), ele também garante acesso aos eléctricos (bondes) e autocarros (ônibus).

O VIVA VIAGEM é adquirido em qualquer das máquinas de bilhetes espalhadas pelas estações de metrô da cidade:

 O sistema da máquina é super fácil , não tem errada, até porque, o melhor de Portugal… É que está tudo em Português… kkkkkkkkkkkkk… Vamos combinar, faz toda a diferença!!!!

Na tela inicial, para adquirir o CARTÃO, basta clicar na opção indicada:

 O cartão custa 0,50 centavos de Euro e, na tela seguinte, você seleciona quantos cartões quer adquirir:

Na terceira tela, você seleciona os valores a serem carregados no seu cartão:

Na minha opinião, para quem vai bater Lisboa de canto a canto, indo e voltando de tudo quanto é jeito (autocarro, metro e eléctrico), a melhor opção, sem dúvida, é o bilhete 24h, que custa 3,95 Euros. O melhor é que ele dura por 24 horas mesmo e não por dia, como acontece em Paris. Se você compra-lo, por exemplo, às 13h de hoje, ele vale até as 13h de amanhã e, nesse período, você anda nos transportes já citados de forma ilimitada. BOM “DÊMAIS”!! Nesta opção, Carris/Metro 24h, ao carregar, você ainda pode optar pelo número de viagens, ou seja, de títulos 24 horas a serem creditados no cartão. Assim 1 viagem = 24; 2 viagens = 48 horas e por aí vai:

Para pagamento, a máquina aceita tanto moedas quanto cédulas de até 20 Euros:

 O troco e o recibo saem por uma abertura logo abaixo do monitor (confira na primeira foto).

Para recarregar seu CARTÃO VIVA, basta inseri-lo na opção do centro, em verde, onde está indicado “CARTÕES” (foto acima), e seguir as instruções da máquina (já mostradas nas fotos anteriores).

Para entrar e sair do metrô, não precisa enfiar o cartão em nada… rs rs… Basta passar no sensor:

E nos autocarros e eléctricos basta passar seu cartão no pequeno sensor que fica logo na entrada do veículo. O da foto abaixo é o de Porto, mas  tá valendo… rs rs, pois é bem parecido com o de Lisboa… Esqueci de tirar foto 😦  

O cartão VIVA também vale no Elevador da Glória. No Elevador de Santa Justa, você passa o cartão e paga apenas a metade do bilhete, ou seja, 1,50 Euro (inteira = 3 Euros).

Observação importante: Sem o cartão, ou com o cartão descarregado, você pode comprar o bilhete, avulso, no próprio transporte (ônibus ou bonde) e, só para comparar, uma viagem de autocarro (ônibus) custa 1,50 Euro e os eléctricos (bondes) retrô  (os antiguinhos bonitinhos… linhas 12 e 28) custam 2,50 Euros. Note como o passe VIVA 24h sai bem mais em conta: por 3,95 Euros você anda em tudo, sobe e desce, desce e sobe, quantas vezes quiser, durante as 24 horas… #ficaadica total…  rs rs.

Bilhete avulso para uma única viagem, para quem não possui o CARTÃO VIVA VIAGEM.

 
Mais informações, nos sites Carris.PT  e Metro de Lisboa .
 
 

Clube de Fado – LISBOA.

1 maio

Nas minhas pesquisas turísticas antes da viagem, joguei no google: “bacalhau em Lisboa”. Saiu, claro, uma lista enoooorme. Fucei e fucei até achar o que estava procurando: uma comida típica em um restaurante típico, onde típico, para mim, é igual: uma ruazinha estreita, em um pequeno prédio estreito e antigo, preferencialmente, em um dos bairros mais pitorescos de Lisboa, Mouraria/Alfama.

Pronto… Ao clicar no CLUBE DE FADO, saciei minhas expectativas de destinos culinários para levar na bagagem.

O restaurante, localizado na rua da lateral direita da Sé, Rua São João da Praça, é realmente tudo o que promete em seu site, exceto no que toca ao Bacalhau com Natas que, ao chegar lá, fui informada que não integra a ementa (cardápio) da casa. Mas  isso não foi problema diante das outras opções igualmente tentadoras.

Saímos do hotel de táxi (6,80 Euros o percurso Holiday Inn Continental – Alfama), por volta das 22:30h da quarta-feira (20/04/2011). Embora fosse meio de semana, como não fizemos reserva, quase não encontramos mesa disponível. Mas, os garçons, muito simpáticos, conseguiram uma vaga para nós.

Ficamos no pequeno salão, à direita do salão principal:

Rua São João da Praça - Alfama.

Salão Principal

Entrada do segundo salão.

 A portinha estreita dá para um pequeno rol de entrada, com vista para uma das escadinhas de Alfama, e onde eles exibem, com orgulho, fotos de clientes famosos:

 

De meia em meia hora, apagavam as luzes e um curto show de fado era apresentado.  Em cada apresentação, cantavam  uns três fados, muito bem interpretados em canções cativantes. Tão logo encerravam a curta e bela apresentação, todos voltavam aos pratos, tão entusiasmantes quanto.

Claro que, em nosso tour bacalhoeiro por Portugal, pedimos, obviamente, bacalhau, obviamente divino (rs rs):

Bacalhau suado à Lisboa antiga - 24 Euros.

Eu e minha irmã  nos contentamos com uma entrada de gambas (onde, gambas = camarões) e uma salada de fartos tomates “precióóóóóósos”:

Gambas no alho - 18 Euros.

 

Salada de tomates com queijo - 8,00 Euros.

 A atmosfera é bastante agradável e o atendimento é “top de linha”. Os garçons são bastante atenciosos e prestativos.  Boa parte dos clientes eram turistas, alguns brasileiros e outros europeus, com suas línguas variadas, igual saco de balas sortidas… rs rs… Cada mesa um idioma!!

EMENTA:

Antes de pedir a conta, solicitei ao gentil garçom que nos atendeu que me levasse até o poço moiro que havia visto no site deles, um “poço dos desejos” cravado no salão principal do restaurante.  Engraçado  que o poço fica em meio às mesas e ele, o garçom, com sua prática, passava rapidamente entre elas, como uma pena… Já eu… com minhas perninhas curtas, minha bolsa pesadíssima, cheia de guias, e minha câmera enoooorme, tipo de turista “japa”, parecia um pequeno elefante tentando passar por entre as cadeiras… kkkkkkkkkk… Mas consegui! 🙂

Poço Moiro

Em relação à conta, não foi das mais agradáveis. Além da comida, eles cobram os fados, por pessoa,  couvert e as entradas, aquelas que chegam na mesa com cara de cortesia… Lêdo engano:

4 fados: 30 Euros.

Couvert: 20 Euros.

Entrada involuntária... rs rs... Alguns Euros (que não me lembro agora!)

No total, com os pratos e refrigerantes, nossa conta ficou em 115 Euros (a conta mais cara da viagem). Mas valeu a pena!

Amei o lugar, a comida e o atendimento, por isso, aí está mais um #ficaadica LISBOA.

Para mais informações, clique aqui .

               

LAUTASCO – Lisboa.

29 abr

A primeira vez que estive em Lisboa descobri o Lautasco por acaso. Caminhávamos pelas ruas estreitinhas e deliciosas de Alfama, quando, de repente, me intriguei com um bequinho, Beco do Azinhal, todo decorado com uns “balangodangos” coloridos.

      

Entrei no beco, claro, e me deparei com um pequeno largo, cercado pelos pequenos e antigos prédios residenciais, típicos da Alfama. As mesas do restaurante ocupam todo o largo, à sombra dos prédios.

Já estava achando tudo perfeito, quando, lá me vem o garçom com um quadro de giz na mão. O cardápio! Ou melhor, a “ementa” no português pt. Amei!!!

Nestas circunstâncias, o Lautasco foi parada obrigatória nesta minha segunda  visita a Lisboa. Embora eu, pessoalmente, tenha o conhecido por acaso, este restaurante é tradicionalíssimo na capital lusa e famoso entre os turistas.

É nós no “LAU” (…tasco)!! rs rs

EMENTA (cardápio)

SALÃO

 Além da excelente comida e dos preços razoáveis, comer no Lautasco permite respirar a atmosfera da Lisboa típica, entre uma garfada e outra observando as janelas  e varais dos moradores do meio que largo, meio que beco.

Close na cueca… kkkkkkk

 E, de quando em quando, um deles aparece, em típica atitude cotidiana, como uma senhora que desceu de seu apartamento para pedir algum ingrediente emprestado no restaurante… rs rs… Pelo visto, deu falta do item enquanto fazia o almoço, pois desceu de avental e com as mãos sujas de farinha (não tirei foto, pois tive receio de ser inconveniente).

Lendo a “ementa”, vi que a “sugestão da casa” era CATAPLANA… sem nenhum google por perto para matar minha curiosidade (rs rs), perguntei ao garçom o que era cataplana? Ele, prontamente, respondeu: “Ah! É CALDEIROADA!”… ÃÃÃÃ??… Pausa para minha “cara de tacho”…. rs rs… Tipo assim… Não tenho a menor noção do que é “caldeiroada”, mas não dava para debater o idioma no pedido do almoço… rs rs.

Peculiaridades à parte, vamos aos pratos:

Entradas

Esse queijinho (fatiado e amarelo no canto esquerdo) é tuuudo!!

Sardinhas na cebola.

 

Prato principal

Bacalhau assado – 13,90 Euros.

Este foi o primeiro bacalhau que minha mãe comeu em Portugal e achou, simplesmente, D-I-V-I-N-O!! O sabor é leve e a textura é de uma posta alta e fresca, macia e salgada no ponto, finalizado com o sabor das batatas. Além do bacalhau, ainda pedimos omelete e uma salada de tomates:

Ometele – 7,90 Euros.

Salada de tomates – 5,90 Euros.

A omelete é muito saborosa e as entradas são “mui” preciosas, mas, como diz minha irmã: alô! Atenção! As entradas são servidas involuntariamente. Tão logo você senta, eles já vão trazendo e, embora você não tenha pedido, mas, certamente, tenha comido, achando tudo maravilhoso, os itens que consumir  vêm na sua continha, ok?

Ah!! Sim! E a nossa sobremesa… Um “mimo”:

Arroz doce – 2,90 Euros.

Ementa de sobremesas.

 Como chegar: Metrô: Estação Terreiro do Paço. Nesta estação, saia pela Rua do Infante, saída oposta à Praça da Comércio. Atravesse a Rua do Infante e o estacionamento do Campo das Cebolas, entre esta rua e a Rua da Alfândega, bem em frente à Casa dos Bicos. Prossiga na Rua da Alfandega, à direita, até o Largo Chafariz de Dentro, em frente ao Museu do Fado: 

No Largo Chafariz de Dentro, de costas para o Museu, à sua esquerda está estreita entrada da Rua São Pedro e, no início desta rua, à direita, está o Beco do Azinhal:

Ligando para o Brasil – PORTUGAL

28 abr

Já li pela internet vários comentários sobre as vantagens de comprar, em Portugal, planos de celular locais – tanto pela TMN como pela Vodafone.  Ok!!! Bacana, descolado, “iphonizado” e super antenado… Mas… Para a maioria dos casos, um simples “cartãozator telefonator” (tabajara… rs)  resolve todas suas questões telefônicas.

Em qualquer banca de jornal que você chegar em Portugal e pedir um cartão telefônico, tão logo percebam seu sotaque verde e amarelo, perguntarão: “é para o Brasil?” e te apresentarão este cartão:

É super fácil usar seguindo estas instruções do verso. Para visualizar o número do cartão, basta raspar a tarja que o recobre. Você pode ligar de qualquer telefone público e até do quarto do hotel (mas, fique atento! No hotel cobra-se uma taxa por cada ligação efetuada).

O cartão custa 5 Euros, com crédito de igual valor. Também é econômico e, só para ter uma noção, a primeira ligação que fizemos durou pouco mais de 3 minutos e gastamos apenas 0,35 centavos do crédito.

O problema é que este só liga para telefone fixo. Então, em nossas caminhadas por Lisboa, em uma das saídas da estação de metrô Marquês de Pombal, minha irmã se deparou com um cartão telefônico com Ivete Sangalo estampada nele… Aí, já viu… Fã abobalhada de Ivete, ela correu para a banca e voltou com o cartão na mão, com a informação de que o “da Ivete” liga para celular… rs rs rs.

… E liga mesmo! No mesmo valor e no mesmo esquema do primeiro cartão mostrado, faz ligações tanto para móvel como para fixo e chega a realizar até 5 ligações DDI curtas (entre 2 e 3 minutos) para celulares.

Outra opção é  ligar a cobrar para o Brasil, via Embratel. Em cada país, a Embratel tem um código específico para este tipo de ligação.

Em Portugal, você deve discar: 800 800 550  e, em seguida, uma gravação fornecerá as instruções para a realização da sua chamada.

Para todos os códigos Embratel, clique aqui .

Ah… E só para ilustrar como minha irmã é doente por Ivete Sangalo:

Me fez vasculhar as imediações do Hotel só para tirar esta foto!!! rs rs rs

Surtando total II – O confronto final (PORTUGAL)

27 abr

E AGORA???

Como enfiar nos 2 volumes da franquia de bagagem o resultado consumista de quatro muambeiros baianos após  uma semana em Portugal ??? kkkkkkkk

Simples assim:

11 malas: 08 de porão (2 volumes por pessoa),  três de mão, alguns saquinhos e demais bugigangas espalhadas nas bolsas, além de algumas rezas para Santo Expedito das “Malas” Impossíveis para que nos livre de todo mal da Receita Federal (kkkkk… brincadeira, viu??? Surtados, mas lícitos!!!)

Lembrando que: NENHUM LÍQUIDO com mais de 100 ml na bagagem de mão, ok??? Vi várias pessoas se desfazendo de litros de vinho, shampoos e azeites no raio x por terem se passado neste detalhe. Acho uma perda irreparável ter que largar seus líquidos preciosos na esteira de verificação. Para evitar qualquer transtorno, coloque tudo na bagagem de porão e regresse feliz!!!! 🙂

A Vida Portuguesa – LISBOA

26 abr

 Vejam como tudo se encaixa na vida de turista… Fizemos o passeio para Sintra/Cascais na quinta-feira (21/04/11). No ônibus, conhecemos a Rita, uma paulista super bacana que nos deu várias dicas legais de Lisboa, notadamente, sobre compras. Entre estas dicas, a Rita nos falou de uma loja fantástica, localizada na Baixa-Chiado: A Vida Portuguesa.

Fiquei eufórica com a descrição que a Rita fez do lugar: uma loja típica portuguesa que vende produtos antigos, genuinamente portugueses, em suas embalagens originais.

Não deu outra, por volta das 19h, o ônibus da excursão nos deixou na Marquês de Pombal. Saímos correndo para o metrô para chegar a tempo, já que o comércio fecha às 20h. E a Rita nos apoiando: “corram, meninas, que dá tempo!!”… rs rs rs… A Rita também foi um achado brasileiro em pleno nosso tour lusitanto!!!!

Pegamos o metrô e descemos na Estação Baixa-Chiado. Pegamos a saída Largo do Chiado/ Rua da Misericórdia, oposta à saída para a Rua do Crucifixo. Ao subir os três lances de escadas rolantes, chegamos na escadaria final que já sai no Largo onde está localizada a famosa Cafeteria Brasileira. Descendo o largo um pouquinho,  na segunda rua à direita, Rua Anchieta, está a loja.

A Rua Anchieta é uma rua curtinha e de pouco movimento. A Vida Portuguesa fica em um prédio antigo e rústico, no nº 11:

 A loja é tudo o que a Rita havia falado: um lugar retrô, com uma atmosfera mágica! Os produtos são de uma delicadeza cativante e cada um deles é exposto com pequenos cartazes que explicam sua origem e sua história:

Perfumaria, livros, brinquedos, utensílios domésticos, culinária. Tudo o que você pensar e que compunha o cotidiano português, revelado em produtos datados do século XIX e início do século XX:

Vale muuuuito a pena conhecer e, na minha opinião, é uma das lojas mais incríveis de Lisboa. E, o melhor de tudo, exatamente como a Rita já havia nos explicado, eles também mantém uma loja on-line , onde você também pode adquirir seus produtos.   

Eu, claro, comprei vários “negocinhos”… rs rs rs… Sabonetinhos fofos, sardinhas de chocolate e, pra fechar com chave de ouro, ainda encontrei um livreto que fala dos produtos vendidos na loja… Eu… Estudante de Publicidade… Surtei com isso!!!! (Só pra variar… Surtar em Portugal!!! kkkkk)

Sardinha de chocolate - 4,90 Euros.

Sabonete Claus Porto Melodia (miniatura) - 3,60 Euros.

Sabonete Claus Porto Favorito (miniatura) - 3,60 Euros.

Livreto sobre os produtos - 2,00 Euros.

Eu e meu pai descansando na porta da loja... Não tem preço (rs rs).

E aí está uma foto nossa com a Rita, a responsável por essa super dica de compras lisboetas culturalmente corretas!!!! kkkkkkkkkkkkkk

A Rita entre as Anna's (minha irmã e eu), em Cascais.

Então, #ficaadica by Rita:

EMBALAGEM

E, só pra finalizar, um último pitaco, super quente, da Rita: o site Lisbon Lux , um guia de Lisboa com altas dicas sobre a cidade. A Rita é demais, viu??? 🙂

Você já chupou um rebuçado?? PORTUGAL

26 abr

Sem correr o risco de ser inconveniente, eu te garanto que sim!!! rs rs

Pois é, eu também não sabia que há anos chupo rebuçado kkkkkkkkk

Entramos em  uma lojinha típica portuguesa, a Pérola do Rossio, localizada na Praça do Rossio, em Lisboa. Na “montra” (vitrine) vi várias e lindas embalagens com BALAS de todas as espécies. Fiquei encantada e, dessa forma, virei para o dono da loja, um simpático português de vasto bigode que estava no balcão, e disse: “Eu vou levar essas balas aqui”. Ele, bem sério, retrucou: “a senhora tem porte de arma?”. Não entendi meeeesmo a pergunta, mas, de pronto, respondi: “tenho” (sou policial! Acho que havia esquecido de comentar esse pequeno detalhe sobre minha pequena pessoa). Ele soltou uma gargalhada e, brincando, me informou que BALA em PORTUGAL tem sentido apenas de MUNIÇÃO. A GULOSEIMA, o DOCE,  lá é chamado de REBUÇADO. Por isso, para comprar BALAS em Portugal, só mesmo com porte de arma… kkkkkkkkkkk

Os Rebuçados da Régua são típicos de Portugal e levam esse nome porque são originários da localidade de Peso da Régua, ao norte de Portugal, na região do Douro.  Assim como as balas (rebuçados), as rebuçadeiras, mulheres que fazem e vendem os rebuçados pela pequena cidade, também são tradicionais e a receita passa de geração em geração, preservando a tradição e a história do lugar.