________________________________
– Mendoza é a capital da província argentina de mesmo nome, localizada a leste dos Andes, aos pés da Cordilheira.
– Está a 340 km de Santiago do Chile; 1050 km de Buenos Aires e 659 km de Córdoba. Confira outras distâncias da capital para pontos da região:
_____________________________________
– Partindo do Brasil, a Tam tem voos para a Mendoza e a Gol passa a voar para lá a partir de julho de 2015.
– A Aerolíneas Argentinas também é uma opção, maaaaas… < Nós tentamos viajar pela Aerolíneas em um voo de Mendoza para Cordoba. Para tanto, entrei no site Skyscanner que me levou ao Atrapalo.com, onde encontrei as passagens pela Aerolíneas com preços excelentes. Comprei. 24 horas após a compra o Atrápalo entrou em contato e informou que os valores da minha compra só estavam disponíveis para argentinos. Para estrangeiros seria outro valor, aumentando em 850 pesos nossa compra. Resultado: desisti. Ficou a experiência. Confira todas essas questões sobre comprar passagens e voar em companhias aéreas dos ‘hermanos’ aqui, no post e comentários do Viaje na Viagem e aqui, no Melhores Destinos>
– O transporte rodoviário na Argentina nos pareceu bem eficiente. Várias empresas de ônibus fazem viagens nacionais e internacionais. Você pode verificar os itinerários, horários e comprar sua passagem pela internet através do site TicketOnline.
– Na lateral direita do site aparece uma coluna com as diversas empresas que cobrem os mesmos trechos em diferentes horários. Nós viajamos de Córdoba para Mendoza pela El Rápido e de Mendoza para Córdoba pela Cata (confira na coluna indicada)
_______________________________
– Mendoza é uma cidade fácil de compreender. Suas praças principais estão dispostas como o número cinco de um dado (MAPA COMPLETO DA CIDADE AQUI)
– A praça central e principal – Plaza Independencia – é endereço do Museu Municipal de Arte Moderna e do Teatro Independencia (Av. Chile).
– Em frente ao Teatro há um ponto para compras de passagens e bilhetes para os ônibus turísticos que cortam a cidade.
Mais adiante, no centro da praça, há um ponto de aluguel de bicicletas.
Indo em direção ao Calçadão da Sarmiento – Peatonal Sarmiento – estão as fontes e a feirinha de artesanato.
LOCOMOÇÃO
– Fique atento ao caminhar pelas calçadas da cidade. Além das acequias – os canais de irrigação que cortam as ruas – as calçadas, sempre arborizadas, têm aberturas para as árvores. É bom prestar atenção para evitar acidentes, sobretudo aqueles que costumam caminhar com a cara para cima, tentando fotografar tudo < meu caso 😛 >
– Achamos táxi em Mendoza bem em conta. Difícil citar preços em um país que inflação atualiza os valores muito rápido, mas da Rodoviária para nosso hotel, na Av. 25 de Mayo, o táxi ficava entre 35 e 37 pesos. Do centro para o Aeroporto pagamos 77 pesos.
– Andar de ônibus também é uma opção viável, mas para isso é preciso comprar o cartão RED BUS.
– Várias lojinhas na cidade vendem esse cartão e, geralmente, têm a indicação “Red Bus” na entrada.
– NÃO é preciso comprar um cartão por pessoa. Você pode comprar apenas um cartão e abastecer com o número de viagens que vai usar. Para duas pessoas, por exemplo, ao subir no ônibus basta passar o cartão duas vezes na máquina (parece óbvio, mas muita gente acaba comprando dois cartões desnecessariamente)
< Em maio de 2015, uma passagem de coletivo estava custando 4 pesos, inclusive para Maipú, onde ficam as vinícolas. Já para o Aeroporto custava 5 pesos. O cartão Red Bus custava 10 pesos >
– Os ônibus coletivos para Maipú, números 171,172 e 173, saem da Rua La Rioja, no trecho entre as ruas Garibaldi e Catamarca.
– O ônibus para o Aeroporto é linha 6, número 63, e você pode pegar na Rua Salta, no trecho entre as ruas Catamarca e Buenos Aires.
COMÉRCIO e a SIESTA
– Mendoza tem a peculiaridade da siesta, período da tarde em que o comércio fica fechado. Por conta disso, praticamente todo o comércio abre pela manhã, fecha pela tarde e retomam as atividades, geralmente, entre as 17 e 21h.
– A exceção fica, no geral, para as grandes redes de supermercados, como o Carrefour, shoppings e alguns restaurantes, que funcionam em horário corrido.
ATENÇÃO
– A cidade parece segura, mas, sobretudo nas ruas mais afastadas do centro, com menos movimento, fomos aconselhados por alguns mendocinos a guardar a câmera fotográfica e segurar bem a bolsa. Eles relatam não apenas furtos, mas também roubos com arma de fogo contra turistas. Triste, mas necessário ter a informação para ficar alerta.
AVENIDA LAS HERAS
– É uma das principais ruas comerciais da cidade. Um ótimo lugar para fazer comprinhas de viagem, pois nela concentram-se várias lojas de souvenires, artesanato, couro, vinhos, chocolates e os deliciosos alfajores.
– Pelas Las Heras se espalham várias agências de viagem, vendendo pacotes para várias atrações da cidade e região, e restaurantes.
– Nós gostamos muito da experiência de almoçar no Mercado Central, localizado na Av. Las Heras, bem próximo à esquina com a Rua Patricias Mendocinas. Variedade de comidas, de pizzas a pescados, e preços mais em conta 😉
– Outra boa dica de compras são os supermercados da rede Carrefour. No trecho da Las Heras que percorremos, nas imediações da esquina da Av. 25 de Mayo (onde ficava nosso hotel), encontramos um Carrefour na esquina com a Rua Patricias Mendocinas e outro, maior, na esquina com Av. Belgrano.
– No Carrefour é possível encontrar boa variedade de vinhos e azeites da região.
– Antes de entrar no supermercado, lembre de deixar seus pertences no guarda-volumes de autoatendimento. É só escolher um disponível, trancar e levar a chave com você.
– Na esquina da Las Heras com a Belgrano (avenida da linha de trem), em frente ao Carrefour, funciona uma feirinha de artesanato – Paseo Municipal de Artesanos.
– A partir da Av. Belgrano, a avenida segue, sentido Parque General San Martin, agora como Av. Juan B Justo.
– Na Av. Juan B Justo, poucos metros depois da Belgrano, caminhando sentido Parque General San Martin, no nº 161, fica o restaurante Anna Bistró, com ótima comida, mas um pouco mais caro. Uma boa opção para quem quer ter uma experiência gastronômica mais arrojada.
No caminho, uns passinhos antes do Anna Bistrô, funciona a charmosa ‘Pastelaria’ Brillat Savarin.
AVENIDA SARMIENTO
A Av. Sarmiento é um dos principais eixos turístico da cidade. Cruza a praça principal – Plaza Independencia – sentido Parque General San Martin e Av. San Martin.
– Seguindo por essa avenida para ir ao Parque San Martin (sentido à esquerda do mapa), você vai dar de cara com os portões de entrada do parque que, por si só, já são uma atração.
– Nesse trecho, a caminho do parque, além de bons restaurantes e charmosos cafés, você também vai encontrar imponentes residências mendocinas.
– Após a Av. Belgrano, que é a avenida da linha de trens, a Av. Sarmiento passa a chamar-se Av. Emilio Civit e segue com esse nome até a entrada do parque.
-Voltando para a Praça Independencia e agora seguindo pela Av. Sarmiento no sentido oposto ao Parque San Martin (à direita do mapa), logo após a praça, a Sarmiento torna-se um calçadão arborizado.
– Além dos inúmeros cafés, pelo calçadão você vai encontrar agências de viagens, lojas de roupas e couro e a Aerolineas Argentinas (nº 82, no trecho entre a Av. 9 de Julio e Av. San Martin), caso tenha interesse em agilizar passagens de avião pela empresa.
AVENIDA SAN MARTIN e CÂMBIO
– Entre outras coisas, a Avenida San Martin concentra algumas casas de câmbio, notadamente no trecho entre o Calçadão da Sarmiento e Rua Lavalle.
Apesar disso, FIQUE ATENTO, o melhor câmbio que encontramos foi o da Câmbio Express, localizada na Rua Espejo, nº 58, paralela ao Calçadão da Sarmiento, no trecho entre a Av. 9 de Julio e Av. San Martin.
– Esse foi nosso melhor câmbio em toda a viagem. Compramos peso na cotação de 3,20 pesos para 1 real, contra a cotação de 3 pesos para 1 real na cidade de Córdoba e 2,80 pesos para 1 real, na Casa de Câmbio Santiago (bem próxima a Câmbio Express, na esquina da Av. San Martin com Catamarca, que nos foi indicada antes da viagem).
< Certamente há cotações melhores, mas estas foram as que tivemos acesso enquanto estivemos por lá e, sem indicações, optamos por não gastar o pouco e precioso tempo da viagem atrás da melhor cotação >
– Atente para o horário de câmbio. Chegamos na Câmbio Express às 10:00 e o sistema de compra/venda de moedas já estava encerrado, divergindo do horário anunciado na entrada.
– Com o sistema fechado, indicaram alguém para comprar nossos ‘reais’, mas pelo mesmo valor oferecido pela casa. Seguimos com a pessoa indicada para um prédio ao lado e fomos parar em umas salinhas no subsolo do prédio, no submundo do câmbio, onde fizemos a troca de moedas.
– O mercado paralelo acabou se tornando uma prática comum na Argentina após as medidas de intervenção do governo no mercado de câmbio. Ficou essa nova experiência para nós < Somos de um tempo que o melhor câmbio era do Banco de la Nación rsrs >
– Nessa região da Av. San Martin, inclusive, várias pessoas te abordam pelas calçadas oferecendo câmbio. Em nove dias não foi possível mergulhar nos meandros das novas práticas cambiais da Argentina e por isso optamos pelas casas oficiais. Mas, para ajudar você a tirar suas dúvidas e suas próprias conclusões sobre o tema, indico esse post, do Viaje na Viagem e esse outro, do 360meridianos.
– O que você só deve usar na total falta de opção é o cartão de crédito. Entre outras questões, o IOF está realmente assustador.
CORDILHEIRA
– Aos pés dos Andes, Mendoza tem paisagens incríveis. Seguindo pela Cordilheira, em direção ao Chile, a Ruta Nacional 7 garante vistas, sem exagero… espetaculares.
– Nosso plano era alugar um carro e seguir pela Ruta 7 por nossa conta, mas os preços altíssimos da diária, mais o valor altíssimo de bloqueio no cartão de crédito e o preço salgado da gasolina… enfim… mudamos de ideia.
– Como alternativa, fizemos o passeio Alta Montaña, pela Empresa El Cristo, arrumada de última hora pelo nosso hotel.
– O passeio custou 470 pesos por pessoa e atendeu as nossas expectativas, até porque, conhecemos pontos que sozinhos de carro, sem conhecer bem a região, não conseguiríamos chegar. É o caso do monumento Cristo Redentor, a 4.200 metros de altitude, cujo acesso se dá por uma estrada de terra com curvas hiper super mega fechadas #tenso 😛
– Nosso objetivo era ir até o Parque Provincial Aconcágua e fazer a trilha até a Laguna de Horcones. O passeio Alta Montaña, entretanto, não leva ao Parque, embora leve a dois mirantes onde, em dias de céu limpo, é possível avistar o pico do Aconcágua.
– A entrada para o Parque Aconcágua é paga e os preços não são simbólicos. Você pode ter mais informações sobre o Parque, inclusive a previsão do tempo (que faz toda a diferença), no site oficial www.aconcagua.mendoza.gov.ar . Confira as tarifas aqui. Algumas rotas no parque precisam de licenças e não estão abertas durante todo o ano. A Laguna de Horcones, entretanto, pode ser visitada durante o ano todo e não requer licença.
___________________________________
– Parte das vinícolas e olivícolas de Mendonza podem ser encontradas na vizinha Maipú, há 16 km do centro da capital, e Luján de Cuyo, ambas na região metropolitana da Grande Mendoza.
– A opção que escolhemos para visitar a região foi alugar bicicletas em Maipú, na Av. Urquiza.
– Para chegar a Maipú, você pode pegar um ônibus coletivo no centro de Mendoza – Linhas 171 (preferencial para as vinícolas),172 e 173 – na Rua La Rioja, no trecho entre as ruas Garibaldi e Catamarca ( em breve, todas as informações detalhadas em um post específico)
– Ocorre que as vinícolas ficam espalhadas e o deslocamento entre elas, além de levar certo tempo, pode ser cansativo. Para quem não quer atividade física e prefere conhecer as vinícolas de maneira mais confortável, vale a dica do serviço BUS VITIVINÍCOLAS, cujo bilhete pode, inclusive, ser comprado pela internet no site www.busvitivinicola.com
– Algumas bodegas exigem reserva.
______________________________
– A voltagem é 220 e as tomadas comportam o modelo de dois pinos redondos. Caso seus aparelhos tenham tomadas no novo padrão de três pinos, você vai precisar de adaptador de tomadas.
– Para ligações telefônicas, há vários ‘locutórios’ pela cidade.
– O código DDI da Argentina é +54. O código de área de Mendoza é 0261.
– Para ligar a cobrar da Argentina para o Brasil disque 0800 999 5500 de qualquer telefone e siga as instruções da Embratel.
_________________________________
– Clique na imagem do mapa para ampliar
– Note que Las Heras, acima do mapa, e Godoy Cruz, abaixo, referem-se a ‘departamentos’ (municípios) vizinhos a capital, que integram a região metropolitana da Grande Mendoza 😉
– Para deixar sua viagem redondinha, confira também:
– Links úteis para sua viagem.
– Acompanhe nossas dicas curtinhas e rapidinhas no Instagram @misscheck
Todas as dicas dessa viagem estão na hashtag #argentinanomiss
As dicas de Córdoba você encontra na hashtag #cordobanomiss
E as dicas de Mendoza na hashtag #mendozanomiss
Maravilhoso
Tomei nota de tudo
Beijos
As Dicas da Anna foram sensacionais. Gostamos e seguimos todas. está de Parabens!
Cristiano,
Muitíssimo obrigada pelo retorno.
Agora quero suas dicas por aqui.
Sua experiência em Mendoza foi incrível 😉
Abraço,
Anna
Olá ! Parabéns pelo site , me esclareceu muitas dúvidas! Vamos agora em Janeiro , 03 pessoas e queremos visitar a Chandon. Estaremos em Mendonza dia 16 a 19 . Esta querendo pegar um taxi preço fixo , uma vez que o ônibus só sai na quarta e sexta para lá ..Vc tem ideia do valor e onde contratamos ? Muito obg!
Otimas dicas, muito util!
Obrigada pelo retorno, André!
Qualquer dúvida, estou por aqui.
Abraço,
Anna
Olá pessoal
Alguém pode atualizar o câmbio paralelo em Mendoza? Dólar e Real. Estou chegando em Mendoza na quarta-feira, passando antes em Santiago e vi a cotação do câmbio lá em Santiago 1 Real = 4,54 ARS, enquanto o câmbio oficial em Mendoza vi que está 1 Real = 4,00 ARS, gostaria de ver se no paralelo está melhor que o oficial de Santiago. Agradeço a colaboração.
Oi, Paulo!
Tudo bem?
Obrigada pelo comentário.
As informações desse post são de maio de 2015.
Como não retornamos à Argentina após isto, não temos informações atualizadas do câmbio.
Mas dá uma olhada no post do Cristiano, que esteve lá um pouco depois. Ele deixou dicas interessantes sobre o câmbio na cidade 😉
https://misscheck-in.com/2015/09/21/mais-dicas-de-mendoza-por-cristiano-rodrigues/
Abraço,
Anna
Paulo, por favor, onde vc viu câmbio em Santiago por 4,54??? Vou para Mendoza e quero trocar no Chile…
Oi Matheus
Eu cambiei na AFEX da rua Agostinas. Tava o real a 208 CLP e o peso a 42 CLP, assim acabou saindo o real a 4.95 ARS. Ficou muito bom, em Mendoza estava 4.80 no paralelo. Para ter idéia do câmbio em Santiago veja os sites cambiossantiago.com ou AFEX. CL, cote sempre na AFEX da Agostinas é a melhor cotação, nas outras lojas eles pagam menos. Boa viagem
Obrigada, Paulo 😉
O site certo é cambiosantiago.cl, tem também o brollano.cl, mas a AFEX (R. Agustinas 1050) tem quase sempre a melhor cotação.
De nada, é um prazer ajudar.
Parabéns pelo post! Foi o mais completo que encontrei!!! Obrigado pelas informações!
Estou indo a Mendoza em feveriro e eu estava meio perdido, mas o seu post está ótimo e acredito que irá a
me ajudar demais.
Só tenho uma dúvida eu estou procurando há alguns dias empresas de turismos que façam o passeio de altas montañas e só tenho achado valores que utrapassam 600 reais, e vc disse que pagou 470 pesos argentinos o que equivale a aproximadamente 80 reais. Gostaria de saber se esse valor que vc citou está correto, e se estiver gostaria de saber qual a empresa que vc contratou.
Abraços, desde já agradeço a ajuda.
Oi Paulo!
Tudo bem?
O valor que pagamos foi esse mesmo, em maio de 2015.
A empresa foi indicada pelo nosso hotel, a El Cristo.
Contei todos os detalhes em um post específico.
Segue o link:
https://misscheck-in.com/2015/09/01/tour-alta-montanha-mendoza-cordilheira/