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London Eye – o ponto alto de LONDRES.

22 jul

A LONDON EYE, como era de se esperar – no quesito “estrutura gigante com uma vista incrível” –  está para Londres como a Torre Eiffel está para Paris. Até aí, básico! Mas básicas também são as filas igualmente gigantes e, no caso da Torre, eternas e/ou estáticas, no final das contas, inviáveis.

Depois de correr no site oficial da Torre e tomar um tapa na cara e um pé na bunda… Em outras palavras, constatar, tragicamente, que, ao consultar o site em ABRIL, só havia bilhetes disponíveis para o final de junho –  e nós estaríamos lá em MAIO –  fui correndo procurar bilhetes da London Eye para não acabar tomando o mesmo game over no outro lado do Canal da Mancha.

Como tínhamos apenas dois dias em Londres, perder tempo em filas estava totalmente descartado. Por essa razão, decidi não arriscar, deixando para comprar os bilhetes por lá, e acabei buscando sites onde fosse possível comprar os bilhetes antecipadamente. De cara, simpatizei com o Londres Bilhetes:

Achei o site simples e intuitivo e os valores oferecidos estavam dentro da faixa de preços que havia pesquisado. Londres é uma cidade cara e ponto. Assim, não me assustei taaanto com os 23.90 Euros por pessoa.

Ao concluir a compra, você recebe o voucher com o número da reserva no e-mail cadastrado. Pronto! Esse voucher deverá ser impresso e apresentado no balcão indicado pelo próprio site, onde serão retirados os bilhetes:

Já em Londres, aos pés da London Eye, é fácil encontrar o Ticket Hall/Ticket Office.  Ele fica pouco antes da fila que dá acesso à roda gigante, no County Hall:

County Hall – acesso a London Eye

Neste ponto, basta caminhar até a London Eye e, pouco antes do acesso às cápsulas, ao lado direito, está o Ticket Office:

Para chegar a London Eye, por sua vez, também não é nada complicado. Tomando como referência o icônico Big Ben, à margem do Rio Tâmisa, a London Eye está na margem oposta, assim como o Big Ben, coladinha na Westminster Bridge:

Assim que entramos no Ticket Office, apresentamos o voucher ao primeiro funcionário que encontramos e ele, educadamente, me acompanhou até o balcão para a troca de bilhetes.  O balcão indicado no site – “Pre-paid Ticket desk/Priority Ticket Desk” – é o último no hall de venda de bilhetes (na direção indicada pela seta da esquerda, conforme aparece na foto abaixo):

 Havia uma fila razoável, de pouco mais de 20 pessoas. Ainda assim, infinitamente menor que a fila para aqueles que não tinham reservas:

Fila dos SEM reserva – London Eye

Mas aí vai uma informação interessante sobre Londres: o atendimento é desenrolado, objetivo e eficiente, o que, por fim, resulta em filas rápidas. Apresentando o número de reserva, em  questão de segundos o funcionário já nos entregou os quatro tickets reservados:

A fila para entrar nas cápsulas da roda gigante também não assusta é bem rapidinha, já que as cápsulas não param e os visitantes desembarcam e embarcam rapidamente:

Uma vez na cápsula, é só se deliciar com a vista…

E, sempre que desejar, é possível localizar e identificar pontos relevantes da cidade através de tablets instalados nas cápsulas.

Por £1,00 também é possível comprar um guia visual que retrata a vista da London Eye. Comprei, claro! Lá me serviu de informação… Aqui, de souvenir!

TAMBÉM É POSSÍVEL ADQUIRIR BILHETES NO SITE OFICIAL DA LONDON EYE: http://www.londoneye.com/

Além de uma variedade maior de bilhetes – que diferem pelas condições de uso – o site ainda oferece promoções para determinados períodos do ano, o que pode deixar o bilhete mais em conta. Só atente para o fato de que no site da London Eye os valores indicados estão em Libras e no Londres Bilhetes em Euros, o que, a depender do câmbio, pode  resultar em uma diferença considerável.

HORÁRIOS de FUNCIONAMENTO:

A LONDON EYE abre diariamente, mas os horários de funcionamento variam de acordo com as estações (Verão/Inverno). Para saber todos os detalhes, inclusive os horários diferenciados em feriados, clique aqui. Vale lembrar que no dia 25 de dezembro a roda gigante NÃO funciona. Confira tudo, tin-tin por tin-tin, no site oficial da London Eye.

NO MAIS…

– A London Eye foi concebida para comemorar o milênio. Possui 135 metros de altura e 32 cápsulas, que acomadam, confortavelmente, 25 pessoas. Uma volta completa leva cerca de 30 minutos.

– Na chegada ou na saída, vale uma pausa no café do County Hall para saborear um waffle caramelizado, coberto com chantilly e morangos… A cara de Londres! 🙂 (No County Hall, prepare-se para pagar £5,00. Por outros cantos da cidade, é possível comer o mesmo waffle até £2,00 mais em conta)

Metrô: Waterloo/ Westminster/ Charing Cross.

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Uma rua chamada Portobello Road – Notting Hill – LONDRES

1 jul

Certo. Confesso! Eu assisti a  “Um lugar chamado Notting Hill” e fiquei com esse lugar na cabeça, planejando um dia estar por ali (mais alguém comigo?)

 Assim, previsivelmente, na minha única manhã de sábado em Londres, despenquei para Notting Hill Gate.

 Na verdade, o que todo o fluxo turístico busca em Notting Hill  está em Portobello Road, a longa rua onde, de segunda a sábado, floresce um animado e variado mercado, o famoso e centenário Portobello Road Market.

Ocorre que, ao descer em Notting Hill Gate (a estação de metrô), você ainda percorre algumas quadras até alcançar a Portobello Road. Confira no mapa:

Início da Portobello Road – esquina com Pembridge Road – Notting Hill

Nesse trajeto, prepare-se: respire fundo e siga firme, pois, caso contrário, boa parte das suas libras já ficam por ali, nas inúmeras lojinhas de souvenires, roupas e uma infinidade de itens que enchem os olhos e esvaziam os bolsos.

Entre uma loja e outra, ainda é possível ir admirando a arquitetura geminada e colorida, característica de Notting Hill.

Mas, eis que passado o primeiro round de  tentações, chega-se a Portobello Road e aí então começa a sequência de quarteirões cheios de curiosidades.

E, de quebra, artistas de ruas, o que, em Londres, implica dizer música da melhor qualidade.

O mercado está setorialmente organizado, cada setor por quarteirão. Assim, as antiguidades e bugigangas, distribuídas em lojas e barraquinhas, se espalham a partir da esquina da Portobello Road com a Chepstow Villas até a esquina da Portobello com a Elgin Crescent (as setas indicam o trecho):

São dois quarteirões de pura nostalgia e “zóinhos” curiosos como os meus não sabem nem pra onde olhar diante de tantas cores, formas, balangandãs, miudezas e lá vai – bric-a-brac. De coisinhas possíveis a peças raras e caras, tudo ao gosto do freguês.

Ainda no setor de antiguidades, atravessando de um quarteirão para o outro, bem na esquina da Portobello com a Westbourne Grove, uma pausa na ALLSAINTS SPITALFIELDS, uma rede de loja de roupas, cuja decoração – paredes revestidas com máquinas de costura antigas –  já faz valer a visita:

O terceiro quarteirão, que se estende da esquina com a Elgin Crescent até a esquina seguinte, com a Blenheim Crescent, é o mais envolvente. Isto porque, a gente se sente local de verdade quando sai pela rua saboreando comida de barraca. Pois então, eis o quarteirão da street food (as setas indicam o trecho):

 Barracas de frutas, legumes, pães… um corredor de inúmeros itens reluzentes e apetitosos.

Bruschetta ❤ ❤

 Cupcakes e brownies e croissants:

Bolinhos e wraps e tortas:

Nós acabamos laçados por uma “box” de camarões  quentinhos e crocantes, recém saídos do frigideira:

Box – Camarões – 5 Libras

E minha irmã, como sempre, se virou com uma fatia de pizza. A 1 libra era, realmente, irresistível:

THE TRAVEL BOOK Co.

No final deste quarteirão, virando à direita na esquina com Blenheim Crescent, está  o que, para mim, era o ponto alto do passeio (confira a localização aqui):

The Travel Book Co., a livraria de Will (Hugh Grant) em ‘Um lugar chamado Notting Hill’ foi inspirada na ‘The Travel Bookshop’, livraria que funcionou de 1981 a 2011 na Blenheim Crescent, n° 13-15. Hoje, no endereço, está  ‘The Notting Hill Bookshop’,  uma graça de livraria ❤ disputada pelos turistas.

No embalo, comprinhas para a estante 😉

Portobello Road – £13/ Lost London – £20/ Sacola de Pano – £4,00

E, na saída, pausa para foto… Clichê? Eu e mais duzentas pessoas que esperavam na fila para capturar esse ângulo:

– A observação pertinente do querido leitor @GuilaDidier é que a loja que serviu de fato como locação para livraria  no  filme  fica no número 142 da Portobello Road (aquela que aparece na primeira foto deste post). Para desvendar mais sobre o filme no bairro, há um interessante roteiro para as locações em golondon.about.com  😉

Do outro lado da rua, quase em frente à livraria, está outra livraria com uma proposta pertinente, a Books for Cooks, especializada em culinária. Além de livros apetitosos, o ambiente ainda conta com um café  e cozinha experimental. Vale xeretar 😉

A partir daí, caso ainda tenha ânimo e libras, você pode seguir pela Portobello Road, até o encontro com  Westway (o viaduto), onde o mercado prossegue com barracas e lojas de roupas e acessórios.

Para voltar, sem precisar fazer todo o caminho de volta, como João e Maria, é só seguir em frente até a estação de metrô Ladbroke Grove:

Nós voltamos da livraria – Notting Hill Bookshop –  e fizemos todo o percurso de volta para chegar ao ponto de partida – Notting Hill Gate. Aí vai a dica. Aos sábados, após às 10h, Notting Hill vira um inferninho, com uma avalanche de gente se espremendo pelas ruas.  Resultado, ao voltar, às 12h, a estação de metrô parecia um  formigueiro e havia fila para pegar a fila:

No sábado, a dica é chegar cedo para curtir o mercado no comecinho e com pouco movimento. De outra forma, você só se cansa, se estressa e  não aproveita o bairro com tranquilidade que esse passeio merece. Outra possibilidade, é escolher outro dia da semana.

RESUMINDO…

Uma rua chamada Portobello Road

Um Bairro chamado Notting Hill

Uma Feira  chamada Portobello Market (de segunda a sábado – manhã e tarde/ Qui- até às 13h/Não acontece aos domingos)

Uma Livraria chamada Notting Hill Bookshop (The Travel Book Co) – em Bleinheim Crescent, próximo à esquina com Portobello Road.

METRÔ – Uma estação  chamada Notting Hill Gate – para chegar

                     – Uma estação chamada Ladbroke Grove – para voltar

Roteiro completo – Notting Hill Gate a Ladbroke Grove

– Todas as informações constantes neste post, inclusive valores e horários, referem-se a maio de 2012.

Simples assim! 😉

Londres é uma cidade agitada,  lotada, mas ágil. Para evitar filas e aproveitar ao máximo seu tempo de viagem, a dica é embarcar  já com os ingressosna mala. Confira algumas opções:

LONDON EYE

MADAME TUSSAUDS

TORRE DE LONDRES

– LONDON PASS COM TRANSPORTE

– SHAKESPEARE GLOBE

TOUR PELO ESTÁDIO CHELSEA

TOUR NOTURNO- LONDRES ILUMINADA

Todos os serviços e passeios em Londres disponíveis no TicketBar aqui.

TicketBar é parceiro do MissCheck-in desde abril de 2015

Comfort Inn Buckingham Palace Road – LONDRES

25 jun

Escolher hotel em Londres não é uma tarefa fácil, sobretudo em razão dos preços. No meu caso, após bater de porta em porta nos sites de hotéis, acabei cedendo, sem muita confiança, ao BUCKINGHAM PALACE COMFORT INN.  O preço, associado a um punhado de comentários positivos, levaram-me a fechar a reserva através do site DECOLAR.

Pela primeira vez fechava hospedagem de viagem internacional pela internet. Tenso! Mas não tinha opção.

A DIÁRIA

Três diárias, sem café da manhã, em quarto quádruplo saíram por R$ 1205,00, no câmbio do dia. Algo em torno de R$ 300,00 por pessoa. No nosso caso, um achado, já que fechamos a reserva três meses antes da viagem.

Chegando no hotel, bastou apresentar o voucher enviado por e-mail pelo site. Tudo certo! Reserva ok! Alívio! Morri de medo de acabar num pepino e ter que ir dormir embaixo da London Bridge (o que não deixaria de ser um luxo). Pagamos o valor total no ato do check-in (condição de pagamento da reserva).

O HOTEL

Muito fofo! Sério. Uma grata e aliviante surpresa. Um prédio pequeno, muito charmosinho, com instalações simples, mas bem arrumadas, funcionais e aconchegantes.

Recepção 24 horas

O café da manhã, bastante resumido, ia direto ao ponto: pães, frios e bebidas básicas. Ultra básico. Pagando 6 libras por pessoa, preferimos comer pela rua, nossa modalidade de alimentação preferida em Londres.

O QUARTO

Pode crer! Só ao abrir a porta  é que pude respirar definitivamente aliviada. O quarto, que é a única coisa que de fato interessa para quem não viajou no estilo resort de ser, era um primor de habitação.

Espaçoso, confortável, limpo, bem arrumado, decoração agradável… Até parecem elogios comprados, mas é apenas reflexo do meu sincero alívio de não ter escolhido, via web, uma espelunca.

O banheiro pequeno, mas novo e muito limpo:

E as instalações do quarto muito funcionais, deixando claro o estilo DIY (do it yourself, em nossas palavras, “faça você mesmo”) de Londres. O quarto era equipado com uma coffee/tea maker (no popular, uma jarrinha que aquece a água para o preparo de chá ou café instantâneo):

Outro exemplo? O quarto tinha internet wifi e quando já ia pegando o telefone para saber a senha, notem onde eles já deixaram anotado para que você nem se dê ao trabalho de falar com a recepção:

kkkkk… Gostei! Confortavelmente prático. 😉

A LOCALIZAÇÃO

Por mais que buscasse nos guias, mapas  e na googlenet, não conseguia me certificar se a localização era bacana. A esquina da Hugh Street com a St. Georges Drive, localização exata do hotel, sempre aparecia no canto do mapa, dando aquela impressão de periferia:

Mas todo mundo elogiava a localização. Uma vez em London City, batendo perna pela vizinhança é que se percebe que a localização, de fato, é o arremate do hotel. Observe o mapa agora em um ângulo mais aberto:

Ao lado do hotel, na esquina da St. Georges Drive com a Buckingham Palace Road,  há um shopping, Colonnades Shopping Center. Atravessando a rua, no quarteirão seguinte, outro shopping, o Victoria Place Shopping Center.

O Palácio e os Jardins de Buckingham ficam a algumas quadras e, seguindo pela Victoria Street, em uma caminhada de vinte minutos, chega-se a Abadia de Westminster e, na sequência, ao Big Ben, já coladinho no Rio Tâmisa.

Na direção oposta, é possível ir caminhando ao Hyde Park e à Harrods. Enfim, o hotel está no miolinho londrino entre o Thames River (Rio Tâmisa) e o Hyde Park e, de quebra, a uma quadra da Estação de Trem Victoria, facilitando o acesso a pontos mais distantes da cidade.

PONTOS RELEVANTES:

– A voltagem de Londres é 220V e as tomadas são  totalmente fora do nosso padrão.

Ou seja, LEVE O ADAPTADOR DE TOMADAS. Já falamos dele neste post. Mas caso tenha esquecido o seu, compre por lá mesmo, na Boots, por exemplo (Boots é uma rede pancada de farmácias do Reino Unido, onde você encontra de tudo).

– O hotel, como já disse, tem conforto na medida do que é necessário.  Não há ninguém para levar suas malas. Prepare-se para seguir com sua bagagem, escada acima ou abaixo, por sua conta. Na saída, pedi que chamassem um táxi e o funcionário da recepção, em bom inglês, disse que bastava eu ir para o outro lado da rua e acenar com a mão.. kkkkkkkkk… A fisgada me pegou  tão de surpresa que nem deu tempo de ficar com cara de tacho.

– O nosso quarto ficava no subsolo, seguindo o padrão típico dos prédios londrinos. Assim, a janela ficava abaixo do nível da rua. Não nos incomodou, mas caso te incomode, faça essa ressalva no ato da reserva.

– Tanto no Booking como no Decolar  li comentários de hóspedes reclamando do barulho das escadas e do trem, já que o hotel está bem ao lado de uma linha férrea. Realmente, tanto um como outro, de quando em quando,  fazem barulho, mas nada que tornasse nossa estada desconfortável. Mas esta foi a nossa opinião.

– Pelos sites, também vi alguns clientes reclamando do tamanho dos quartos. Nesse quesito, só posso falar do que nos foi ofertado e, como já disse, ficamos, os quatro, bastante satisfeitos com a nossa habitação, o que, por outro lado, não implica dizer que todos os quartos do hotel são satisfatoriamente espaçosos.

– A internet wifi é ótima e o coffee/tea maker é providencial para acalentar as frias noites londrinas.

– Só para não confudir, vale dizer que pela vizinhança há outros hotéis, inclusive Comfort Inn, como é o caso  da Comfort Inn Victoria, que fica na outra ponta do quarteirão, esquina da Hugh Street com Belgrave Road (confira no mapa).

RESUMINDO

Hotel: Comfort Inn Buckingham Palace

Endereço: 10, St Georges Drive, Pimlico, Londres.

Site: http://www.comfortinnbuckinghampalacerd.co.uk/

 

Você pode otimizar sua viagem, sem perder longos períodos em filas intermináveis. E a melhor forma de driblar as filas  é embarcar  já com os ingressos para os passeios na mala 😉 Confira algumas opções:

LONDON EYE

MADAME TUSSAUDS

TORRE DE LONDRES

– LONDON PASS COM TRANSPORTE

– SHAKESPEARE GLOBE

TOUR PELO ESTÁDIO CHELSEA

TOUR NOTURNO- LONDRES ILUMINADA

Todos os serviços e passeios em Londres disponíveis no TicketBar aqui.

TicketBar é parceiro do MissCheck-in desde abril de 2015

 

Loving London

18 maio

Londres em Família! 🙂

… Dreams come true!!! 😉